domingo, 1 de julho de 2018

Sir Charithoughts: Sun & Moon 051-055

Amadurecimento narrativo
Desde que o anime decidiu na Série: Rubi & Safira que suas sagas poderiam ter mais que um clímax na Liga que fosse mais voltado para o drama envolvendo o lendário e as equipes vilãs regionais, os roteiristas falhavam em um quesito essencial: o ritmo. Chegar no ápice dramático de uma série que os fãs esperaram por dois ou três anos e encerrar em um mero episódio duplo ou triplo - que ainda por cima nem eram bem escritos - era um desrespeito com os fãs e um grande desperdício: tramas eram apressadas, os vários personagens que apareciam não conseguiam tempo de qualidade em cena, os lendários eram subaproveitados e Croagunk não recebeu o acerto de contas decente com aquele Toxicroak maldito que ele merecia. Em parte, a culpa disso era do fato de que os roteiristas notadamente não trabalhavam muito bem em conjunto, portanto tramas que se arrastassem por muitos episódios não dariam certo a menos que um roteirista assumisse todo um arco sozinho - como Atsuhiro Tomioka fez muitas vezes na Série: Diamante & Pérola.
Com a Série: Sol & Lua, as coisas têm progredido de forma diferente. Desde o seu começo, a renovação da equipe de roteiristas tem se mostrado benéfica - apesar da opinião contrária dos haters - e provado que os escritores da série finalmente começaram a trabalhar como uma equipe de verdade. Este trabalho em conjunto pode ser especialmente percebido neste arco de Nebulino (Nebby). Através de uma história contada ao longo de quase três meses - basicamente o tempo que eu levo pra publicar neste blog -, vimos um desenrolar de trama tão bem planejada e executada, que entrega uma conclusão de cinco episódios excepcional, comandada pelo trio de ouro Tomioka, Aya Matsui e Junichi Fujisaku.
Cada um desses capítulos foca em um momento diferente da odisseia de Lílian para resgatar sua mãe: a ida ao Altar Solar, o despertar de Solgaleo, a batalha contra os Pokémon de Samina, a batalha contra a própria "Mother Beast", e por fim o desfecho feliz. Cada um desses momentos é retratado com o devido espaço merecido, possibilitando que vejamos não só Lílian, Gladio e Ash em ação, mas também os capitães tornados alunos Lulú, Vitória e Chris fazendo o seu melhor diante de Pokémon muito acima dos níveis dos deles. Até personagens como a Equipe Rocket e os Professores Nogueira e Bruna (Burnet) tiveram participações significativas, dentro de suas devidas propostas, com os pequenos momentos compartilhados entre os dois últimos servindo para substanciar o seu relacionamento e seu eventual casamento.
O abdução de Samina e o encontro com sua versão fundida com Nihilego é um dos grandes momentos de Pokémon Sun & Moon e um pelo qual eu estava muito ansioso. Com a personagem do anime sendo privada de sua loucura e obsessão que sua contraparte dos jogos possuía, eu estava cético de que os roteiristas seriam capazes de executar com sucesso o mesmo peso dramático do confronto final entre mãe e filha. Felizmente, eles souberam jogar muito bem com o que tinham em mãos. Ao longo do arco de Nebulino, vimos Samina como uma mãe de boas intenções que ama seus filhos, mas se perde em seu egoísmo e egocentrismo. Por vezes, seu comportamento beira a infantilidade, o que fez com que tanto Lílian quanto Gladio tivessem que assumir posturas mais maduras.
Quando possui um hospedeiro, a Ultracriatura conhecida como Parasita injeta uma neurotoxina que não só coloca a vítima num estado de euforia como também causa uma perda de inibições, trazendo à tona qualquer potencial latente que ela possua. Portanto, se nos jogos Samina tinha ressentimento pelos filhos por terem-na "abandonado" e uma obsessão por Nihilego, no anime o seu egoísmo e a sua infantilidade é que acabam potencializados.
