sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

BEST WISHES!, EU ODEIO VOCÊ! - PARTE 1

POKÉMON BEST WISHES!, EU ODEIO VOCÊ!
Parte 1


UMA BREVE INTRODUÇÃO
Bom, quando decidi fazer este blog a minha ideia original nunca foi criar um espaço para ficar dando opinião sobre isso ou aquilo, mas apenas postar minhas matérias focando em fatos e eventos – embora eu dê sim minha pitada de opinião aqui e ali, mas nunca como parte essencial do que escrevo. Acompanho Pokémon há doze anos, desde que ainda era algo que se podia falar com vários amigos, colecionar Supercartas junto e ver o programa da Eliana só esperando o desenho começar!
Verdade seja dita, apesar de ainda assistir à série, não considero Pokémon um desenho de alta qualidade. Não há uma animação exemplar ali, nem uma história sólida, a trilha sonora não é espetacular, há diversos furos na história da série e dos episódios, incoerências com o que é estabelecido no material fonte, os jogos... e se você acompanha a versão brasileira ainda, tem os malditos erros de dublagem e as edições da 4Kids/PUSA/TPCi. Mas Pokémon sempre teve a capacidade de me divertir e isso foi algo que eu sempre apreciei na série. Tanto que no começo do ano, comecei a reassistir do episódio #01 e me diverti do mesmo jeito – atualmente estou dando uma pausa, mas pretendo retomar logo –, então quando falo que gosto da série não é por pura nostalgia.
Porém, nos últimos anos tem algo que tem me frustrando muito no anime: Pocket Monsters – Best Wishes!. Durante todo o ano só assisti a um episódio da série em japonês (Lembranças Flamejantes! Tepig VS Emboar!!) e os primeiros lançados no Brasil dublados em português, mas venho acompanhado tudo por imagens e vídeos – parei de ver de vez no final da 1ª temporada americana. A razão para minha grande frustração e falta de interesse em BW é o que me trouxe a este post.
AVISO: TERÁ SPOILERS RELACIONADOS A EPISÓDIOS EXIBIDOS RECENTEMENTE NO JAPÃO.

UMA BREVE RETROSPECTIVA
Há grandes complicações em contar uma mesma história por anos. Problemas como desinteresse do público-alvo, queda de audiência, exaustão da equipe envolvida no projeto, repetição de histórias... sempre surgem e, eventualmente, culminam no encerramento da série. Essa é a realidade da maioria das produções para tevê no mundo inteiro, sejam seriados, sitcoms, novelas, desenhos animados...
Porém, Pokémon já está no ar há 15 anos! Isso se torna um feito ainda mais marcante se você levar em conta que diferente do que acontece nos mercados brasileiro e americano, por exemplo, Pokémon tem um episódio inédito por semana o ano inteiro! Nada de intervalos, ou pausas, mas produção contínua há 15 anos – exceto pelo período de quatro meses que a série ficou fora do ar depois do incidente com o episódio do Porygon. Existem outros animes que estão há ainda mais tempo no ar, mas isso não torna a situação menos complicada. Até porque em Pokémon você tem um personagem que tem um objetivo claro (tornar-se um Mestre Pokémon) e você o acompanha esperando que um dia ele alcance esse objetivo.
O anime, porém, nunca foi pensado para durar mais que um ano e meio, então quando decidiram esticar a série, os roteiristas tiveram sua primeira experiência com uma saga longa com a Liga Johto, que não coincidentemente, é a saga com a maior repetição de história, estrutura ou tramas desinteressantes. O anime perdeu audiência e popularidade, levando-os a decidirem repaginá-lo com uma nova série, Pocket Monsters – Advanced Generation. A saga AG trouxe novos protagonistas, os Torneios Pokémon, foi mais fiel à trama dos jogos... e arrebanhou um novo público para o anime, enquanto mantinha alguns da velha guarda.
A ideia deu certo e repetiram com Pocket Monsters – Diamond & Pearl depois que AG completou seu período de quatro anos no ar. A fórmula novamente funcionou. É interessante notar como cada uma das sagas dentro dessas séries apresentou diferenças em relação à sua predecessora na forma de desenvolver seus protagonistas, trabalhar os Pokémon principais, os personagens secundários, os vilões e até mesmo as batalhas... algo que também falarei mais a respeito. Como não poderia deixar de ser, DP acabou eventualmente e abriu espaço para Pocket Monsters – Best Wishes!, novamente trazendo uma reformulação do anime em geral. Abaixo, comentarei alguns elementos dessa repaginação. Só queria lembrar que meus comentários são apenas pessoais e expressam como eu me sinto em relação a BW e porque eu não tenho mais baixado episódios do anime lançados no último ano no Japão – pretendo assisti-los dublado em português apenas.

ASH KETCHUM DA CIDADE DE PALLET
O protagonista de Pokémon é um eterno dilema. Dependendo de para quem você perguntar, vai encontrar diferentes opiniões sobre ele. Tem gente que acha que ele deveria ser aposentado e deixar o anime de vez, dando espaço para um novo protagonista. Alguns acham que sem ele o anime não seria o mesmo. Outros que ele deveria alcançar seu objetivo e o anime ser enfim encerrado definitivamente. Porém, apesar de ser o mesmo Ash, não dá para negar que o personagem não é exatamente o mesmo lá da saga Kanto. Sim, existem elementos imortais como o jeito heroico, impulsivo e ingênuo presente em típicos shonen (gênero de mangá ou anime, cujo público-alvo são crianças e jovens do sexo masculino). Mas o Ash de Johto, por exemplo, é mais determinado a batalhar do que o Ash de Kanto, que aceita Insígnias sem necessariamente vencer seus oponentes em batalhas. Em Hoenn, Ash já é um personagem mais experiente, a quem os novos colegas de viagem, May e Max, tem como certa referência e não precisa mais de Misty e Brock no fundo dizendo o que ele deve ou não fazer. Em Sinnoh, ele está mais sério na hora de batalhar devido à presença de seu rival Paul, pensando mais em vantagens e desvantagens de Tipo, considerando habilidades e etc. 
Havia uma certa progressão no personagem, o que era legal de se acompanhar porque dava a sensação de que, ainda que a passos lentos, Ash estava chegando a algum lugar. Em BW, por outro lado, o protagonista parece ter sofrido uma regressão sofrível. Os primeiros episódios extrapolam a suspensão de descrença ao apresentar um Ash que não lembra que para capturar um Pokémon, deve-se enfraquecer este antes, que lança Pokémon inexperientes e com desvantagem de Tipo contra Líderes de Ginásio (ainda que tenha dado certo... mas isso fica para outro tópico). Ironicamente, logo na primeira cena de Ash em BW vemos os prêmios que ele ganhou durante sua jornada por Sinnoh sobre sua cômoda em seu quarto. E ele não ganhou nada novo desde então...
