segunda-feira, 31 de março de 2014

Sir Charithoughts: Pokémon - A Origem - Parte 4

Mais de um mês depois, finalmente trago a parte final dos meus charithoughts do especial Pokémon - A Origem. Além da crítica, também tem umas curiosidades bacanas nas considerações finais que valem a conferida mesmo se você não for muito entusiasta dessa animação.
Pra ler as três partes anteriores, basta clicar aqui, aqui e aqui.
Espero que curtam =D
Abraços o//
Pokémon – A Origem
Parte 4 de 4
Salvamento 4: Charizard 

A primeira vez que eu assisti a Pocket Monsters – The Origin, já passava da meia-noite. Eu comecei bastante empolgado e tal sentimento ia aumentando, mas ao fim do terceiro capítulo – ao qual você já sabe é motivo de desgosto pra mim – eu já estava tinha perdido mais da metade do meu ânimo e o sono começava a bater. Foi então que o quarto salvamento começou e minha reação foi uau! E quando acabou... quando acabou... eu tive que rebobinar (qqqq alguém ainda fala isso?) e rever o final. Era a primeira produção animada de Pokémon que me gerava toda aquela sensação perdida há muito tempo – eu não imaginava que XY ia causar ainda mais uma semana depois – então quando acabou eu voltei e simplesmente tive que assistir ao final outra vez porque simplesmente era foda demais. O lance é que tem tanta, mas tanta coisa bacana pra acontecer/ acontecendo aqui que é uma pena que eles não tenham mesmo feito uma pequena série para Pokémon – A Origem porque definitivamente merecia!

Este capítulo final do especial cobre a última parte da jornada de um Pokémon Trainer. Assim sendo, é a que mais tinha coisa realmente nova pra mostrar! Ao longo dos três primeiros salvamentos, Pocket Monsters – The Origin nos mostrou o começo de uma jornada, suas primeiras capturas e batalhas, os embates com o rival, o desafio ao Team Rocket, a evolução de seus Pokémon... e embora todos esses eventos tenham sido abordados com um diferencial, os fãs já os tinham vistos no anime várias vezes. As únicas coisas realmente novas eram os arcos de Laventer Town e Saffron City.

Mas o conteúdo dessa última parte era algo essencialmente inédito. Enquanto nos jogos, pouquíssimos são aqueles que conseguem obter uma Gym Badge – mesmo que para o jogador seja fácil, a realidade é bem mais complicada quando se é um NPC (personagem não-jogável na sigla em inglês) preso à programação do jogo –, a série idealizada por Takeshi Shudo tornou a obtenção de Insígnias algo tão relativamente mais fácil que nem sequer era necessário batalhar para se ter uma. No anime, Ash ganhou Insígnias por atos de heroísmo e haviam até escolas particulares e cursos especiais que davam Insígnias como certificado. Se ganhar Insígnias é mais fácil para Ash, chegar à Elite continua sendo privilégio de poucos.

Tantos são os Treinadores que conseguem Insígnias que a Liga Pokémon é uma grande competição entre eles e só o vencedor tem o direito de desafiar a Elite dos 4 – e esse pequeno detalhe só foi revelado tipo em Diamond & Pearl, depois de quase dez anos de anime, e isso porque levou quase oito para os quatro membros da Elite 4 original serem apresentados! Some-se a isso o fato de que algumas coisas que são bastante comuns no contexto dos jogos, como pegar um Pokémon lendário, se tornaram grandes tabus no anime. Dessa forma, o quarto salvamento de Pocket Monsters – The Origin é basicamente sobre a quebra desses tabus. Finalmente podemos assistir a um desafio à Elite dos 4 e a luta para pegar um Pokémon lendário sem que isso gere um cataclismo cósmico nuclear intergaláctico, mas temos só 20 minutos.