A dinâmica lembra um pouco a do longa-metragem "O Feitiço dos Unown" de Pokémon 3, em que a figura infantil (Molly/Samina) está aliada a um Pokémon superpoderoso (Unown/Nihilego), que é capaz de alterar a realidade segundo a vontade dela, e foge a todo custo daqueles que querem acabar com essa fantasia/codependência (Torre de Cristal/Ultraespaço) que está regendo suas presentes situações. Assim como em Pokémon 3, a vantagem é que os obstáculos lançados vão permitindo que os amiguinhos tenham a chance de brilhar em suas próprias batalhas. É fácil enxergar a capacidade de Chris, Lulú e Vitória de vencer seus oponentes sem a ajuda dos Pokémon de Ash humilhante considerando seus status nos jogos, mas eu prefiro ver o anime mantendo a coerência na força dos seus personagens do que modificando-as conforme a necessidade do roteiro.

É, Samina é louca
A diferença crucial entre Molly e Samina, porém, é que Molly era uma vítima da solidão, enquanto Samina é apenas uma adulta pirracenta merecendo uns esporros - o título do SM053 no Brasil não ficou "Resgatando a Teimosa!" à toa. E EU FIQUEI TÃO FELIZ COM ISSO! O meu elemento favorito de Sun & Moon é como se trata de uma história de empoderamento de uma criança que conquista sua autonomia e luta contra sua mãe abusiva. Quando eu vi as prévias desses episódios, com Samina gritando eu jurava que os roteiristas iam colocá-la como uma vítima abduzida gritando por socorro, mas em vez disso temos Samina dizendo que odeia sua filha: o confronto parental se manteve!
Em um texto anterior aqui no blog, eu mencionei que as palavras que ela diz à Lílian nos jogos poderiam ser pesadas demais para serem colocadas num desenho voltado ao público infantil, especialmente considerando quantas crianças devem viver experiências de pais abusivos diariamente, mas ao assumir a postura de uma menina mimada, o peso das palavras de Samina perdem o peso negativo que teriam. Deixa de ser uma mãe séria falando de forma maléfica que odeia sua filha e passa a ser uma criança sem limites que fala que odeia seus pais quando é contrariada.
A maior beneficiada em todo o processo é Lílian, mas isso não fica aparente de cara. Quando vemos a garota determinada a sair de casa para ir em busca de sua mãe, sua mudança de roupa e coragem não são o suficiente para que ela possa bancar a heroína. Ela ainda precisa do seu irmão mais velho. Quando eles exploram o Vasto Cânion de Poni, suas tentativas de resolver os quebra-cabeças se provaram meras piadas (que eu amei) com clichês de exploração de masmorras - que até fazem sentido considerando que ela é uma leitora assídua, mas não ajudam a construir uma narrativa de uma personagem autônoma.
Nos meus últimos textos, eu tenho deixado bem clara a minha frustração com o fato de, à exceção de Kiawe, os capitães tornados alunos não serem Treinadores poderosos. Todavia, este episódio de certo modo me fez enxergar que isso não é sempre necessariamente ruim. Nos últimos anos, tramas infantis que ensinam que nem sempre batalhas são a resposta para a resolução de conflitos têm se popularizado e oferecido soluções criativas e emotivas para histórias outrora simplistas e clichês - impossível não pensar em Steven Universo nessas horas. Quando confronta Clefable, Lílian tem Nevinha e Lycanroc ao seu lado, mas dispensa a ajuda dos dois para "batalhar do seu próprio jeito". E ela não só consegue, como é a única capaz de livrar um Pokémon do controle das Ultracriaturas de forma definitiva.
É também a coragem de Lílian em confrontar sua mãe com honestidade que abala a união entre Samina e Nihilego. É importante aprender que existem outras formas de batalhar do que medindo forças e que todas são válidas e podem atingir resultados diferentes - algo que eu gostaria que Kusaka tivesse aprendido 20 anos atrás para Pokémon Yellow. Fica difícil presumir se essa vitória terá efeito a longo prazo na personagem, mas é provável que sim. Ainda que ela tenha voltado às suas roupas tradicionais ao fim da operação de resgate - uma escolha que não me deixa muito feliz, mas que eu entendo -, Lílian ainda tem muito a oferecer em termos de desenvolvimento e sua alta popularidade no Japão deve garantir que os roteiristas continuem buscando histórias interessantes para ela.