Paralelamente, Pikachu também parece ter ficado mais fraco. Logo no primeiro episódio, vemos Ash perdendo para Trip, um Treinador iniciante e eventual rival fracassado, com seu Pikachu, sendo que alguns episódios antes, ele havia empatado com o Pokémon Lendário Latios na Liga Sinnoh. O episódio até tentou criar um tipo de justificativa mostrando ele sendo incapaz de usar seus ataques Elétricos contra Snivy porque foram roubados aleatória e temporariamente pelo Lendário Zekrom. Curiosamente, também no final da Liga Sinnoh ele havia mostrado que podia enfrentar um Electivire sem necessariamente usar seus poderes elétricos e apesar de ter perdido também, ele havia ao menos conseguido lutar. E se Pikachu só perdeu porque Zekrom havia perdido seus poderes, então por que, poucos episódios depois, ele perdeu novamente para esse Snivy, agora evoluído em Servine, mesmo estando completamente saudável? Há pouquíssima preocupação em ao menos tentar tornar a situação menos incoerente, como já haviam feito no passado (como no caso de Pikachu ter perdido para o Eevee de Gary na transição da Liga Laranja para a Liga Johto, ele havia derrotado um Dragonite já bastante enfraquecido, e o Eevee pertencia a um Treinador experiente. O mesmo pode ser dito da derrota para o Elekid de Paul, após derrotar o Regice recém-capturado e ainda não tão bem-treinado de Brandon).
Triste também é ver o quão “relaxado” Ash tem estado em Best Wishes!. Suas batalhas não tem estratégias, apenas ataque e evasiva, nada inventivo, nem considerando elementos dos jogos e nada de criatividade. Além disso, ele esboça pouca preocupação diante da derrota. Se em DP, havia um episódio inteiro dedicado a ele se recuperando de uma derrota humilhante numa Batalha Total (6VS6) contra seu rival, o Ash de BW não demonstra a mesma preocupação – no começo da saga, até que sim, mas depois ele fica completamente indiferente à derrota. E os roteiristas continuam criando situações humilhantes para ele. Em três competições de relativa importância envolvendo batalhas, Ash saiu derrotado em todas, nem chegando sequer às finais de uma delas. No último Ginásio em que lutou ele pôde e usou seis Pokémon contra três de sua oponente e ainda assim teve uma vitória apertada! E agora, para fechar com chave de ouro, ele perderá a Conferência de Higaki da Liga Unova para seu rival alívio-cômico Kotetsu, que levou cinco Pokémon para a Batalha Total decisiva porque não fazia ideia de que se usam seis Pokémon numa Batalha Total – um guri que precisa urgentemente de palestras do Prof. Carvalho, porque também não sabia onde a Liga ia acontecer, quantas Insígnias ele precisava...
Chega a ser um descaso para com os telespectadores que tem acompanhado esta saga desde o começo, esperando por este momento ver o próprio protagonista do anime não esboçando nenhuma preocupação em perder dois Pokémon seguidos logo no começo da batalha. Se o próprio personagem não se importa com uma competição que em teoria deveria ser tão importante para ele, por que os fãs deveriam?
 Assim encerro o tópico de hoje.
Continuarei depois do Natal com meus comentários sobre Pocket Monsters - Best Wishes!
Boas festas!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Longa Trajetória de Pokémon no Brasil - Kanto Parte 4

Com bastante atraso, eis que trago a parte final d'A Longa Trajetória de Pokémon no Brasil. Assim,  encerro a cobertura da saga da jornada de Ash em Kanto! Espero que gostem.
Bom,  vale lembrar que a maior parte do conteúdo presente aqui sobre as diferenças da versão japonesa para a ocidental vem do blog do Dogasu. As informações sobre a versão brasileira são minhas mesmo.
Na próxima vez eu publicarei mais um Guia de Batalhas, que vocês deverão decidir entre as opções na enquete ao lado! E então mais um capítulo da Trajetória.
Para você que perdeu as partes anteriores, elas estão nos links abaixo:
Parte 1Parte 2 Parte 3


A Longa Trajetória deno Brasil 
 ANIME – A LIGA POKÉMON DE ÍNDIGO 
(Parte 4)

EDIÇÕES E ADAPTAÇÕES DA 4KIDS E DA DUBLAGEM BRASILEIRA: aqui estão listadas as principais mudanças feitas pela 4Kids na edição dos episódios da série no ocidente e alguns erros de dublagem. Como são muitas mudanças e erros, apenas os mais significativos foram mencionados:
  • As palavras “morte” ou “morrer” são constantemente evitadas na série, substituídas por eufemismos; 
  • No anime, a 4Kids muda os nomes de comida constantemente. Comidas tipicamente japonesas como bolinhos de arroz são chamadas de “donuts”, “sanduíches” ou “lanchinhos”; 
  • A 4Kids apagou diversos caracteres japoneses. Em muitos casos, esses caracteres foram substituídos com imagens, desenhos ou palavras em inglês, mas na maioria da vezes foram só apagados mesmo; 
  • Em “Pokémon, Eu Escolho Você!”, Ash pede para Pikachu abrir a boca e lhe contar o que há de errado. No Japão, havia um trocadilho que por não funcionar em inglês teve que ser reescrito: Ash pedia para Pikachu contar sua história (hanashi em japonês) e Pikachu aparentemente confundiu hanashi com ha nashi, que quer dizer banguela, então ele abre a boca para mostrar que ele tem dentes sim, senhor; 
  • Várias cenas de Misty batendo nos personagens foram cortadas:
  • Em “Pikachu, Eu Escolho Você”, ela dá um tapa na cara de Ash logo após ele responder que estava bem, quando ela estava realmente preocupada com Pikachu; 
  • Misty dá outro tapa na cara de Ash em “Ash Pega um Pokémon” por ele colocar Caterpie para enfrentar Pidgeotto;
  • Misty acerta Brock com uma tora em “A Escola dos Golpes Duros” porque ele originalmente brincava de narrador e dizia “Continua no próximo episódio” quando o episódio havia acabado de começar;
  • Quando Ash e Gary se falam no episódio “Pokémon, Eu Escolho Você!”, Gary age como se eles não se conhecessem. Este erro está presente somente na versão ocidental uma vez que Ash e Gary se conhecem desde pequenos, como atestado várias vezes ao longo da série; 
  • Na versão japonesa de “Emergência Pokémon”, Delia fala com seu filho Ash que seu pai e seu avô estariam orgulhosos dele. Na versão ocidental, só o pai é mencionado; 
  • Misty se apresenta em “Emergência Pokémon” durante a batalha no Centro Pokémon como a garota mais bonita do mundo, na versão japonesa. Na versão ocidental, Misty apenas discute com Jessie e James sobre beleza e é Joy quem diz o nome dela pela primeira vez mais para o final do episódio; 