Os animadores não perdem tempo e já começam com a chegada de Red ao Indigo Plateau! A cena é muito rápida, mas não deixa de ser emocionante. É lindo ver esse lugar tão importante dos jogos finalmente ganhando uma versão animada e a apresentação dos quatro membros da Elite 4 é feita de forma magnífica. Aliás, se tem uma coisa que torna este quarto salvamento uma experiência tão boa de ser assistida são justamente seus aspectos técnicos impecáveis. Eles compensam a falta de personalidade de Red e disfarçam sua aparente falta de talento para batalhas animando mesmo as cenas rápidas da Elite 4 de forma muito especial. A movimentação em combate dada a velhos conhecidos do público, como Scyther e Dodrio, é formidável porque vem acompanhada de um toque de novidade. É fabuloso ver Dodrio agitando suas cabeças de forma violenta ou Scyther andando sobre as paredes da arena rapidamente ou Gengar se desmaterializando ou a cara de Lapras após derrubar Dragonite com a fumacinha saindo de sua boca, coisas não comuns de ver no anime clássico. 
Assim como os Gym Leaders, cada membro da Elite 4 tem sua fala mais marcante mostrada – o que não apenas evoca nostalgia, mas também faz cada um deles parecer uma verdadeira ameaça. Mas Red passa por eles sem grandes dificuldades – o que é uma pena, já que ao menos eu tive certa dificuldade com a Elite 4 de Kanto na primeira vez que os desafiei e seria legal ver Red não lavando o chão com os Trainers mais fortes da região depois, mas eles já tinham desperdiçado minutos demais com aquela luta podre do Giovanni – e descobre enfim que ainda não pode ser o Champion – numa ótima reprodução daquela trollagem épica de quando você ainda não sabia que a Elite 4 não era o fim – e ainda precisa enfrentar Green.

A introdução de Green é executada de forma excelente. A animação e a trilha sonora perfeitas são acompanhadas de uma atuação muito boa do dublador do personagem que consegue dar o efeito certo à clássica fala “Eu sou o Treinador mais poderoso do mundo!”. Aliás, o fato de que os cenários dos jogos FireRed & LeafGreen são recriados de ótima forma ajudam muito a evocar toda essa nostalgia não-tão-antiga-assim, tornando todos esses momentos muito significativos ao menos para alguém que começou sua jornada com esses dois jogos, como eu. A batalha em si tem uma transição de cenas muito bacana, mas novamente todas muito curtas. Enfim, temos Charizard e Blastoise, que apesar da vitória pouco improvável do lagarto Fire/ Flying, é uma luta ao menos bem mais coerente que aquela contra Rhydon. Enfim, a luta acaba e Red é declarado o novo Champion.

Dia de alegria para Red, mas nem tão bom prazinimiga. Nessa hora me dá até pena de Green. Por mais exibido, convencido e superficial que ele seja, ao retratar sua reação à derrota de forma menos infantil que nos jogos – ou eu lia as falas dele no tom errado, não sei – dá pena de ver seu tempo como Champion durar tão pouco que ele nem sequer pôde celebrar com seu avô que ele tanto quer impressionar e ainda tem que ouvir sermão do velho, que discorre elogios em comparação para Red e como ele tem um vínculo mais forte com seus Pokémon e etc etc.

Aliás, uma coisa que me chama muita atenção são os Pokémon que Red usa ao longo dos quatro salvamentos. Ele entra para o Hall of Fame com um time formado por Jolteon, Persian, Scyther, Dodrio, Lapras e Charizard. Dos seis, Jolteon, Lapras e Charizard haviam aparecido nos anteriores, os outros três não. E após a Elite, ele ainda aparece com muitos outros. Ao longo de todo o especial, vemos Red com uma grande variedade de Pokémon. Isso não apenas nos dá uma noção de como ele realmente se empenha em completar a Pokédex, mas também facilita a identificação dos jogadores com o personagem, que podem ver os Pokémon que um dia capturaram e treinaram sendo representados na animação.

Mas a Liga nunca foi o objetivo de Red. Ele quer mesmo é completar a Pokédex e então temos uma série de cenas ótimas dessas capturas sendo realizadas. Especialmente porque até nisso os animadores tiveram o cuidado de serem fiéis aos ambientes em que esses Pokémon aparecem nos jogos – como Arbok numa região de savana, como a que pode ser encontrada na Route 22, ou Pikachu numa floresta que provavelmente é a Viridian Forest. Até os lendários Articuno, Zapdos e Moltres são pegos e em seus respectivos ambientes e então Red finalmente completa a Pokédex – ou quase!

