sábado, 21 de fevereiro de 2015

Sir Charithoughts SPECIAL - Pokémon: Black & White #3

Pokémon: Black & White #3

O Volume #3 do mangá Pokémon: Black & White (o #45 de Pokémon Special) chegou (oficialmente) às bancas brasileiras no último dia 29 de janeiro. E se as duas primeiras edições davam passos mais lentos na jornada de Black rumo à Liga Pokémon para apresentar devidamente todos os personagens-chave dessa aventura, o autor Hidenori Kusaka pode acelerar mais o processo agora que todos os ases estão devidamente postos à mesa. Desta vez, vemos o jovem Treinador e sua fiel companheira White chegarem a Nacrene, atravessarem a Floresta Pinwheel e a Ponte Flecha Celeste (Skyarrow Bridge) até a Cidade de Castelia! No caminho, temos duas batalhas de Ginásio, dois confrontos contra a Equipe Plasma e a apresentação de diversos novos personagens! Mas a grande temática desse volume é sem dúvida o amadurecimento da relação entre Black e White.

Black & White
É adorável a forma como, pouco a pouco, um vai se importando com o objetivo do outro. Diferente do que ocorre com os outros protagonistas viajando juntos com objetivos diferentes já vistos no mangá e no anime, a problemática aqui é que os de Black e White se chocam de forma muito maior. Sendo funcionário de White, Black e Tep precisam ceder seu tempo para os projetos que a chefe arruma para eles. Ao mesmo tempo, White precisa ser compreensiva o bastante para entender quando o Treinador precisa seguir para sua próxima batalha de Ginásio ou fazer seus rotineiros treinamentos. Há um bocado de conflito e desencontros nesse processo, mas ambos vão ao pouco entrando mais no mundo um do outro.
Se no começo, White precisa exigir que Black dedique-se mais para conseguir clientes para a Agência BW, ao final, embora ainda não tenha pegado o jeito, ele ao menos se preocupa honestamente com o trabalho e vice-versa. A menina, em especial, parece evoluir mais nesse sentido. Ela passa a admirar Black por suas habilidades de batalha e detetivescas e seu empenho para conquistar o que quer. Sua decisão de pedir que ele e Tep continuem com ela, mesmo após quitarem os custos pelo equipamento quebrado no volume passado, em troca de apoio e patrocínio mostra o quanto a presença dos dois se tornou importante para ela - algo que eu acredito que vá além da necessidade que ela tinha de explorar a imagem do popular casal Tep e Pipig - e o quanto ela acredita no seu parceiro e no sonho dele. Isso também pode ser percebido em sua eventual decisão de ir assistir a uma batalha de Ginásio de Black ao constatar que ainda não havia visto nenhuma.
Já Black faz um grande progresso ao enfrentar o grande dilema de usar ou não Tepig em sua batalha decisiva contra Burgh, correndo o risco de prejudicar White. Embora no fim das contas ele tenha optado por evoluir seu Pokémon, é um progresso e tanto para alguém que fora egocêntrico o bastante para pensar só em si mesmo e acabar estragando o começo da jornada de seus amigos Cheren e Bianca. Além disso, esse é um daqueles momentos inevitáveis em que os sonhos dos dois acabam colidindo e uma escolha acaba tendo que ser feita, seja para o bem ou para o mal - e a Pokédex de Unova não traz um botão B. Felizmente, White age da melhor maneira possível ao repensar toda a campanha publicitária em torno dos porquinhos de fogo, mostrando toda a maturidade e graça que possui.
É particularmente interessante ver como Black desconhece a evolução de Pignite. Considerando o quanto ele estudou sobre Pokémon - sendo esperto o bastante para identificar a identidade dos monstrinhos no Modo Detetive através das pistas mais sutis, manter a distância segura entre Braviary e Venipede e até ter facilidade para encontrar a entrada secreta para a arena de Lenora por estar habituado a passar longas horas estudando em bibliotecas -, não parece ser só um caso de amadorismo. Nos jogos, os Pokémon Iniciais são extremamente raros. Eles não podem ser encontrados em ambientes selvagens e até são tratados pelos Pesquisadores Pokémon de algumas regiões como novas descobertas, então parece que no próprio mangá eles também mantém essa raridade e mistério.
O desconhecimento da evolução por parte de Black também remete ao Volume #1, quando ele decidira pesquisar a evolução de Tepig para lhe dar um apelido que combinasse com sua forma final - como é sua tradição -, mas acabou interrompido pelo porquinho, que não queria que seu Treinador o valorizasse apenas pelo seu futuro potencial. Falando em apelidos, é legal como apesar de Black chamar seu Galvantula de Tula, na ficha dos personagens ao fim de cada capítulo o apelido não é usado como consequência do fato de Black não ser seu Treinador Original, não podendo, portanto, apelidá-lo oficialmente. Pergunto-me se no caso de Nite, a mudança do apelido será contabilizada nas fichas futuras ou não.
Kusaka tem surpreendido positivamente também ao tornar a evolução de White na história algo palpável. Seu objetivo de agenciar Pokémon e levá-los ao sucesso, diferente dos objetivos mais comuns no mundo Pokémon, não envolve coletar nada nem competições nem evoluir seus Pokémon, logo se torna desafiador passar um senso de progresso, mas o autor tem sido bem-sucedido nessa questão. A personagem continua esbanjando inteligência e talento para os negócios, ao conseguir promover sua Agência BW e elaborar as melhorar ideias para expor seus grandes astros Tep e Pipig, e mudando a estratégia para comportar Pignite. Sua maior conquista, porém, é lançar sua ideia do Musical Pokémon para o conselho de Nimbasa com o propósito de reavivar o interesse pela Cidade de Nimbasa, ganhando a atenção não só do prefeito, mas também de Elesa!