  • Na versão brasileira, após levar Pikachu para ser tratado, a Enfermeira Joy diz que o que passou, passou e agora é hora de "ouvir" o Pokémon. No original em inglês ela dizia curar o Pokémon. O tradutor provavelmente confundiu heal com hear;
  • Em “Ash Pega um Pokémon”, na versão ocidental, Ash diz que adora Caterpie e Misty responde que só um verme poderia amar outro verme. No Japão, Ash dizia que Caterpie era como o Céu para ele e Misty diz que era o Inferno dela. A mudança foi feita porque aparentemente é errado fazer referências religiosas em desenhos animados nos EUA; 
  • Vários golpes são traduzidos da forma errada (ou simplesmente não traduzidos) e vários Pokémon são chamados pelo nome errado pela 4Kids e na dublagem brasileira:
  • Pidgey é chamado de Pombo em alguns dos dez primeiros episódios da série;
  • Paras é chamado de Parasita no Brasil em “Clefairy e a Pedra da Lua”;
  • Em "O Desafio do Samurai", o ataque Gust (Ventania) de Pidgeotto foi traduzido como Explosão. No mesmo episódio, Ash ordena que Butterfree use seu poder na versão brasileira. Originalmente, ele era mais específico e o mandava usar o Pó do Sono. O ataque de Agulhas Gêmeas (Twineedle) de Beedrill também não foi traduzido nesse episódio;
  • Os Tackle comandados por Samurai e Brock a seus Pinsir e Onix, respectivamente, são dois exemplos de ocasiões em que os golpes não foram traduzidos e sim traduzidos como meros comandos de ataque;
  • Pidgeot é chamado de Pidgeotto em “A Escola dos Golpes Duros” e Leer é chamado de Ataque Sorridente ;
  • Em vários momentos da primeira fase, o Choque do Trovão (Thunder Shock) do Pikachu foi chamado no ocidente de Choque Elétrico. Isso porque Choque Elétrico é a tradução ao pé da letra do nome japonês do Choque do Trovão;
  • Ash manda Bulbasaur usar a Ventania (Whirlwind) em “Os Poderes do Poké-ninja”. Originalmente, Ash mandava Bulbasaur simplesmente soprar os esporos para longe;
  • No episódio “Irmãos da Pesada”, Mikey comanda que seu Eevee use Ataque de Raiva (Rage Tackle Attack). Originalmente, ele mandava que Eevee usasse a Investida (Tackle) fortalecida pela raiva que ele estava sentindo por ter visto seus amigos derrotados. Embora Tackle e Rage sejam golpes de Pokémon nos jogos, não existe um Rage Tackle Attack;
  • Electrode é chamado de Eletrodo na versão brasileira de “O Segredo do Centro de Criação”;
  • Em “Luz, Câmera, Quack-Ação”, Pikachu e Raichu usam o Trovão (Thunder) para criar os raios na cena da batalha. O golpe é incorretamente chamado Choque do Trovão (Thunder Shock) na versão ocidental;
  • O Ataque Rápido (Quick Attack) de Vulpix é incorretamente chamado de Agilidade pela 4Kids no episódio “O Antigo Quebra-Cabeça de Pokémopolis”. Além disso, Ash manda Pikachu usar o Choque do Trovão (Thunder Shock) em Gengar e Alakazam. Originalmente, ele mandava ele usar o Raio do Trovão (Thunderbolt);
  • Pidgey são chamados de Pidgeotto na versão ocidental de “Começa o Primeiro Round!”;
  • Growlithe é chamado de Arcanine na versão ocidental de “O Difícil Quarto Turno”;
  • Em “O Difícil Quarto Turno”, durante a luta de Bulbasaur contra Scyther, a 4Kids chamou o Swift de Scyther incorretamente de Quick Attack. Curiosamente, no Brasil o golpe foi chamado de Rapidez ao invés de Ataque Rápido, que é o nome comumente usado no Brasil para o Quick Attack;
  • Durante a saga da Liga Índigo no Brasil, o ataque Razor Leaf foi chamado de cinco formas diferentes: Folha Navalha, Folha (de) Gilete, Furacão, Triturador de Galho e Ataque de Folhas. O Thunderbolt do Pikachu recebeu quatro nomes diferentes: Raio do Trovão, Trovão, Ataque Elétrico e Choque do Trovão, que também era usado para o Thunder Shock. O Weezing de James é constantemente visto usando a Cortina de Fumaça. Entretanto, o nome “Cortina de Fumaça” foi usado para designar três movimentos diferentes: Smoke Screen, Smog e Haze. Visualmente os golpes possuem pouca diferença, então é uma falha praticamente imperceptível; 
  • Ash se veste de vaca em “O Desafio do Samurai” porque, originalmente, havia um trocadilho: Misty gritava “Mushi!”, que quer dizer “inseto”, e Ash então perguntava “Ushi!?”, que quer dizer “vaca”;
  • Flint diz que Brock tem dez irmãos na versão ocidental em “Exibição na Cidade de Pewter”, mas ele na verdade tem nove; 
  • Na versão japonesa de “Exibição na Cidade de Pewter”, é dito que a mãe de Brock abandonou sua família, deixando-o encarregado de seus irmãozinhos logo após Flint ter partido. Na versão americana, é dito que ela morreu tentando criar a família sozinha. Isso gera uma incoerência no ocidente quando a mãe de Brock, Lola, retorna no especial “Família Que Batalha Unida, Permanece Unida!”; 
  • Na versão brasileira de "Exibição na Cidade de Pewter", Brock diz que Ash treinou Pikachu muito bem, mas seu ataque elétrico é fraco. Originalmente, ele dizia que Ash não havia treinado seu Pikachu e por isso seu ataque elétrico era fraco;
  • As principais virtudes de Seymour são mudadas de Amor e Coragem da versão japonesa para Conhecimento e Pesquisa na versão da 4Kids de “Clefairy e a Pedra da Lua”. Além do mais, a versão ocidental omite que ele trabalha no Museu da Cidade de Pewter; 
  • Quando Brock apresenta sua comida de Pokémon pela primeira vez, Seymour prova e diz que é muito gostoso, o que faz Ash querer experimentar. Na versão brasileira, Seymour não diz nada, só mastiga a comida;
  • Quando Pikachu tenta explicar o que os Clefairy estão fazendo, Ash pergunta se ele está dançando a Macarena. Originalmente, ele faz referência à tradicional dança japonesa Bon Odori. O resto da explicação fica bem confuso na versão brasileira, com o tradutor claramente tendo dificuldade para adaptar bem a interpretação que os personagens faziam dos gestos de Pikachu até a parte do puxão -> oração; 
  • No final do episódio “Clefairy e a Pedra da Lua”, quando Ash vê o que Gary escreveu na placa, originalmente, além da frase, aparecia o rosto do rival fazendo uma careta. O rosto de Gary foi removido da versão ocidental; 
  • Após mostrarem Goldeen pra Ash em "As Flores Aquáticas da Cidade de Cerulean", Violeta comenta que se ele evoluísse para Seaking, até poderiam usá-lo na luta. No Brasil, isso foi mudado para "Se envolver uma busca, a gente pode usar ele". O tradutor deve ter confundido o nome Seaking com a palavra em inglês seeking, que quer dizer busca;
