domingo, 26 de março de 2017

Sir Charithoughts SPECIAL - Pokémon: Red Green Blue #2

Pokémon: Red Green Blue #2

Apesar de a lógica dos anos 90 ser a de que videogame era coisa de menino - algo que a própria Nintendo reforçava com seus Game Boy e Virtual Boy -, Pokémon sempre reconheceu o potencial do público feminino. Ainda que os primeiros jogos não apresentassem a opção de partir numa jornada como uma Treinadora, duas artes oficiais - uma por Ken Sugimori para o guia de estratégias oficial dos primeiros jogos, lançado entre 1996 e 1997, e outra por Emiko Yoshi para o livro de recortes e dobraduras Pokémon Craft DX - pareciam indicar que isso fez sim parte dos planos da Game Freak em algum momento. Enquanto a maioria das outras mídias relacionadas à franquia continuaram a ignorar a existência dessa Treinadora, criando novas personagens (como Hazel para o mangá Pocket Monsters PiPiPi ★ Adventures) ou selecionando outras meninas dos jogos para serem suas protagonistas (Misty para o anime), Hidenori Kusaka e Mato decidiram trazê-la à vida nas páginas de seu Pocket Monsters SPECIAL!

terça-feira, 21 de março de 2017

Um Olhar Sobre a Narrativa de Pokémon Sun & Moon - Parte 2: Os Humanos de Alola

Um Olhar Sobre a Narrativa de Pokémon Sun & Moon - Parte 2

O mundo Pokémon não é apenas habitado por monstros interessantes, mas também por pessoas muito intrigantes. Era possível temer Sabrina, admirar Erika e sentir a imponência de Lance mesmo eles sendo personagens com no máximo três falas dentro de seus jogos de origem graças à forma como a marca utilizava seu poder multimídia para sobrepujar os limites do Game Boy e imbuir mais personalidade a seus memoráveis Treinadores. Hoje, porém, os tempos são outros. Os jogos não dependem mais das outras mídias para preencher as lacunas e compensar suas limitações.