Líderes de Ginásio
Falando em Elesa, o Volume #3 também é recheado de Líderes de Ginásio! Além de Black conseguir mais duas Insígnias, pela primeira vez, temos todos eles vistos juntos em um dos painéis desenhados por Satoshi Yamamoto. Isso também nos dá a confirmação de que, assim como em Pokémon Black Version, o Líder de Opelucid é Drayden e não a menina Iris. Essa classe de Treinadores sempre muitíssimo bem valorizada por Kusaka, que sabe expandir sua participação para fora das quatro paredes de seus Ginásios e envolvê-los na história de formas interessantes desde antes do anime e dos jogos decidirem que isso era uma boa ideia.
Nas quatro paredes dos Ginásios, Black encara Lenora e Burgh e ambas as batalhas provaram-se decepcionantes de formas diferentes. No charithought passado eu falei como o nível dos Pokémon não parecia muito coerente com a força mostrada nos capítulos, em especial no caso do Tep - um erro que persiste aqui (ele sobe de nível entre capítulos em que nem mesmo o vemos batalhar). Todavia, eles são muito úteis para justificar o confronto contra Lenora. Não fossem os altos níveis de Musha e Bravy, sua enorme resistência contra os vários golpes aplicados pelo Stoutland de Lenora não teria feito o menor sentido. Mas o que realmente me incomoda é como Black simplesmente depende da pura resistência dos seus Pokémon para vencer. Ele não pensa em nenhuma estratégia esperta o bastante além de contar com o dano de recuo do Desmantelar (Take Down) do cachorrão da Líder e desvendar, tarde demais, o Último Recurso.
Justiça seja feita, Kusaka merece algum mérito pela forma como explica as evasivas fáceis do Stoutland de Lenora pelo aprimoramento de uma característica natural de seu tempo enquanto Lillipup. Ele combina bem o lance da "trajetória" do Pokémon com a paixão de Lenora pela arqueologia. Chama também a atenção como essa batalha se assemelha com a do anime, ambas distanciando-se da dos jogos (focada em Retaliação), com a diferença de que enquanto na versão animada, a Líder também prendia o Pokémon trocado na arena com Olhar Malvado (Mean Look), na versão impressa apenas a troca forçada com Rugido é utilizada - me fazendo achar a do anime bem mais inteligente (afinal forçar a troca e deixar seu oponente livre para destrocar não é muito esperto).
Já o confronto com Burgh foi um bocado melhor em relação às estratégias de Black, especialmente com a tática usada na luta Tula VS Leavanny - que envolve usar o fio tecido pelo Galvantula para envenenar o oponente. A forma como Bravy derrota Whirlipede também faz jus ao alto nível do Pokémon e à sua vantagem de Tipo. O uso de Dwebble e sua estratégia de Derrubada (Smack Down) também é uma ótima ideia - e ao mesmo tempo simples (o que também é bacana) -, mas é uma pena que, novamente, Black não tenha nenhuma forma boa o bastante para contra-atacá-la a não ser contar com uma evolução de última hora.
Chega a ser irônico como o aspirante a Campeão não arrasa tanto dentro dos Ginásios como fora deles. Ele é um estrategista bom o bastante para ocultar seu time e seu potencial de Burgh na missão de recuperar as ossadas do Museu de Nacrene, enquanto ao mesmo forçando o Líder a expor seu time justamente devido ao seu vasto conhecimento sobre seus oponentes - mas ainda parece indefeso diante de suas táticas. E se dentro dos Ginásios ele não vai tão bem quanto deveria, não há absolutamente falha alguma em sua performance contra o Faxineiro Geoff na Ponte Flecha Celeste. Seu uso de Tep e Tula para passar por cima das barreiras de Trubbish e Cinccino é um ótimo exemplo do que ele realmente deve entregar como Treinador.