Ao voltar para Pallet Town, ele descobre que seu rival Green retornou para casa severamente ferido depois de enfrentar um Pokémon selvagem poderoso e violento na Cerulean Cave e até sua Pokédex foi destruída – DEFINITIVAMENTE não é um bom dia bom para o Green. Trata-se do lendário Mewtwo. É legal como esse momento foi preparado no salvamento anterior quando os produtores do especial decidiram nos mostrar os diários deixados na Pokémon Mansion em Cinnabar Island. Assim como nos games, os cadernos datam da época antes da construção ser devastada em circunstâncias misteriosas e trazem informações intrigantes sobre a descoberta de um novo Pokémon batizado de Mew e seu misterioso “filhote”. Eu gosto muito de como Red completa a Pokédex com 149 Pokémon e então todos se surpreendem quando Green diz que o Pokémon da caverna não constava lá, que se trata de um ainda desconhecido – tapa na cara do anime que ficava gritando pros sete ventos 150150150150150 quando Mewtwo ainda nem era criado e Ho-Oh e Togepi desconhecidos em Kanto =P

Obviamente Red vai até a caverna para desafiar o lendário Pokémon e finalmente temos a compensação pelo desafio corrido à Elite 4. A sequência que se segue é top percentage! Pra começar, depois de tantos anos presos à imagem que o anime nos deu de Mewtwo, assim como todos os Pokémon do especial, ele não é tão antropomorfizado como o astro de Pokémon – O Filme. Ele também não é fruto de uma experiência da Equipe Rocket, mas do próprio Mr. Fuji (a versão americana de Pokémon Red & Green implica que haviam mais cientistas, mas a versão japonesa especifica que era só o Mr. Fuji): o “filho de Mew”. Logo em sua primeira cena, ele aparece expondo toda sua selvageria e agressividade, soltando seu grito animalesco, como nos jogos, e partindo para o ataque.

Apesar de inicialmente terem interrupções de cenas meio mal encaixadas de Mr. Fuji e Reina, a sequência de batalha é ótima e prepara o momento para a maior surpresa do episódio:  a apresentação eternamente fodástica de MEGA CHARIZARD X! *ooooooooooo*
Na época que o especial foi exibido, apenas o Mega Charizard Y havia sido revelado e nem se cogitava existirem duas Mega Evoluções para o Pokémon mais amado deste sir que vos escreve, então a estreia de Mega Charizard X é simplesmente a melhor revelação feita dos jogos Pokémon X & Y (na forma como foi executada, não em sua qualidade necessariamente) até meio que conseguindo responder “qual a relevância deste especial às vésperas do lançamento desses jogos, afinal?”. A luta entre Mega Charizard X e Mewtwo é ainda mais emocionante – o Mega Soco final *----* –, com direito a Pokébola quebrando e tudo. No fim, vemos pela primeira vez na série Mewtwo sendo derrotado numa batalha Pokémon e Red pega o 150° Pokémon!... e logo se empolga a correr atrás do 151°: Mew.

Assim, o especial Pokémon – A Origem foi apenas uma das muitas ótimas surpresas que os fãs de Pokémon tiveram em 2013. Ele não apenas serviu para alimentar a nostalgia dos jogadores saudosistas, como também para dar aos jogadores ainda mais motivos para ansiarem pelo lançamento de Pokémon X & Y. Além do mais, ele também realizou um sonho muito antigo dos fãs de verem um anime mais fiel à história dos jogos originais. Ainda que tenha suas falhas aqui e ali – a dubladora de Red peca em não conseguir conferir ao personagem a mesma força que Rica Matsumoto emprega a Ash, a batalha final contra Giovanni, o pouco tempo para desenvolver tudo –, o especial valeu como uma experiência que definitivamente deveria ser repetida no futuro. O universo Pokémon é cheio de possibilidades e é triste ver que a maioria delas acaba sendo desperdiçada – imagina um mundo perfeito onde existem séries animadas para Pokémon – Mystery Dungeon e Pokémon Conquest ou até mesmo uma adaptação de Pokémon Adventures ou uma exploração decente da trama de Pokémon Black & White? Fica aqui minha esperança de que projetos mais ousados envolvendo os monstros de bolsos sejam feitos no futuro trazendo ainda mais variedade a esse incrível universo criado por Satoshi Tajiri.