"Eu Escolho Você"
Apesar de nos EUA o arco de Nebulino marcar o começo da segunda temporada da Série Sol & Lua, é muito claro que Aya Matsui e seu time planejaram este para ser o final do seu primeiro ano de histórias. O indicativo mais claro disso é a decisão de encerrar essa história com o casamento entre Nogueira e Bruna. O momento é marcante na história de Pokémon porque é a primeira vez que vimos essa celebração sendo representada nesse universo. Ao longo dos últimos episódios, vimos a relação dos dois desabrochar de forma sutil e ainda convincente - talvez o fato de os jogadores já estarem familiarizados com o casal e torcerem para ele se concretizar na série animada tenha fatorado positivamente.
Nogueira e Bruna carregaram seu carisma dos jogos para o anime, mas os roteiristas conseguiram torná-los ainda mais cativantes ao mostrar ambos como personagens amorosos não apenas um com o outro, mas também com todas as crianças que os cercam. Nos jogos, o Professor Kukui tem um jeito mais largadão, que é expressado pelo seu hábito de andar por aí sem camisa, e muito foco é dado à sua pesquisa em batalhas e sua ambição de instaurar a Liga Pokémon em Alola. Ele não parece ter um grande afeto por nenhuma das crianças do jogo, nem mesmo Lillie, que estava há três meses morando em seu laboratório. O anime deixou Nogueira bem mais sensível ao transformá-lo não só no professor de Ash e cia, mas também na figura paterna que o garoto nunca teve.
Seu afeto por Bruna também nunca foi escondido. Ao contrário dos típicos personagens masculinos  de shonen que possuem medo/vergonha de expressar seus sentimentos ou o fazem de maneira tola, Nogueira é aberto sobre o que sente, sem nunca agir de forma tola ou desrespeitá-la. Já Bruna chegou recentemente, mas os roteiristas se certificaram de fazer com que ela tivesse tempo de qualidade com todas as crianças. Tanto no tour pelo Paraíso Aether como na noite das mil poses, ela teve a chance de não apenas interagir com cada uma delas, mas ganhar seu afeto e admiração.
Ela também soube ser uma ótima observadora silenciosa que soube intermediar no relacionamento de Lílian e Samina, fazendo com que a garota percebesse o quanto sua mãe a ama, apesar de falhar em demonstrar. Como uma pesquisadora experiente, ela também não restringe as crianças em suas conquistas e avanços, mas a encoraja, provando ser a pessoa perfeita para conviver com esses alunos diariamente. Todo esse carinho e afeto que os dois expressaram ao longo desses episódios é refletido num episódio de casamento que vem no formato de um belíssimo presente. Bruna e Nogueira são a concretização do romance, como nunca antes visto em Pokémon e espero que os próximos episódios continuem a me dar motivos para amar cada vez mais esses dois.

SM051/ Episódio 1002 - Dê o Seu MeLílian! Um Determinado Ato de Fuga!!
Roteiro: Junichi Fujisaku
Direção de Animação: Takashi Shinohara
Começando exatamente de onde seu antecessor parou, este episódio retrata com sucesso todas as consequências emocionais da abdução de Samina para os que ficaram para trás. A fuga de Gladio e Lílian gera uns momentos ótimos entre irmãos e o confronto contra o Totem Kommo-o e seus asseclas Jangmo-o e Hakamo-o é simplesmente formidável. Não só vemos Lílian e Nevinha ajudando como podem, mas ainda Silvally FADA! O reencontro deles com Ash e os demais colegas de sala é fofinho e ainda temos o retorno de Pandam para explicar (mais uma vez) a mitologia por trás de Solgaleo e as Ultracriaturas, o que é ótimo porque eu já estava ficando incomodado com a ausência deste Kahuna em particular, considerando o quão presente ele é nos jogos (o que a falta do Hibi não faz?). Mas o que verdadeiramente rouba a cena é a aparição surpresa de Tapu Koko junto aos outros quatro Guardiões de Alola: Tapu Bulu, Tapu Lele e Tapu Fini!
Nota: 5/5

SM052/ Episódio 1003 - O Altar Solar! Solgaleo Desce!!