Sobre os demais Líderes de Ginásios, suas aparições servem mais para preparar o terreno para eventos maiores no futuro, como Elesa e o envolvimento com o projeto do Musical Pokémon. Temos também a revelação - que com certeza quem já conhecia o personagem deve ter deduzido - de que foi Clay quem encontrou a Pedra das Trevas (Dark Stone) na escavação da Montanha Trançada (Twist Mountain). Ele nos dá algumas informações preciosas sobre a pedra (ela dá choque) e pede que Lenora a investigue no Museu de Nacrene. Ambos têm participações pequenas, mas já apresentam personalidades bem delineadas.
Uma coisa estranha, porém, é o tempo em que algumas ações ocorrem. Assim que termina de falar com Clay em "VS Stoutland - Origem", Lenora anuncia que irá para Driftveil buscar a Pedra das Trevas (Dark Stone) "agora mesmo", com Clay inclusive dizendo que está esperando por ela. Porém, no capítulo seguinte, "VS Cofagrigus - Ossos de Dragão" ela fala por videofone que está no meio de uma "batalha de Ginásio". Honestamente, a fala parece um erro de tradução já que Lenora não aparece em nenhum outro momento do capítulo - mesmo quando a ossada de Dragonite é recuperada e devolvida ao Museu (embora se ela estivesse mesmo numa batalha de Ginásio, isso também explicaria a ausência dela). Há também a possibilidade de ela ter voado e voltado no mesmo dia - em Pokémon Special, os Treinadores podem Voar em seus Pokémon, como jogos (ao menos até GSC podiam) -, mas a pedra não constava entre os itens roubados pelos Plasmas junto com os outros itens antigos (e ela certamente era valiosa para eles).
Quem também tem sua estreia aqui é Iris. Ela aparece na Cidade de Castelia com Burgh e sua interação com ele é ótima de se ver. Ela pode acabar com o coração dele com sua cruel honestidade infantil, mas também é esperta o bastante para saber como recompô-lo. Burgh em si também é um personagem divertido de se ver, com seu jeito bem alegre, sensível e extrovertido, fugindo da austeridade comum aos Líderes de Ginásios. Em diversos momentos, Iris - aparentemente bem mais esperta e interessante que sua contraparte animada - parece superá-lo em inteligência, assim como Black.
Geralzão
A arte de Satoshi Yamamoto está muito inspirada e humorística nos capítulos compilados neste volume. Logo na apresentação ele nos relata a dificuldade que teve não só se envolvendo com os fãs, mas também em dar uma personalidade distinta a cada um dos personagens, para que cada um parecesse único. E parece que isso surtiu efeito e melhorou seu humor. Há um bocado de quadros e momentos engraçados. Num dos mais geniais deles, o balão de fala de Iris dando sua opinião sincera sobre a mais nova obra de Burgh atravessa o peito do Líder como uma flecha. Também é legal ver como Black praticamente o joga para o fundo do Ginásio e passa pelo mel sem se importar com a arte que deveria admirar.
A Equipe Plasma retorna e desta vez temos a introdução de mais alguns Sábios e também da Tríade da Sombra. Conceitos como os do "Herói", a fundação de Unova e a revelação de que o Pokémon que eles buscam é Zekrom, o "Ideal" de Unova", (outro elemento de Pokémon Black Version que Kusaka incorpora à história) são apresentados - tantos conceitos que o final do volume traz até um apêndice organizando as ideias para o leitor. Ataques como os roubos no Museu de Nacrene e do Pokémon de Bianca são retratados com as devidas alterações (nos jogos, é roubado o crânio apenas e não a ossada inteira e Bianca possui um Munna, não um Litwick - esta mudança é provavelmente uma consequência do fato de Black possuir um Munna na história) e mostrados de forma bacana, mas sem merecer grande destaque.