Considerações finais:
  • Após seu lançamento, pôde-se notar que os jogos Pokémon X & Y cedem à nostalgia e fazem muitas referências a Pokémon Red & Green. Eles possuem opção de escolha de inicial de Kanto, Snorlax & PokéFlute, as aves lendários e Mewtwo entre outras coisas. Do mesmo modo, o especial Pocket Monsters – The Origins parece fazer algumas referências a Pokémon X & Y – além da mega evolução, é claro. Veja as que eu consegui identificar: 
  • O Charizard de Red usa ataques físicos com muita frequência desde Charmander – ainda que também possua ataques especiais como Flamethrower ou Swift em seu arsenal. Isto é coerente com o fato de ele poder se transformar em Mega Charizard X, cuja especialidade é o ataque físico, que é aumentado pela Ability Tough Claws (Garras Fortes em inglês) – em referência a essa habilidade, ele é visto usando Scratch (Arranhar) como Charmander e depois Slash (Talhada) como Charizard;
  

  • A bicicleta de Red no especial é verde. Em Pokémon X & Y, o jogador tem que escolher entre uma bicicleta verde e uma amarela. Vale notar que nos jogos FireRed & LeafGreen, a Bicycle é vermelha, mas numa artwork oficial de Red & Green, Red é mostrado numa bicicleta verde;


  • Red é visto várias vezes navegando em seu Lapras. Em Pokémon X & Y, Lapras é o único Pokémon que tem possui um modelo em 3D externo especial para quando se usa Surf ~se tiver achado outras conexões entre o especial e os novos jogos, poste nos comentários; 
  • Há um sistema de busca na Pokédex de Red usando o Type do Pokémon. Entretanto, tal opção não existia na Pokédex de Pokémon Red & Green, sendo implementada a partir da II Geração com Pokémon Gold & Silver; 
  • Nos jogos, o Rocket Hideout fica no subsolo do Rocket Game Corner. O cassino, porém, é completamente ignorado no especial. Um dos antigos elementos clássicos obrigatórios de todo jogo da franquia, os Game Corners estiveram presentes em todos os títulos das quatro primeiras gerações, mas passaram a ser censurados nas versões ocidentais a partir de Pokémon Platinum Version depois que a União Europeia começou a ter uma postura mais rígida em relação a jogos de aposta. A partir da V Geração, os games da franquia já não contavam mais com Game Corners, e dadas essas circunstâncias é compreensivo que o especial também tenha ignorado a existência do cassino que servia de fachada para as atividades ilegais do Team Rocket; 
  • Tem um Growlithe brincando com um Substitute na Lavender Volunteer Pokémon House; 
  • Apesar de os três princípios básicos de Pokémon serem batalhar, pegar e trocar, a parte da troca é totalmente ignorada no especial. Eu super teria curtido ver Red usando um cabo link pra tocar Pokémon;
  • O visual do presidente do Pokémon Fan Club no especial é muito similar ao do personagem no mangá Pokémon Adventures; 
  • Na versão japonesa, Red considera apelidar seu Charmander de Sepultra, antes de decidir não dá-lo apelido algum. Isso é uma referência à caixa japonesa original de Pokémon Red & Green Versions, em que havia uma imagem de um Charmander apelidado Sepultra. Acredita-se que o nome Sepultra tenha vindo a banda de heavy metal brasileira Sepultura (!!!!!!), que era bastante popular na Japão na época que os jogos estavam em desenvolvimento e a referência teria sido um pedido de um grande fã da banda. A mesma referência está presente nos jogos Pokémon X & Y. Um NPC no portal que leva a Route 21 comenta que o apelido de seu Pokémon é Sepultura. Na versão japonesa, é especificado que o tal Pokémon é um Charmander;
 