Roteiro: Aya Matsui
Direção de Animação: Izumi Shimura
De todos os cinco episódios deste arco, este é o que eu menos gosto. Quando o climático com os Tapus foi transformado numa sessão cinema do sonho de Ash utilizando os quatro movimentos de Terrano - não me pergunte a lógica por trás disso -, eu fiquei preocupado. Felizmente, a reprise da sequência é expandida para nos mostrar como os Tapus se envolveram nessa história - basicamente, Solgaleo e Lunala pediram que eles levassem Nebulino até Ash. O que foi broxante, porém, foi a cerimônia de evolução de Cosmoem para Solgaleo. São loooongos minutos com os Tapu dançando enquanto nada acontece. É um completo mistério pra mim por que Matsui trocou a cerimônia da flauta por isso. Oras, sendo rica do jeito do que é, aposto que Lílian deve ter feito um cursinho pra aprender a tocar. Além disso, o efeito nos jogos é tão lindo que aposto que o anime teria conseguido replicar o efeito. No entanto, o que temos é os Tapu dançando enquanto jogam pó de perlimpimpim em Cosmoem e os Treinadores literalmente ficam sentados esperando.
É verdade que Matsui aproveita o momento para mostrar Nogueira heroicamente resgatando Bruna dos Karamo-o e Jangmo-o das ruínas de Poni e a Equipe Rocket finalmente descobrindo que Nebulino não é uma pré-evolução de Koffing (o que é um momento bem hilário, na verdade). Mas fora isso, trata-se de literalmente um episódio inteiro de espera e é facílimo entender a impaciência de Gladio. Felizmente, quando Solgaleo finalmente aparece é muito épico e o ritual para transformar a Pulseira Z de Ash em uma Pulseira do Poder Z é bem mais legal de se ver. Apesar de rolar muita explicação, o anime ainda deixa várias questões no ar: por que Solgaleo e Lunala geraram o Cosmog pra começo de conversa? Por que Ash foi o escolhido? Afinal, haverá justiça para Lunala?
Nota: 3/5

SM053/ Episódio 1004 - Depressa! Operação Resgate Samina!!
Roteiro: Atsuhiro Tomioka
Direção de Animação: Noriko Ito
De todos os cinco episódios deste arco, este é com certeza o meu favorito! Tomioka acerta em como aborda Samina, acerta na distribuição de cenas para cada um dos envolvidos no conflito, nas batalhas contra os Pokémon de Samina e na ambientação geral do Ultraespaço. Encerrar o episódio com o confronto entre Lílian e Clefable causa um impacto bastante emocional. Simplesmente perfeito. A animação excelente e a música sempre impecável de Shinji Miyazaki contribuem para tornar deste episódio um dos melhores da série.
Nota: 5/5

SM054/ Episódio 1005 - Brilhe, Pulseira do Poder Z! Um Relâmpago Fulminante Super Carregado!!
Roteiro: Atsuhiro Tomioka
Direção de Animação: Maiko Katsuki e Sayuri Ichiishi
Continuando o alto nível realizado no episódio anterior, este aqui consegue ir além! As batalhas continuam e enquanto a mãe criatura invoca rios tóxicos para impedir que os Treinadores se aproximem, Gladio e os demais conseguem derrubar os Pokémon de Samina - ainda que temporariamente. Obviamente, nenhuma vitória consegue ser a melhor que a de Steenee e Rowlet usando a combinação especial batizada de Rowlançamento por Vitória para derrubar Lilligant! Minha escolha não se deve exclusivamente à minha paixão pelos movimentos improvisados de Tomioka, especialmente quando eles ganham nomes, mas também pelo fato de ele ter sido ideia do próprio Rowlet e fazer excelente uso da constante dinâmica tragicômica compartilhada entre os dois Pokémon.
As vitórias garantem um breve respiro até que os Pokémon de Samina se levantam novamente, dando urgência à necessidade de se derrubar a Ultracriatura. O confronto entre Lílian e Samina novamente é conduzido de forma emocionante, mas o ápice é mesmo quando Ash e Pikachu recebem um novo poder especial na forma do Relâmpago Fulminante, dando um golpe definitivo em Nihilego e libertando Samina. É um final emocionante que entrega em todos os níveis: roteiro, animação, música, atuação…
Nota: 5/5

SM055/ Episódio 1006 - Obrigado, Solgaleo! Você é Nosso Nebulino!!