Outros elementos dos jogos também dão as caras e é legal ver como eles são retratados. Temos o presidente da Battle Company aparecendo como faxineiro na Ponte Flecha Celeste (nos games ele usa o traje no próprio prédio para enganar os visitantes), o Empório do Café (Café Warehouse) e seu icônico músico, a Floresta Pinwheel (com uma aparição breve de Virizion) e a própria Ponte Flecha Celeste. A Cidade de Castelia também é muitíssimo bem retratada, com seu gigantismo, a facilidade em se perder nela, sua gente pra todo lado, seus vários prédios e construções cheios de coisas pra fazer e lugares pra ir. É notável, porém, como a Rota 3 com as creches que haviam lá e a Caverna Wellspring foram completamente ignoradas, assim como o roubo de Pokémon pela Equipe Plasma que acontecia ali - provavelmente porque já tínhamos roubos o suficiente para ver.
Pessoalmente, o ponto mais intrigante é como Kusaka pretende trabalhar o Zorua misterioso. Nos jogos, ele é apenas parte de um evento ativado com um Celebi para dar ao jogador a oportunidade de pegar esse Pokémon que era raro na época. Porém, o roteirista parece realmente interessado em explorar mais o pequenino encrenqueiro, tornando um capítulo que podia ser muito só um filler (VS Zorua - Perdidos) no potencial começo de uma história bem legal (mas o que aquele Snivy tá fazendo ali com ele?). No geral, Pokémon: Black & White continua se desenvolvendo como uma história bem bacana, cheia de referências aos games e com uma trama sólida. Black e White são personagens ótimos de se acompanhar e eu estou curioso para ver aonde Kusaka vai levá-los, especialmente a garota. Sua preocupação em contar uma história que pareça diferente e interessante é visível e a torço é para que ele tenha conseguido. Porém, sua falha está sendo em mostrar Black muito preparado para conquistar seu sonho fora dos Ginásios, mas não tão preparado dentro deles, algo que precisa ser consertado para não tornar seu personagem alguém que não convença.
A edição da Panini continua com a mesma qualidade dos volumes anteriores - o que quer dizer muito bom, mas ainda com espaço para melhoras (algumas páginas da minha cópia vieram com uns borrões, mas que não incomodam tanto nem são frequentes quanto aqueles que eu vi no primeiro Volume #2 que comprei e eles trocaram pra mim). No campo da tradução, Take Down e Smack Down são ambos golpes que poderiam ser traduzidos como Derrubada, mas como apenas o Smack Down envolve o Pokémon sendo realmente derrubado, eu entendo a decisão da Pokémon Company de colocar Take Down como Desmantelar. Pode soar estranho, mas a tradução Golpe Baixo que o anime usou por anos na tradução da Centauro nunca foi adequada. Na minha lista pessoal, eu até havia traduzido Take Down como Derrubada e Smack Down como Derrubar.
Porém, eu localizei dois problemas. Um deles é de mero cunho pessoal: os nomes dados a Air Slash e Whirwind, Golpe de Ar e Ataque de Vento, respectivamente, são extremamente genéricos e, similar a Ataque de Chamas, carecem de criatividade. Além do problema mencionado acima sobre a localização de Lenora durante o sumiço da ossada (que pode ser muito bem não ser um erro de tradução, mas uma possível incoerência de roteiro), eu também identifiquei uma frase de Black que soa estranha, logo no começo do capítulo "VS Stoutland - Origem". Ele diz "O Patrat da Lenora tá quase desmaiando", mas o Pokémon já desmaiou. Tanto que ele é imediatamente trocado.