Você ainda está anos-luz de enfrentar Brock!” em 28/09

A partir de hoje, o Team Rocket está acabado para sempre” em 29/09

Eu vou te contar: Eu sou o Trainer mais poderoso do mundo!” em 30/09

Mewtwo é poderoso demais! Não adianta... Não consigo controlá-lo!” em 01/10

  • A mesma conta do twitter também revelou que uma nova informação sobre os jogos Pokémon X & Y seria revelada no especial; 
  • O helicóptero visto quando Giovanni escapa da Silph Co. tem o mesmo design do visto na série Best Wishes! usado pelo Dr. Zager, mas sem o logo do Team Rocket; 
  • Apesar de as informações de Mew ter sido descoberto na Guiana e Mewtwo ser um filhote seu estarem presentes nas versões ocidentais de Pokémon Red & Green Versions, ambas foram alteradas na versão americana do especial. Em vez de Guiana, Mew foi descoberto na “selva” e Mewtwo “foi criado de” Mew; 
  • Uma Jynx no seu design original (cor preta e tal) pode ser vista num dos quadros do Hall of Fame. Tal coloração não era utilizada para o Pokémon numa animação da série desde o episódio “Tudo Lindo e Brilhante!” exibido no Japão em 2003, já que o Pokémon passou a ter o design atual (cor roxa e tal) a partir da III Geração. Como a cena não foi editada nem cortada no ocidente, esta é a primeira aparição de Jynx no seu design original numa animação nas Américas e na Europa desde “Uma Briga Teatral!”, da saga da Liga Laranja! Apesar de ter surgido na II Geração, um Slowking também pode ser visto num desses quadros;

8 comentários:

  1. Um pouco de trivia: A legenda de "G.I.JOE: Retaliação usa a palavra rebobinar" :P

    Esse especial pode ser raso em quase todos os sentidos. Red é o protagonista bonzinho e convencional. Green é o rival babaca etc. E, ainda assim, é como ter uma lembrança boa captada em anime de quando se jogou um jogo com os 151 primeiros bichos. O ponto forte é que os quatro episódios não tentam ser mais do que são ou melhor do que o anime principal. É apenas recontar a história dos jogos com alguns extras e um belo final.

    A simplicidade é um carisma que o anime principal tinha e utilizou mal, então, meu respeito a Origins por conseguir o contrário. Eu ainda pularia os episódios 2 e 3, though (ninguém merece aquela luta desengonçada do jolteon e a "briga" com o Giovanni). 9v9

    Não vou dizer que a dubladora do Red não passa força, ela só fez o personagem como ele é mostrado: focado, persistente e mais na dele. É um outro assunto quando ela dubla o Naruto, que é barulhento e frescão (assim como o Ash). :|

    Ademais:
    - Só um mewtwo com animação decente pra fazer um bisonho swift parecer fodão;
    - Imagino como o Red conseguiu um bulbasaur e um squirtle pra completar a dex (por troca, obviamente, só curiosidade);
    - Minha opinião sobre o charizard do Red:

    https://www.youtube.com/watch?v=SsXXvZd2of0

    Um prêmio pro cara que fez essa!

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  2. Muito bom esse vídeo aí, Blogima! hsuahushasu

    Sobre a Junko-chan, dubladora do Red, concordo contigo, brother. Ela não ficou ruim não. Acho que o único problema é que ela ficou muito marcada como o Naruto. É como ouvir a voz do Hermes aqui no Brasil, por exemplo. Já vem o Seiya na cabeça. Ou quando escutamos o Gilberto Baroli, impossível não lembrar do Saga e do Kanon na hora!

    Com ela acontece o mesmo. Em qualquer anime, mesmo em Pokémon, ela pode aparecer fazendo uma ponta de 5 segundos, a voz dela sobressai e o Naruto vem na cabeça. Achei a interpretação dela muito boa, e fez jus à personagem. Odiamos tanto o Ash e quando a voz de um protagonista não fica igual à dele reclamamos? rsrs

    Troco um Caterpie pelo Ash como protagonista!

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    1. É bom o Baroli pai e o Baroli filho irem aquecendo as vozes pra quando CDZ - Lenda do Santuário estrear por aqui em setembro!

      Acho que o melhor "Ash" até aqui nem é o do anime, é o do doujin "Festival of Champions". A luta com a Misty no sexto capítulo é de encher os olhos (e mostra como lapras são bichos DURÕES"):

      http://www.pixiv.net/member_illust.php?mode=medium&illust_id=42372229

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    2. Eu já amo esse vídeo aí ♥
      Esperei mto tempo por algo assim.