Roteiro: Aya Matsui
Direção de Animação: Masaaki Iwane e Izumi Shimura
O último(?) diário de Lílian nos atualiza que se passou um tempo desde o resgate de Samina do Ultraespaço e a garota está prestes a voltar à Escola Pokémon agora que sua mãe já está se recuperando dos problemas causados pela sua fusão com Nihilego. Na Escola Pokémon, descobrimos que Ash ainda lamenta o fato de Solgaleo ter ido embora sem se despedir dele e dos demais - algo que a cena pós-créditos do episódio anterior já entregava. É legal observar o esforço da equipe japonesa em fazer do evento principal deste episódio uma surpresa para os próprios fãs enquanto nos distraíam com a falsa premissa de um episódio voltado para uma comemoração em agradecimento a Solgaleo.
Absolutamente tudo que envolve o casamento é maravilhoso, a começar pelo pedido. A forma como Bruna e Nogueira levam sua conversa lentamente para o flerte, a sequência focada nos movimentos de seus pés, voltados um para o outro, Bruna dizendo que escolhe Nogueira logo antes de ele estender uma Poké Bola com o anel de noivado dentro - concretizando dentro do cânone da série o modelo de pedido repetido por fãs há anos no mundo todo - e finalizando com os Luvdisc no aquário. É absolutamente perfeito! As reações de Ash e seus colegas ao ouvirem as boas novas e a forma como as meninas mudam da empolgação para frustração quando ouvem que não haverá uma cerimônia são todas igualmente maravilhosas.
Outro aspecto maravilhoso é acompanhar os jovens Treinadores cuidando de cada detalhe: desde arrumar o ministro para a cerimônia, chamar os convidados até a organização da decoração e do buffet. O evento principal é tão clichê quanto se poderia esperar de um casamento, só que com Pokémon, com uma reunião de figuras alolanas dos episódios anteriores. Matsui também nos dá uma pista de onde a história está indo a seguir, revelando que Solgaleo ainda está perambulando pela região de Alola, que a Fundação Aether está planejando um novo projeto para proteger Alola de Ultracriaturas e quer Ash e cia envolvidos como Ultraguardiões e que Gladio partiu para treinar para voltar forte o suficiente para vencer Ash. Ah e Fábio foi totalmente perdoado, mas sem a autoridade que outrora possuíra. E Poipole está a caminho!
Nota: 5/5

Considerações finais:
  • Antes de mais nada, vamos ver com o público japonês recebeu esses episódios tão especiais:
Número do episódio
Título do episódio
Audiência
Ranking semanal
SM051
Dê o Seu MeLílian! Um Determinado Ato de Fuga!!
3,9
SM052
O Altar Solar! Solgaleo Desce!!
4,7
SM053
Depressa! Operação Resgate Samina!!
4,3
SM054
Brilhe, Pulseira do Poder Z! Um Relâmpago Fulminante Super Carregado!!
3,5
SM055
Obrigado, Solgaleo! Você é Nosso Nebulino!!