  • Depois de que Lily diz que Misty saiu de casa porque não se comparava às irmãs mais velhas, a caçula dizia "Não foi por isso!". No Brasil, porém, ela diz "Foi por isso mesmo!";
  • Na versão japonesa de “As Flores Aquáticas da Cidade de Cerulean”, a Pokéagenda diz que Staryu é um Pokémon hermafrodita e Ash comentava que isso era estranho. Misty então dizia que um Pokémon podia se apaixonar por quem que quisesse que isso não era um problema. Na versão americana, isso mudou para um comentário sobre a pedra que Staryu tem em seu centro; 
  • Originalmente, Misty não parecia surpresa ao ouvir que Ash teria vencido desde o começo se tivesse usado o Pikachu nem que sua irmãs a amavam;
  • A placa mostrando um chicote acertado uma Pokébola em “O Caminho para a Liga Pokémon” originalmente dizia “Lutem! Trabalhem duro!”;
  • A cena com Pikachu e o travesseiro em “O Caminho para a Liga Pokémon” originalmente envolvia Ash dizendo que Sandshrew não era um saco de areia (Sandshrew no Japão é Sand, a palavra em inglês para areia, e saco de areia é sandbag), Pikachu então aparecia com o travesseiro porque a palavra japonesa para travesseiro soa igual sandbag e o garoto reclamava que seu Pokémon não o estava levando a sério; 
  • Ash diz em “O Caminho para a Liga Pokémon” que um Treinador não deve ser amigo do seu amigo. Isso é um erro de dublagem brasileira que contradiz simplesmente tudo aquilo em que Ash acredita;
  • AJ se defende contra as acusações perversas de Ash, afirmando que Sandshrew jamais quebraria a promessa deles. No Brasil, porém, em vez de "quebraria", é dito "quebre", mudando completamente a intenção da mensagem de AJ;
  • Em "A Escola dos Golpes Duros", algumas falas de Giselle ficam um pouco bagunçadas. Primeiro, depois que Misty dizia que ela lhe lembrava um velho ditado sobre como a beleza era superficial, a aluna da Tec Pokémon dizia que "ciúme" não era muito bonito. Ocorre que a palavra dita por por ela em inglês, jealousy, pode ser traduzida tanto como ciúme quanto como inveja. No contexto do episódio, porém, inveja seria mais adequado. Depois, ao expor a Ash as informações que tinha sobre Pikachu, Giselle diz que ele "evolui para um Pikachu Elétrico chamado Raichu. Ele chega a ficar com mais de dois metros". Bom, pra começar, a fala original dizia que ele evolui para um Pokémon Elétrico e o dois metros trata-se de uma falta de conversão. Raichu mede dois pés e sete polegadas, o que convertido para metros, dá uns 80 centímetros, bem longe dos dois metros atestados na versão brasileira. Depois, após mandar Cubone acertar Pikachu com um Taco de Osso, Giselle diz que aquilo não era nenhum concurso de poder e habilidade entre dois Pokémon, que a junção de duas falas em inglês, que traduzidas seriam: "Isso aqui não é nenhum concurso de encarar. É uma competição de poder e habilidade entre dois Pokémon";
  • O diálogo entre Ash e Misty na ponte em “Bulbasaur e a Vila Escondida” é diferente em ambas as versões. Enquanto na versão americana Ash está perdendo a confiança e Misty o encoraja, na versão japonesa ele diz que ela é pesada demais e ela pergunta se ele estava chamando-a de gorda. Por fim, Ash imagina que Brock foi encontrado por piratas na versão ocidental, enquanto na versão japonesa ele imagina que uma bruxa velha lavando roupas no rio o pegou;
  • A versão da 4Kids de “Aí Vem o Esquadrão Squirtle” faz parecer que os Squirtle chamavam a si mesmos de Esquadrão Squirtle, o que é impossível já que eles não falam. O nome Esquadrão Squirtle é dado pelas pessoas da cidade como implicado na versão japonesa. E enquanto Ash parece surpreso por ouvir que eles foram abandonados na versão ocidental, na japonesa ele diz “De novo não” fazendo referência aos Pokémon abandonados que ele conheceu nos episódios anteriores. Além disso, os Squirtle ameaçam matar Misty caso Ash não chegue a tempo, mas na versão da 4Kids eles ameaçam pintar o cabelo dela de roxo. E, por fim, enquanto Ash diz na versão ocidental que Pikachu estaria "em grande encrenca" se ele não pegasse a Super Poção, no original ele diz que Pikachu morreria; 
  • Em “Mistério no Farol”, Misty diz que todos os Pokémon de Ash o seguiram, ao com o que ele parece concordar. Isto é um erro, desde que Caterpie, Bulbasaur e Pidgeotto foram pegos de forma tradicional, eles não seguiram Ash. Na versão japonesa, Ash diz que pegou todos eles e Misty questiona se ele pode realmente dizer isso sobre todos eles e então ele revisava sua afirmação com “quase todos”; 
  • Na versão americana de “A Exibição do Choque Elétrico”, a Pokéagenda diz que o Raichu é capaz de dar um choque de 100 mil volts, podendo deixar um Dragonite inconsciente. No original, era dito que o tal choque nocautearia um elefante indiano. No Brasil, Dragonite foi chamado de Dragonitro; 
  • A 4Kids omite a parte em que o Tenente Surge diz em “A Exibição do Choque Elétrico” que ele não precisa usar ataques do tipo Elétrico para derrotar Pikachu, o que justifica sua ação seguinte de investir em ataques do tipo Normal; 
  • Brock diz que após a evolução, Pikachu mudaria completamente. A versão japonesa de “A Exibição do Choque Elétrico” não é tão dramática sobre as consequência da evolução de Pikachu; 
  • A cena com Raichu usando o Raio de Trovão (Thunderbolt) para finalizar a batalha foi levemente modificada no Japão depois da exibição de “Dennō Senshi Porigon” devido à sua intensidade; 
  • A cena final com a Equipe Rocket comentando o movimento de Pikachu de manter a cauda no solo é diferente em ambas as versões: na versão japonesa, Jessie comenta que Pikachu usou sua cauda como um assu, fio terra em japonês. James então pega Koffing e faz um trocadilho com seu nome japonês, Dogasu, dizendo Dogassu e Meowth batia neles pelo trocadilho. A 4Kids então criou um trocadilho diferente, mas no Brasil o diálogo foi reescrito sem fazer nenhum jogo de palavras, deixando o fato de Meowth atacar seus colegas um mero ato sadomasoquista;
  • Na versão japonesa de “Batalha a Bordo do St. Anne”, não havia nenhum efeito especial adicionado à voz de Giovanni; 
  • Misty ameaça jogar a Equipe Rocket na água caso eles não retornassem seus Pokémon para suas Pokébolas na versão original de “Naufrágio Pokémon”. A 4Kids suavizou a cena fazendo Misty questioná-los o que era mais importante, a vida deles ou uma batalha Pokémon; 
  • Jessie e James trocam elogios em “Naufrágio Pokémon” no momento em que acreditam que vão morrer. Originalmente eles diziam que nunca iam esquecer um ao outro. Depois, quando James reluta em atravessar as chamas nas vinhas de Bulbasaur, Jessie dizia na versão japonesa que sem eles ele iria morrer lá embaixo com certeza; 