      Ao contrário da crença popular, eu adoro o Ash. Sempre gostei mto do personagem, mesmo do jeito que ele é.
      Eu assisti Naruto há alguns anos já e nem lembro da voz dele direito, então não acho que isso tenha influenciado tanto. Se não tivesse lido que eram as mesmas pessoas, eu jamais teria sabido, juro.

      E eu realmente não gosto da forma como o Red é retratado ao longo do especial. Ele é tão bland, tão sem graça e clichê e tão pouco convincente que eu realmente não consigo me simpatizar com ele. Atribuo isso em parte ao roteiro e também à dublagem.

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    3. Hayate, onde vc achou esse mangá??? =O
      Kd tradução???

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  3. O PIXIV é o deviantart japonês. Doujin = fanzine, é um trabalho de fã (só que os fanzineiros japoneses são profissionais e vendem suas obras em eventos). Logo, não tem tradução, v^c vai ter que arrumar um maluco ae que saiba pra te ajudar com isso.

    Depois que eu parei com o anime, achei esse doujin (e outro muito legal com Diamond & Pearl) e fico aguardando as atualizações. O problema desse é que, apesar dos capítulos gigantes, eles só saem semestralmente, no mínimo, então, não adianta ficar checando sempre. Mas é interessante, começando na liga, com Red, Green, Blue e Misty como centrais, além de ser uma verdadeira salada de personagens:

    O Red ali é um redesign do Ash como ele seria se fosse mais determinado a bater metas e resolver os próprios problemas (esse até cozinha 0_o), além de usar pokemon idênticos aos que o personagem teve no anime anime (exceto pelo marowak). Green é o de Special/Adventures, só que mais babaca, e a Misty é a de Dengeki Pikachu. A Blue sai como única original ali. Isso fora personagens aleatórios que Red derrota, como Reggie (com a roupa do Paul) e A.J. Se me perguntar, o único defeito desse fanzine é o autor ser fã de Ash x Misty, mas já sei o que v^c pensa a esse respeito. :P

    Eu acho que o carisma do Red é exatamente não ter carisma :]. Ele é só um ícone, então, não há como esperar dele mais do que a história pede.

    Com Ash, depois de um certo tempo o acompanhando, caiu a ficha de que esperar demais é sempre um erro (ou talvez eu só tenha perdido a paciência com a ficção em geral, deve ser a idade ¬¬'), então, quando se entende que a direção geral dele vai ser sempre a mesma, sem nunca amadurecer por completo como personagem... eu só liguei o "foda-se", parei de me importar com o anime e os jogos, e fui atrás de outras coisas relacionadas e mais fechadas.

    Ash nunca foi o melhor personagem do anime, mas sempre esperava uma situação de "ciclo definitivo se fechando" pra ele numa boa nota, sentir que ele cumpriu o papel e saiu dali melhor do que antes... não parece que vai rolar até meus filhos terem netos. '_'

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    1. Em relação ao Ash, pra mim o ápice dele foi DP. Era onde ele estava em seu melhor potencial. Uma coisa que eu tenho gostado em XY é que eles tem retomado isso. Tipo, Ash não está melhor que em DP. Está no mesmo nível. A diferença é que não tem Paul ali impulsionando ele. Mas eu não me importo com a estagnação do personagem.
      Meu problema é a regressão, como aconteceu em BW.
      Eu me conformei ao estilo reciclagem de Pokémon, mas vou aproveitando à medida que vou me divertindo. Se a coisa ficar insuportável como em BW, eu paro, mas enquanto estiver gostando vou continuando =D
      Eu tbm parei de pedir versões mais velhas de personagens pq raramente gosto dos resultados.
      Com algumas exceções (Dick Grayson =D), personagens jovens que envelhecem tendem a ser grandes decepções vide Turma da Mônica Jovem, Gohan bundão, os personagens de Naruto em Shippuden (só vi os primeiros episódios e não curti)... então, sério, não me importo se Ash continuar nesse nível pra sempre.

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    2. Ah, e mto foda o trabalho desse cara. Eu gostei mto.

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