4,2
  • Olha que lindo Pokémon a Série: Sol & Lua não apenas subindo posições semana após semana e ainda quebrando o recorde de audiência desta saga. Os episódios mais visto de SM até agora haviam conquistado 4,4, mas a descida do Pokémon Solar à Terra provou mais uma vez a soberania do rei sol. Com o fim deste arco e o que imagino (e espero) ser uma chuva de episódios menos climáticos nas próximas semanas, uma queda é esperada. Aliás, esses capítulos também foram exibidos no Japão na época do lançamento de Pokémon Ultra Sun & Ultra Moon, então isso também deve ter contribuído com o hype;
  • Desculpa, gente, mas esse episódio não foi revisado ainda por razões de preciso dormir ainda rs
  • Os quatro primeiros episódios deste charithoughts trazem uma música diferente junto ao quadro com o título dos capítulos, refletindo a urgência do resgate de Samina. É o tipo de detalhe que eu adoro;
  • Lunala apareceu para gerar Cosmog, o Altar Solar tem tanto o símbolo do sol quanto o símbolo da lua, ainda assim apenas Solgaleo ganha atenção. Até mesmo na mitologia, Pandam fala como se somente o Pokémon Solar possuísse importância. E A LUNALA? Onde ela entra nessa história? Não duvido que estejam guardando-a para um momento posterior, mas não custava nada dar algum crédito a ela no confronto aos lendários já que Aya Matsui não teve medo algum de inclui-la na sequência de sonho do Ash;
  • Eu estava aqui achando hilário todo o lance de James chamar Cosmog de Petitkoffing achando que era só um prefixo lógico + o nome da evolução, mas só assistindo ao SM052 eu me toquei que não se trata do nome da evolução, mas do radical comum a TODA linha evolutiva de Koffing e Weezing no Japão. Enquanto Koffing é Dogas, Weezing é Metadogas, logo nada mais comum supor que uma pré-evolução teria um prefixo + dogas. No Brasil, ficou Mini Koffing;
  • Quando Professor Nogueira sacou sua Poké Bola pela primeira vez, eu fiquei achando que ela seria um teaser do Incineroar, mas aí fui surpreendido com a entrada triunfal de Munchlax;
  • Fábio foi perdoado por Samina e continua trabalhando na Fundação Aether, mas como subordinado de Lara. Esse é o mesmo destino do personagem em Ultra Sun & Ultra Moon, aonde ele contribuiu com Giovanni para a tomada da Fundação Aether pela Equipe Rainbow Rocket;
  • Quando Bruna vê Cosmoem pela primeira vez, ela imediatamente teoriza se não teria evoluído. Que mulher! Falando nisso, a sequência de evolução de Cosmoem em Solgaleo foi maravilhosa;
  • Mais uma vez o Cartoon Network Brasil já passou a mim na exibição. É difícil se acostumar com a velocidade da exibição atual no país, mas fico muito feliz especialmente porque já me permitiu usar os nomes brasileiros de vários personagens neste texto. Se você é assinante e ainda não conseguiu ver, os episódios também estão disponíveis no aplicativo CN Go;
  • Ao ver que Masaaki Iwane não foi creditado por nenhum dos episódios estrelando a Mother Beast, dá pra entender porque poucos meses antes de esses episódios irem ao ar ele lançou sua própria versão do encontro de Lílian e Ash com Samina no Ultraespaço!
  • Eu assisto a alguns episódios dublados para pegar os nomes brasileiros dos movimentos. O Movimento Z 10,000,000 Volt Thunderbolt ficou Choque do Trovão Fulminante, mas como Relâmpago ainda é o nome usado para Thunderbolt em Pokémon GoPokémon Estampas Ilustradas e no mangá de Pokémon quando dá na telha do tradutor, é bem provável que o nome seja Relâmpago Fulminante nas outras mídias e só o anime utilize Choque do Trovão Fulminante;
  • Também vale notar que eu adorei na versão japonesa a forma como Ash batiza o ataque é bem natural e totalmente coerente, algo que não funciona tão bem na versão brasileira por exemplo. Se o tradutor tivesse pelo menos mantido toda a ideia da voltagem, como a versão americana…
  • Falando em Movimento Z, o de Solgaleo não foi nomeado na versão brasileira graças ao fato de a TPCI apagar os nomes dos ataques e não substitui-los por seus equivalentes internacionais;
  • Já passou um mês de o anúncio de Pokémon Let's Go e eu devo dizer que me interesse pelo jogo foi a zero - culpa do gameplay da E3! Triste, mas me deixa menos desesperado pra correr pra comprar um Switch pelo menos;
  • Eu fui inventar de ver a abertura de Pokémon a Série: Sol & Lua - Ultra Aventuras e agora não consigo não cantar "Tapu Koko, Tapu Lele, Tapu Bulu, Tapu Fini";
  • Olha, se você não shippou Umbreon e Absol no SM054, eu não sei que buraco você tem no lugar do seu coração. Falando em ships, e a Joy e a Jenny de Melemele hein?
  • Eu estou muito feliz que a próxima leva não vai exigir textão (espero!). Nos próximos dias focarei em atualizar o Guia de Batalhas de Ash em Alola e em trazer o charithought de Pokémon Gold & Silver #2. Tentar compensar em julho o que faltou de postagem em junho!

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