  • Na versão japonesa de “A Ilha dos Pokémon Gigantes”, Jessie e James contam que receberam seu Ekans e seu Koffing nos feriados japoneses chuugen, o Festival Fantasma, e oseibo, respectivamente. Na versão ocidental, Jessie ganhou seu Ekans de aniversário e James seu Koffing de Natal;
  • Se observar bem a cena da barraquinha de oden do episódio “A Ilha dos Pokémon Gigantes”, parece que os Pokémon estão bêbados! A 4Kids também não traduziu as legendas referentes aos diálogos da cena que, na versão japonesa, eram um bocado confusos e incluía frases soltas como “Malditos humanos!”, “Anime-se!”, “Eu te entendo”, “O mundo é assim mesmo...”, dando ainda mais a sensação de que os Pokémon estavam mesmo afogando suas mágoas ali, acreditando terem sido abandonados por seus Treinadores;
  • Como o episódio “Aopuruko no Kyūjitsu” foi censurado no ocidente, o episódio seguinte, “Tentacool & Tentacruel” teve que ter algumas falas reescritas para apagar as referências aos acontecimentos não-exibidos no ocidente: na versão da 4Kids, o local onde Ash e cia estão é Porta Vista, o mesmo em que eles chegaram no final de “A Ilha dos Pokémon Gigantes”, mas trata-se, na verdade, de locais diferentes. No final de “A Ilha dos Pokémon Gigantes”, eles haviam chegado a Aopulco na versão japonesa, onde se passa a história do episódio censurado. “Tentacool & Tentacruel” se passa num outro local, Hutber Port na versão japonesa. A 4Kids fez essa mudança para conectar a história do episódio 17 com o 19 sem problemas. Entretanto, dá pra ver Aopulco no final do episódio 19, quando Nastina cai em cima de sua prima Brutella. A semelhança imensa entre Nastina e Brutella é também constantemente comentada na versão japonesa, mas tais comentários foram alterados na versão americana já que o público não havia conhecido Brutella antes da exibição de “Tentacool & Tentacruel”. Quando Ash, Misty e Brock se encontram com Nastina, eles pensam que ela é Brutella na versão japonesa e o Treinador de Pallet não pede um favor a ela, mas se desculpa por ter destruído acidentalmente seu restaurante em “Aopuruko no Kyūjitsu”. Do mesmo modo, originalmente, Jessie, James e Meowth não comentavam a feiura de Nastina, mas a confundiam com Brutella;
  • Na versão japonesa de “Tentacool & Tentacruel”, quando Misty dizia que precisava proteger os Tentacool, Ash não dizia que tinha uma onda vindo, mas a chamava de idiota; 
  • Em “Tentacool & Tentacruel”, Brock afirma que um Tentacruel em sua altura máxima não deve passar de 18cm. A afirmação é um grande erro da dublagem brasileira. A altura média de um Tentacruel é de 1,60m; 
  • No episódio “Adeus, Butterfree” a fala de Meowth sobre voltar a ser o gato preferido do chefe é invenção da 4Kids. Originalmente, ele dizia “Quando contarmos ao chefe...”. A frase gera um erro de cronologia porque até hoje nunca foi mostrado no anime se Meowth já foi algum dia o gato preferido de Giovanni. Ao contrário, no especial "Dias de Treinamento", lançado muitos anos depois, Giovanni já tinha seu Persian quando Meowth se juntou à organização criminosa; 
  • Em “Adeus, Butterfree”, durante o flashback de Butterfree a 4Kids substituiu uma cena de Ash dando um comando a Butterfree por uma do Pokémon descendo veloz sobre um fundo avermelhado. Esse foi a primeira mudança de flashbacks na série, o que eventualmente se tornaria uma das atividades favoritas da 4Kids; 
  • Os supostos adesivos da versão ocidental de “O Fantasma do Pico da Donzela” são, na verdade, ofuda, usados para repelir espíritos; 
  • Na versão japonesa de “O Fantasma do Pico da Donzela”, Brock não dizia “Me soltem!” quando Misty e Ash estavam segurando-o para que ele não fosse puxado pelo fantasma. Ele parecia estar acordando do transe. Além disso, a Equipe Rocket achava 5 ienes no chão, não 5 cents; 
  • Quando Brock diz em “A Torre do Terror” que as vozes da torre parecem vir de uma câmara de tortura, originalmente ele dizia que pareciam vir do Inferno. Depois disso, quando Misty encontra o corpo inanimado de Ash, ela pede que ele acorde. Na versão japonesa, ela dizia que ele não podia morrer sob a responsabilidade dela e de Brock; 
  • Em “Haunter VS Kadabra”, Brock questiona se Ash não tem certeza de que não está sendo controlado por Haunter. Na versão japonesa, ele apenas dizia que se Ash vigiasse o Pokémon Fantasma, ele não sumiria. Depois, Ash não pensava que o pai de Sabrina era o fotógrafo da família, mas sim um vizinho. Além disso, a discussão de Jessie e James sobre o ovo ou a galinha, originalmente era uma discussão sobre o ovo de Cristóvão Colombo, uma história popular sobre como Colombo desafiou as pessoas a colocarem um ovo em pé e ninguém conseguiu, até que quando ele foi fazer, simplesmente bateu o ovo na mesa, quebrando sua parte debaixo, mas fazendo com que ele ficasse em pé afinal; 
  • Quando Ash diz que enviou "um milhão" (mil na versão japonesa) de cartas para conseguir seu boné oficial da Liga em “Primeape Endoidece”, Brock comenta que perder um boné oficial é para Ash como perder um melhor amigo. Na versão japonesa, Brock diz que meninos se importam muito com coisas bobas como bonés; 
  • Em “Primeape Endoidece”, a piada com Brock jogando um bolinho de arroz ao invés da Pokébola envolvia a semelhança dos nomes rice ball (bolinho de arroz) e Monster Ball (Pokébola no Japão); 
  • Em “Perfume de Pokémon!”, Erika soletra a palavra “perfume” para Ash, usando adjetivos iniciados com cada letra. Na versão japonesa, ela respondia às críticas de Ash dizendo que eles ajudam as pessoas a relaxar e trazem paz. Além disso, a fala dela de que tem de aceitar o desafio de Ash pelas regras da Liga Pokémon só existe na versão ocidental; 
  • A conversa entre Ash e Misty em “Soneca Hipnótica” sobre os posteres difere da versão japonesa para a americana. No Japão, ela se preocupa porque, vendo que são cartazes de crianças desaparecidas, ela diz que deve ficar atenta para evitar sequestradores por ser muito bonita e Ash age como se não tivesse entendido a relação e então, ele se corrige dizendo que ela é de fato bonita e deve ficar atenta. Na versão americana, Misty diz que estará num poster quando for uma atriz de cinema e Ash diz que ela será uma estrela de filmes de terror; 