A edição da Panini também serve para encerrar um grande e longo dilema pessoal similar ao do Concurso/Torneio que eu enfrentava: qual seria a tradução certa para o Dark-type? Logo que fora apresentado ao público brasileira pela revista Pokémon Club lá no começo dos anos 2000, o novo tipo na época era chamado de "tipo Noturno". O nome funcionou muito bem, especialmente porque aqueles jogos traziam a divisão de dia e noite e Pokémon que só podiam ser encontrados após o por do sol. O nome "Noturno" acabou amplamente difundido entre os fãs, mas nunca foi usado de fato no anime devido ao fato de que Dark não se traduz como Noturno e nenhum dos tradutores que encontraram o termo eram verdadeiros conhecedores da franquia. Traduções como tipo Escuro, Sombrio e Trevas foram usadas, mas nenhuma delas de forma regular e muitos fãs mais recentes traduzem-na para Trevas ou falam simplesmente "Dark". Ao definir que Dark-type é mesmo tipo Noturno no Brasil - e lembrando que a Panini tem o respaldo e aprovação da Pokémon Company - o assunto parece finalmente encerrado e agora posso usar tipo Noturno sabendo que este é, afinal, o nome definitivo e dormir em paz.
Consideração final:
  • A polêmica de Lenora e o avental rendeu mesmo! Pra quem não sabe, arte oficial de Lenora à época do lançamento de Pokémon Black & White continha um avental. Porém, quando o episódio da Líder do Ginásio de Nacrene estreou nos EUA, todo mundo notou que seu avental não estava mais presente. Todo mundo acreditou que fosse censura da The Pokémon International Company. Não era. A mudança também foi aplicada à arte oficial da personagem no site oficial japonês e nas reprises dos episódios com Lenora dentro do próprio Japão e nos DVDs que os continham. O motivo é muito simples: no passado a Nintendo e a Pokémon Company enfrentaram queixas (bastante razoáveis, por mais que as pessoas tentem justificar que não) de que a arte original do Pokémon Jynx era racista, por ser assemelhar muito à forma como negros eram comumente caricaturados no ocidente. A Nintendo eventualmente reconheceu o problema e, para evitar mais conflitos, alterou o design do Pokémon e o problema foi resolvido - embora eles evitem chamar atenção para ela de qualquer maneira para evitar mais polêmica (eles MORREM de medo delas… apesar de haverem tantas). Anos depois eles decidem criar uma Líder de Ginásio negra. Além de ser boa em batalhas, ela era altamente inteligente, durona e trabalhava como arqueóloga… mas aí ela tinha um avental estilo tia Nastácia. Por que dar uma avental de cozinha para uma mulher cuja profissão tem nada a ver com isso eu não quero nem começar a especular (o velho problema e maligno problema do esteriótipo?), mas eles perceberam a burrada que haviam feito e refizeram a arte, tirando o avental de cima da roupa e colocando-o sobre o ombro, pendurado para trás. No anime, o avental foi removido completamente. A versão do episódio de Lenora exibido no Japão e presente nos DVDs lançados lá também não contam com a presença do item. Quando o capítulo da batalha de Ginásio de Pokémon Special foi lançado pela primeira vez na terra do sol nascente, era possível ver Lenora trajando-o até o momento em que ela o lançava para longe no começo da batalha contra Black. Depois disso, Lenora nunca mais era vista com ele. Quando o capítulo foi compilado no volume, o único vislumbre do avental que temos é quando ela está com ele dependurado sobre seu ombro e o lança para fora - como na edição lançada no Brasil (na versão da Viz Media nos EUA ele também foi totalmente removido). E, com certeza, Lenora fica bem melhor sem avental!