  • No episódio “Soneca Hipnótica”, um membro do clube de amantes de Pokémon sugere que eles usem Drowzee para curar as crianças porque “sono” emite ondas que contra-atacam as de Hypno. Esse é um erro de tradução da 4Kids porque a palavra para sono em inglês é sleep, que também é o nome de Drowzee no Japão. Quem emite as ondas de sonho é o Drowzee, não o sono; 
  • Na versão ocidental de “Soneca Hipnótica”, Brock diz que as crianças e Misty sofreram de “Pokémon-tite”, mas no original ele dizia que eles sofreram de Pokémon Gaeri, uma referência à condição hipnótica regressão atavística. Outra mudança foi no que as crianças queriam ser quando crescessem: na versão japonesa, eles queriam ser um Mestre Pokémon, um piloto e a melhor chefe de cozinha do mundo, mas a 4Kids mudou para Treinador Pokémon, bombeiro e médica, respectivamente. Além disso, quando discutem sobre que tipo de sonhos Pokémon devem ter, Brock diz que eles devem sonhar em ficar mais fortes e evoluir e Misty diz, na versão japonesa, que essas não devem ser as únicas coisas sobre as quais eles sonham. A 4Kids mudou a fala de Misty para fazer ela dizer que também sonhava em evoluir às vezes; 
  • O flashback original de Ash em “Soneca Hipnótica” envolvia ele se lembrando do dia em que se despediu de sua mãe em Pallet no episódio “Pokémon, Eu Escolho Você”. A 4Kids substituiu tal cena pela despedida de Ash e sua mãe no episódio censurado “Aopuruko no Kyūjitsu”, o que é uma mudança sem sentido já que trocaram uma cena que os telespectadores da série no ocidente tinham visto por uma que eles não tinham. A 4Kids também cortou uma cena de três segundos em que Misty, Brock e Pikachu davam pulinhos para o lado, como no começo do episódio, logo após Ash pesquisar na Pokéagenda sobre Psyduck; 
  • Um total de 22 cenas foram digitalmente editadas pela 4Kids em “Na Moda dos Pokémon” para apagar os caracteres em japonês que apareciam no episódio; 
  • Em “Na Moda dos Pokémon”, as conquistas de Suzy são diferentes da versão japonesa para a ocidental. Nesta, Suzy foi a Criadora mais popular por quatro anos seguidos e tem um popular website com mais de dez mil acessos por dia. Na original, Suzy foi nomeada Treinadora do Ano e ficou em primeiro lugar no ranking dos Criadores Pokémon por quatro anos seguidos. Depois, quando Misty questiona a Ash o que ele sabe sobre moda (na versão da 4Kids), ela está apontando para si mesma. Isso acontece porque na versão original, Ash perguntava quem tinha a beleza a qual ela estava se referindo, ela ou Psyduck, e ela dizia que era ela, apontando para si; 
  • Na versão japonesa de “O Pokémon Lutador”, nunca é implicado que Primeape ficar com Anthony é algo temporário como na ocidental. Além do mais, a mãe de Rebecca não é mencionada no original;
  • A cena com Meowth vestido de enfermeira em “Faíscas Voam pelo Magnemite” surge a partir de um trocadilho japonês com um provérbio que diz algo como “Má sorte frequentemente se torna boa sorte”. A palavra “sorte” possui uma pronúncia similar a “roupa” em japonês, fuku, e enfermeira (naasu) se assemelha à nasu, se tornar;
  • Na versão ocidental de “Faíscas Voam pelo Magnemite”, Ash diz que Muk está com seu filhote. Na verdade, ele não está; 
  • Em “Em Busca dos Diglett!”, na versão japonesa, James não se perguntava se eles estavam sendo atacados por alienígenas ao ouvir as explosões. Ele se pergunta se elas estavam sendo causadas por algum programa de TV de caça ao tesouro ou por um esquadrão Ultra. Na versão japonesa, a recompensa é três noites e quatro dias, não seis noites e sete dias como no ocidente; 
  • Na versão japonesa de “Em Busca dos Diglett!”, os japoneses brincaram com o fato de Ash ter o número quatro em seu nome japonês (Satoshi) e ter sido o quarto a deixar a Cidade de Pallet várias vezes. Primeiro, segurando o bastão de beisebol, Gary dizia “Isso não é como beisebol, onde ser o quarto batedor é o melhor” - no Brasil, é uma referência a futebol e gol, mesmo com Gary estando vestido como um jogador de beisebol. Depois, a Equipe Rocket falava sobre o número de registro deles ser o melhor por ter mais dígitos (4) que o necessário para fazer uma ligação internacional (na versão ocidental, eles só falam sobre como querem o prêmio pelos Diglett também). Depois, quando o diretor da construção chama a atenção de Ash, ele o chamava de “o quarto da frente” na versão japonesa. Brock então dizia que isso não importava afinal ele também tem shi no nome (Takeshi). Por fim, Jessie dizia seu nome: Musashi. Apesar de todo o diálogo entre Ash, Brock e o diretor ter sido alterado, a 4Kids traduziu a frase de Jessie literalmente, tornando-a completamente sem sentido e fora do contexto. Por fim, quando Ash lançava sua Pokébola na versão japonesa ele se confundia e falava “Eu sou o número quatro (yonban)!” em vez de “É a minha vez (deban)!”; 
  • Na cena em que eles saem da fonte quente em “Em Busca dos Diglett!”, Brock pergunta se eles não deveriam colocar suas roupas antes. Na versão japonesa, ele se perguntava se não tinha problema eles tomarem banho de roupa já que no Japão as pessoas se banham nas fontes quentes nuas; 
  • Há um erro quando Brock explica a função dos Diglett e dos Dugtrio. Ele afirma que os Diglett aram a terra e os Diglett plantam. Mas a cena mostra o contrário. O erro é exclusivo da versão ocidental; 
  • Quando Psyduck está bebendo água, Misty avisa que água fria piora a dor de cabeça, mostrando certa preocupação com ele. Na versão original de “Os Poderes do Poké-Ninja”, ela mandava ele terminar logo e voltar, bem irritada; 
  • Originalmente em “Os Poderes do Poké-Ninja”, Jessie citava o autor Dazai Osamu, “A prímula combina com o Monte Fuji” acrescentando “E Pokémon Venenosos combinam com vilões como nós”; 
  • Quando Brock pergunta se Venonat se transformou para o ataque em “Os Poderes do Poké-Ninja”, ele na verdade fazia referência à técnica ninja kawari mi no jutsu, ou “Arte da Substituição”, na qual um ninja some numa nuvem de fumaça e em seu lugar aparece um objeto, geralmente um tronco;
  • A versão japonesa de “A Poké-Corrida” não atesta que Lara é da família Laramie; 
  • Segundo a dublagem americana de “A Poké-Corrida” Rapidash pode correr a mais de 150 milhas por hora. A dublagem brasileira atesta que é mais de 150 quilômetros por hora, o que é incorreto desde que milhas e quilômetros são unidades de medida diferentes. Na verdade, Rapidash pode correr 240 quilômetros por hora! 