17 comentários:

  1. Esse lance de tradução nunca vai ser perfeito, a única maneira de consertar é de haver um jogo Pokémon em português com cada nome de golpe traduzido, isso colocaria fim à essa divergência.

    Eu adoro como o Mangá ao contrário do anime mostra Pokémon "fora de ordem" digamos assim. Por exemplo, eles mostraram o Cofagrius antes de mostrarem o Yamask, sua pré-evolução, coisa que raramente acontece no anime e eles também mostram Pokémons tipo Roggenrola, Cottonee e Sewaddle, muito antes do que nos jogos onde eles aparecem. E por isso podemos esperar qualquer Pokémon no capítulo seguinte.

    Eu me lembro desse lance da Lenora, e sinceramente não vejo problema com o avental. Eu queria ver uma transição no anime onde ela tira o avental e coloca como uma capa, tipo o que a Candice fez com o suéter dela em sua batalha contra o Ash. Mais uma coisa: por que não falaram nada sobre o Clay? Um claro esteriótipo de um Texano: Chapéu de cowboy, mineiro, interessado em dinheiro. E onde está o sotaque dele? Aquele sotaque estilo caipira que eu vi no original. E sinceramente, ele tá feio nesse mangá, quase tanto quanto Alder.

    Pelo menos ESSA saga de Pokémon Adventures está indo bem, seguindo a tradição das outras, ao contrário da atual (X & Y), onde o X e a Y (sério, é assim que eles são chamados) são os primeiros personagens principais que eu realmente não gostei. Assim como em BW, os rivais que eram para ser personagens principais tipo Shauna, Tierno e Trevor estão sendo deixados de lado tipo Cheren e Bianca, sendo que eles (o trio) aparecem em todos os capítulos.

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    1. Igor, mas a tradução que a Panini tem seguido aparentemente é a mesma que o anime vem utilizando desde a última temporada de BW e parece ser uma lista fornecida pela própria Pokémon Company pra padronizar as coisas no Brasil.

      Sobre o motivo de não implicarem com o Clay, o lance do avental é ligado a serviço doméstico... que por mtos anos foi ligado à trabalho exercido por negros em boa parte das Américas (Brasil incluso), que é gerado pelo racismo. Estereótipo texano não é nenhum tipo de racismo, apenas um estereótipo.

      Pois é, eu tô ligado que a galera não tá curtindo mto XY. Eu achei os traços bem feinhos e em defesa dos autores do mangá, os jogos tem tipo a pior história de todas, então não mto o que fazer mesmo :/

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    2. Eles decidiram usar a tradução que usou Folha Gilete (Razor Leaf) ao invés da primeira temporada? Aprovada pela Pokémon Company? Ferrou...

      É só um avental, um acessório usado por mulheres (e homens), que pela mais infortunia das coincidências está em uma de pele escura. Foi a mesma coisa com a Jynx, achavam que era uma caricatura de um personagem negro, mas não fizeram a pesquisa do verdadeiro motivo dela ser assim.

      Não é nem pelos traços, isso eu não ligo muito, e nem pela história, que até agora vai de forma excelente, para nossa alegria. Eu simplesmente não suporto os dois que eram para ser os protagonistas e as ações deles. Tá bom que todos os protagonistas tem um jeito único de resolver problemas e batalhar (alguns precisando de um Munna na cabeça), mas o X parece fazer pelos motivos errados e a história e motivação da Y não se comparam com a da Serena.

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    3. Pois é, esse é o problema. A gente não sabe quem fez essa lista e nem como ela é, afinal. O lance é que existe uma lista que a distribuidora tem dado às empresas brasileiras pra ser usada como base e modelo. E tanto a tradutora da Centauro quanto o editor do mangá alegam isso.

      Igor, eu vou ter que discordar que você que é "só um avental".
      A primeira questão importante aqui é: por que uma mulher arqueóloga Líder de Ginásio precisaria de um avental enquanto cuida do seu museu/ Ginásio? Por que ela é mulher? Por que ela é uma mulher negra? O avental nem mesmo parece algo profissional. Os trigêmeos usam aventais e isso não é problema algum. Os deles parecem profissionais, discretos e condizentes com suas profissões. Inclusive se vc procurar "avental" no google imagens, vai achar imagens que representam melhor o que os rapazes tem e não vai achar nada parecido com o usado por Lenora na arte original. Agora, se você digitar Tia Nastácia no Google Imagens...
      E Monteiro Lobato era racista pra kct
      Os jogos Pokémon trazem uma representatividade negra baixíssima. Nas primeiras gerações absolutamente NENHUMA classe de Treinadores - fora uns poucos Líderes de Ginásio - apresentava personagens negros. Algo totalmente justificável pelo fato de menos de 2% da população japonesa ser negra.
      B&W se passam em NY e foram os primeiros jogos a mudar isso e quais classes tinham representantes negros? Esportistas e dançarinos apenas.
      Eu não diria assim de cara que os japoneses são racistas, mas não dá pra negar que eles se orientam MUITO por estereótipos.
      Sobre a Jynx, olha eu sinceramente não acho que qualquer explicação que os japoneses deem vai convencer alguém. E não convenceu de fato. Aqui no Brasil ele não é tão problemático, mas nos EUA ele é extremamente infame. O que é totalmente compreensível se você considerar que POR ANOS a representação de negros no teatro e na tevê americana era feita dessa forma:
      http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/58/Minstrel_PosterBillyVanWare_edit.jpg/280px-Minstrel_PosterBillyVanWare_edit.jpg
      http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/51/Al_Jolson_Jazz_Singer.JPG/220px-Al_Jolson_Jazz_Singer.JPG
      https://ionenewsone.files.wordpress.com/2009/06/foxxyminstrel.jpg
      http://www.independent.co.uk/incoming/article9767353.ece/alternates/w460/tom-jerry-racist.jpg
      http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/1900sc_Mammy_Card_Interracial.jpg