  • Em “O Filho de Kangaskhan”, a 4Kids realizou algumas edições de diálogo: na cena em que Papa culpa Mama por ter deixado Tommy cair, originalmente ele dizia que agora o seu filhinho era uma estrela no céu e sua esposa discordava enfurecida. Depois, quando Mama diz que seu marido não está mais em boa forma, ela também dizia, na versão japonesa, que ele era o presidente de uma empresa, por isso não saía muito;
  • Várias piadas com seios foram reescritas pela 4Kids em “O Filho de Kangaskhan”: Tommy pergunta a Misty se eles eram gente ou Pokémon, enfurecendo-a. Originalmente, ele perguntava se ele podia mamar nela e a câmera dava um zoom em seus pequenos seios. O zoom foi cortado pela 4Kids. O mesmo acontece quando o menino encontra sua mãe. Depois, o pai de Tommy abre a camisa e mostra seu peito para o filho perguntando se ele lembra dele. Na versão japonesa, o pai de Tommy perguntava se ele lembrava como se mamava; 
  • Em “Feriado a La Jynx”, Papai Noel não tinha uma foto sua dentro de sua bota, mas sim o seu nome escrito em katakana na versão japonesa e sua oficina não ficava no Polo Norte, mas sim na Ilha Noel (Santa's Island). Outro detalhe é que quando Lapras aparece diante de Ash, ele está quase desistindo, considerando que talvez eles devessem voltar. Originalmente, ele começava a duvidar que a Ilha Noel existia;
  • Além disso, o bom velhinho não chamava Jessie nem Ash pelos nomes no original (ele se referia a eles como "crianças" apenas) e a razão para não ter devolvido a boneca dela é diferente: enquanto na versão da 4Kids ele não voltou porque ela deixou de acreditar nele, originalmente ele voltou, mas ela já tinha se mudado da grande casa em que morava. De acordo com CD dramas de Pokémon lançados somente no Japão, a mãe de Jessie, Miyamoto, era uma agente da Equipe Rocket, que desapareceu misteriosamente procurando o raro Mew, deixando sua filhinha pequena para trás. Daí em diante, Jessie cresceu em lares adotivos. É muito comum crianças mudarem constantemente de lares adotivos por não conseguirem se ajustar, o que explicaria Papai Noel ser capaz de reencontrá-la;
  • Embora Jessie diga frequentemente que sua mãe fazia comida de neve para ela quando era pequena, na versão original de “Perdidos na Neve!”, em nenhum momento é dito que a mulher no flashback era sua mãe, podendo já ser uma de suas responsáveis legais seguindo a mesma lógica do tópico anterior;
  • A cena em que Jessie, James e Meowth estão tentando se manter aquecidos no episódio “Perdidos na Neve!” foi bastante editada pela 4Kids. Na cena original, Meowth não segurava uma vela, mas sim um fósforo aceso. Depois que Jessie avisava que era hora de jantar, toda a sequência que se seguia foi cortada pela 4Kids. Leia: Meowth acende outro fósforo e Jessie tenta convencer James a comer os rolinhos de neve. Em seguida, o segundo fósforo de Meowth se apaga e ele acende outro e então ele e Meowth perguntam se tem mais alguma coisa para eles comerem e Jessie diz que tem mais rolinhos de neve. É aí que vem a cena presente na versão ocidental com Meowth segurando três fósforos apagados e James sugerindo que eles usassem sua imaginação para se aquecer. A 4Kids cortou então a cena seguinte em que eles acendiam seus fósforos – o de Meowth particularmente bem potente – e então começavam a sequência de imaginação mantidas pela 4Kids. A seguir, o corte final incluía uma última cena com o fósforo de Jessie finalmente se apagando. Os cortes de 24 segundos ao todo foram realizados provavelmente porque nos EUA não é recomendado mostrar personagens mexendo com fogo em desenhos animados para não incentivar as crianças; 
  • A despedida de Ash e Pikachu em “O Adeus de Pikachu” é um bocado diferente em ambas as versões. Na versão japonesa, Ash parece estar mais perturbado com a despedida do que ele aparenta na versão ocidental, gritando com seus amigos para eles ficarem quietos quando questionado sobre sua decisão e com a fala trêmula ao falar com Pikachu, como se estivesse segurando as lágrimas. A cena também não tinha música de fundo, como na versão ocidental, até Ash começar a correr. Por fim, a sequência do flashback é completamente diferente! A 4Kids criou um clipe próprio para acompanhar sua música “A Hora Chegou”. Enquanto a montagem japonesa parecia seguir uma ordem cronológica, na 4Kids as cenas são aleatórias; 
  • Em “Irmãos da Pesada”, quando Brock apresenta a ideia de Eevee ter sido abandonado, Ash e Misty acreditam facilmente, mas na versão japonesa, Ash questiona essa ideia, argumentando que não fazia sentindo Eevee ter sido realmente abandonado, já que quem o deixou lá se incomodou em deixar água e comida para ele e Misty concorda com ele. A versão americana também omite a informação de que a Equipe Rocket vem procurando as pedras evolutivas por dez dias e que a chama do Flareon pode chegar ao 1700º Celsius; 
  • No episódio “Batalha na Cidade Sombria”, Misty se apresenta como a garota mais bonita do mundo, como no segundo episódio. No ocidente, ela diz quer a ser a melhor do mundo em tudo; 
  • O nome falso de Ash em “Batalha na Cidade Sombria” é Tom Ato, um trocadilho com tomate. No final do episódio, entretanto, uma comida que não se parece nada com um tomate aparece sobre seu rosto. A razão disso é porque no Japão o trocadilho é com a comida japonesa omurice; 
  • No episódio “A Canção de Jigglypuff”, Jessie, James e Meowth cantam Roketto-Dan Yo Eien Ni (Equipe Rocket Para Sempre). A música ganhou uma versão ocidental pela 4Kids. Enquanto a versão japonesa é mais poética e faz referência ao lema deles. No ocidente, eles simplesmente se gabam de serem o bonitão e a divinal e as novas estrelas do show; 
  • A 4Kids cortou uma cena em “O Problema com Paras” em que aparece um maneki neko, ou gato que acena – popular figura japonesa conhecida por trazer boa sorte. Ela substituiu a imagem por uma cena repetida de Meowth falando de momentos antes; 
  • Em “O Ataque dos Pokémon Pré-Históricos”, Gary acha um fóssil de amonite. Na versão ocidental, eles dizem ser um fóssil de fezes de Pokémon. Além disso, Misty lembra a Ash que ele ainda lhe deve uma bicicleta. Originalmente, ela dizia que ele não podia morrer;

  • Em "Princesa Contra Princesa", é celebrado o Dia da Princesa. Originalmente o episódio se passa no dia três de março, o Hinamatsuri, mais comumente traduzido como Dia das Garotas. Além disso, na versão americana Ash diz que os meninos tem pagar, deixando implícito que as meninas não, mas na versão japonesa, elas também pagam, só que os meninos não tem os mesmos descontos que elas;
  • A celebridade que aparece durante o Torneio da Princesa é chamado Fiorello (Fiorella em inglês) Cappuccino. Na versão oriental, seu nome é Takuya, baseado em Kimura Takuya, do popular grupo pop japonês SMAP, que também já teve trabalhos como ator;
  • Jessie compra vários presentes para seu seu chefe, que são então devorados por Lickitung, mas enquanto na versão ocidental ela atesta que está comprando-os para compensar seus fracassos tentando pegar Pikachu, na versão japonesa ela quer mostrar a Giovanni que eles tem consideração por ele. Ironicamente, a versão americana também bota Jessie para mandar cobrar os presentes na conta da Equipe Rocket – que provavelmente seu chefe terá que pagar =P – mas na versão japonesa ela apenas pedia ao atendente que embrulhasse tudo pra presente. Na versão japonesa também Jessie não diz que as tais peças são falsificadas;
  • No Brasil, Jessiebelle é chamada Jessebel em referência à personagem bíblica Jezabel (também chamada Jezebel) do Livro de Reis, conhecida por ser uma mulher sedutora que não mede esforços para satisfazer o seu bel-prazer; 
  • Na versão japonesa de “Sagrado Matrimônio!”, Jessebel chama James de Kojiro-sama (Sr. James) e refere a si mesma em terceira pessoa. Além do mais, Jessie chama os pais de James de “maman”, que é mamãe em francês, e “papan”, que é mais embromação tentando soar chique já que papai em francês é "papa". Nenhum desses marcadores de fala são mantidos na versão ocidental; 
  • Duas referências religiosas são retiradas pela 4Kids em “Sagrado Matrimônio!”. A primeira é quando James diz a Growlie que ele vai deixar este mundo cruel para ir a um lugar melhor. Originalmente, ele dizia que ia para a casa de Deus. Depois, quando Jessebel diz que ia seguir James até o fim do mundo, ela dizia na versão japonesa que ia segui-lo até o Inferno; 
  • Em “Quem Vai Ficar com Togepi?”, o Prof. Carvalho diz que a Pokéagenda terá até uma nova voz uma vez atualizada. Tal diálogo só foi incluído pela 4Kids porque o item ter o dublador trocado, logo ele não existia na versão japonesa. Apesar de ser sido traduzido dessa forma, a Pokéagenda teria sua voz inalterada, sendo dublada por Wellington Lima até a sexta temporada!
  • Na versão brasileira de “Quem Vai Ficar com Togepi?”, Ash comanda que Bulbasaur ataque a cabeça de Psyduck e ele começa a lambê-la. Isso é provavelmente um erro de tradução desde que o comando de atacar era geralmente usado para se referir ao Tackle, mas Ash havia mandado Bulbasaur fazer cócegas, tickle, na cabeça do Psyduck, por isso Bulbasaur não ataca Psyduck e sim faz cócegas nele; 
  • Além disso, depois que Pikachu derrota Meowth, o Pokémon lamenta que perdeu rápido demais. Na versão japonesa, ele notava como seu amuleto conduz eletricidade bem;
  • Depois que Togepi escolhe Misty, Ash fica insatisfeito e diz que o ovo devia tê-lo escolhido. A garota então responde que ele ter cuidado melhor dele melhor, ao que Ash retruca que ela nunca havia feito antes. Originalmente, Misty dizia que apesar de ter achado o ovo, Ash nunca fez a coisa certa, que seria entregá-lo para as autoridades. O garoto de Pallet então respondia que um ovo não é o tipo de coisa que você simplesmente entrega para as autoridades;
  • No episódio “Fotógrafo de Pokémon”, Snap aparece com a máscara de Blastoise porque havia um trocadilho com as palavras câmera e Kamex, o nome japonês de Blastoise. Nos EUA, o trocadilho foi com as palavras master (mestre) e masker (mascarado). No Brasil, o trocadilho foi feito com “mestre” e “mastro”, não tendo a menor ligação com a piada visual envolvendo a máscara de Blastoise; 
  • Durante o segundo exame do episódio “O Teste Final”, o instrutor diz que a imagem mostrada na imagem era de um Poliwhirl, mas a imagem de um Poliwrath é mostrada. O erro foi causado porque a 4Kids decidiu substituir a imagem do Poliwhirl por uma do Poliwrath sem contudo fazer as alterações necessárias no diálogo; 
  • No episódio “Pânico no Vulcão”, após descobrir sobre o Ginásio de Veridiana (Viridian), Ash questiona a Misty por que ela não lhe disse nada quando eles estavam lá. Na versão brasileira, Ash usa o plural, como se também estivesse se dirigindo a Brock – tal erro pode ser justificado pelo fato de que, em inglês, sem a compreensão do contexto não fica claro se uma frase com o sujeito sendo "you" está no singular ou no plural;
  • Em “Pânico no Vulcão”, quando Charizard lançava a Explosão de Fogo de Magmar para longe, o formato do ataque mudava, tomando as formas dos kanji para médio e então pequeno antes de sumir. A 4Kids editou a cena para que a forma do ataque não mudasse, mas manteve os efeitos sonoros que acompanhavam a piada japonesa; 
  • No episódio “A Batalha da Insígnia”, Ash diz que já faz um ano desde que ele e Misty estiveram na Cidade de Veridiana. Esta informação é exclusiva da versão da 4Kids. Além disso, na versão japonesa, Giovanni se apresenta a Gary dizendo seu nome, o que não ocorre na versão ocidental; 
  • Eis os nomes das Insígnias que Ash ganha durante a saga de Índigo no Japão, EUA e Brasil: 
  • Grey Badge (Insígnia Cinza) – Boulder Badge – Insígnia de Rocha, Insígnia de Pedra 
  • Blue Badge (Insígnia Azul) – Cascade Badge – Insígnia da Cascata 
  • Orange Badge (Insígnia Laranja) – Thunder Badge – Insígnia do Trovão 
  • Gold Badge – Marsh Badge (Insígnia do Pântano) – Insígnia de Ouro 
  • Rainbow BadgeRainbow Badge – Insígnia do Arco-íris 
  • Pink Badge (Insígnia Cor-de-Rosa) – Soul Badge – Insígnia da Alma 
  • Crimson Badge (Insígnia Carmim) – Volcano Badge – Insígnia do Vulcão 
  • Green BadgeEarth Badge – Insígnia da Terra/ Insígnia Verde

  • A canção “Pokémon – Dance Mix”, usada para promover a maioria os filmes de Pokémon distribuídos pela Warner Bros nos cinemas, foi tocada no episódio “Luz, Câmera, Quack-Ação”. Curiosamente, diferente de outras músicas usadas durante a segunda temporada, ela não ganhou uma versão brasileira pela BKS, mas existe uma versão em português da canção no CD Pokémon – Para Ser um Mestre, lançado no Brasil pela Abril Music; 
  • Em “Luz, Câmera, Quack-Ação”, Schpielbunk diz que ganhou o Sapo de Ouro. Isso é um erro muito estranho da dublagem brasileira. Na verdade, ele ganhou um Arcanine de Ouro, como na imagem mostrada atrás dele enquanto ele falava. Na versão da 4Kids, o prêmio foi incorretamente chamado de Growlithe de Ouro;
  • Em “Um Osso Duro de Roer”, Brock vasculha as coisas de James e encontra fotos dele lá. Originalmente, ao invés de fotos suas, James tinha uma coleção de Estampas Ilustradas Pokémon, mas é proibido mostrar p rodutos em desenhos animados nos EUA; 
  • Em “Começa o Primeiro Round!”, um garoto está mostrando seus Pokémon aleatórios e quando ele fala dos três Pokémon que carregava, ele menciona Raticate, mas é a imagem de Venomoth que aparece ao fundo. Acontece que na versão japonesa, ele só mencionava dois Pokémon. A 4Kids acrescentou mais um, fazendo com que Venomoth fosse o último, por isso ele só é mencionado depois que sua imagem aparece; 
  • Durante a cena com a tocha, na versão americana a segunda parte do “Tema Pokémon” era tocada. No Brasil, eles repetiram a primeira para evitar gastar dinheiro gravando a segunda parte da música. Entretanto, o “Tema Pokémon” por completo está disponível no CD Pokémon – Para Ser um Mestre; 
  • Em “O Difícil Quarto Turno”, os Hit Points (HP) dos jogos comumente chamados no Brasil de Pontos de Vida ou Pontos de Saúde como nas Estampas Ilustradas oficiais lançadas aqui –, são mencionados pela primeira vez no anime (somente na versão ocidental) e chamados erroneamente de Pontos de Ataque pelo tradutor da BKS;