      não dá pra negar que o design original de Jynx parece de extremo mal gosto para o público ocidental. Vale tbm dizer que nem é mimimi de gente branca, pq a pessoa mais influente a reclamar de Jynx foi uma autora de livros infantis, Carole Boston Weatherford, que é negra e se sentiu que o personagem era um amontoado de estereótipos de mulheres negras.

      Para fins de comparação, hoje os episódios clássicos de Tom & Jerry são exibidos nos EUA com alertas do conteúdo que carregam (racismo, nesse caso). Os DVDs inclusive contêm uma mensagem da atriz Whoopi Goldberg explicando como, sendo um produto de seu tempo, os episódios refletiam um pensamento da época e que hoje devemos lutar para mudar.
      A dona do Tom inclusive tbm entra nessa problemática do estereótipo da mulher negra americana e, falando em avental, olha ele ali: http://downtrend.com/wp-content/uploads/2014/10/mts.jpg

      Ahhhh se a história tá boa então tá ótimo *o*
      mas lamentável X e Y serem personagens fracos. A propósito, li um rumor de que para o lançamento internacional, a TPCi iria adotar os nomes Yvonne e Xavier para os personagens pq eles não querem usar X e Y. Pessoalmente, sou muito a favor dessa mudança. Eu honestamente acho que deviam usar os nomes dos jogos desde RSE! Lack-two e Whi-two são nomes horrorosos!

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    4. Por isso precisamos de um jogo em português, a gente precisa saber que lista é essa que eles estão usando porque Colher (Pluck) e Folha Gilete (Razor Leaf) foram meio que a gota d'água para alguns. E olha que essas pessoas ainda gostavam de Pokémon Best Wishes.

      Nunca saberemos a verdade por traz da Lenora, se é um esteriótipo ou não porque obviamente o criador seja-quem-for não vai falar. Eu achava que ela era mais que curadora do museu e uma arqueóloga na verdade, e passava o tempo todo lidando com poeira, por isso o avental. Jynx, eu ainda acho que é a combinação da lenda de Yama-Uba com esse tipo de bronzeado/maquiagem ocidental, porque parece plausível e Bulbagarden fez uma matéria completa sobre isso.

      Sobre o nome dos personagens, mudaram sim Xavier e Yvonne são oficiais de acordo com Serebii e Bulbapedia, mas mantendo a tradição dos personagens principais de adventures (Sim, eu gosto de Lack-Two e Whi-two) eu continuo chamando eles assim. Quanto a história, eles estão aproveitando bem todos os membros da Equipe Flare apesar de sua pouca relevância no jogo e provável não-aparição no anime e o trio de rivais que mal esteve no jogo. Quanto a X e Y, tudo o que eles fazem tem que ser do jeito mais melodramatico possível. O X tem um motivo ridículo para ficar tratando mau seus amigos e negligenciando seus Pokémon enquanto a Y vive fazendo pirraça sobre quase nada além de ser mandona e briguenta. Se você chegar a ler esse capítulo e passar por uma parte onde Grace e Y brigam e a atitude que o X toma nessa situação, você vai descobrir porque eu detesto tando esses dois.

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    5. Curioso você mencionar isso pq o editor de Pokémon na Panini relatou numa entrevista na PBN que na lista havia mesmo um Folha Gilete. A editora então explicou para a Pokémon Company que embora o nome tenha sido usado na tradução do anime em sua primeira temporada, que Gilete era uma marca e tal e a Pokémon Company autorizou que eles modificassem o nome. Se oficialmente eles adotarão o nome sugerido pela Panini ou se só na Panini o nome alternativo terá efeito, não dá pra saber... O grande problema vem mesmo do fato de que a pessoa envolvida com essas traduções provavelmente não era alguém tão competente assim, viu.

      O lance da Lenora é que não depende tanto da real intenção do criador e mais da mensagem que ela passa. Quando se visa o mercado internacional, você tem que tomar cuidados para não ofender certas etnias. A Pokémon Company reconheceu a mancada e fez a alteração necessária para evitar problemas. Problema resolvido. O mesmo vale para o caso da Jynx. Embora ela tenha suas inspirações oficiais lá, não dá pra negar que ela se parece MUITO com caricaturas de negros usadas no ocidente. É outro caso que quando se pensa em levar sua franquia para fora do nicho do país de origem, você precisa considerar a cultura daquele povo também. A Jynx foi ofensiva para muitos negros - e muitos brancos também consideraram-na racista. A Nintendo foi lá e mudou a cor dela pra amenizar o caso, mas eles deviam ter antecipado esse problema antes - afinal vários Pokémon sofreram modificações do design original dos jogos Red & Green para suas artes finais que acabaram sendo usadas como definitivas.

      Eu li alguma coisa sobre o Xavier ontem e até tinha achado interessante ele ser alguém depressivo e tal, mas me disseram que isso faz dele um grande babacão, aí desanimei =/
      Honestamente, eu ainda não acho que Black & White tem o mesmo frescor que as primeiras sagas tinham e eu fico preocupado que depois de tantos anos a qualidade tenha começado a cair - especialmente quando os próprios autores do mangá demonstram estar se esforçando tanto para fazer algo diferente (passa a sensação de que eles próprios estão tendo dificuldades para encontrar ideias), mas eu acho que os jogos fornecem um material muito bom para se trabalhar.

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    6. Não é por nada não, mas acho que deveriam contratar alguém que tenha jogado o jogo, só acho.

      Esses conflitos de cultura sempre vão acontecer, e a Nintendo devia se esforçar mais para evitá-los, me lembro de um lance onde em uma carta do TGC eles usaram um simbolo de paz ocidental, detalhe: esse simbolo parece um suástica só que ao contrário. Não deu pra acreditar que essa franquia global conseguiu deixar essa passar e ainda deixam burradas assim acontecer, pelo menos desde a Lenora, nada mais aconteceu.

      A qualidade não caiu, eles conseguem manter esse sentimento de fazer você querer saber como a história continua e encaixar cada Pokémon lendário para fazer algo coerente. Quanto aos dois, acho que vai ser que nem o Ruby, talvez esses dois levem um choque, despertem pra realidade e melhorem suas atitudes, pelo menos a Y está melhorando. Sabia que ela também teve o cabelo cortado que nem a Serena? Tá aqui: http://cdn.bulbagarden.net/upload/3/31/Y_hair_cut.png

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  2. "Ele não pensa em nenhuma estratégia esperta o bastante além de contar com o dano de recuo do Desmantelar (Take Down) do cachorrão da Líder ..."
    hhsuahsuashu eu me identifiquei muito nessa parte XD Lenora foi o capeta da minha jornada na versão Black XD
    Eu tenho uma mania de usar o mesmo número de pokémon que o lider e no mesmo nível, e POR ARCEUS!!! Perdi três vezes pra essa mulher, até que finalmente meu tranquill aprendeu roost e "tantan!" Deixei que o Herdier dela se matasse sozinho XD
    Então sir, não fale mal da estratégia do Black!!! XD rsrsrsrsrs

    Sobre os golpes nem vou me estender muito, o estrago já está feito... só acho que eles deveriam ter sido fiéis ao anime, que tem muito mais criatividade em alguns golpes(nem tanto) e mais experiencia. Acho que foi um tremendo erro refazerem a lista. Prefiro muito mais corte aéreo, golpe aereo, lança chamas, pilar de fogo, golpe baixo e etc... mas fazer o quÊ?
    pelo menos resolveram a polêmica com o tipo noturno \\\o///
    Sobre a White, achei muito inteligente vincularem os musicais e as necessidades econômica de nimbasa a personagem, afinal, ela tem uma agência e Nimbasa é o centro turístico de Unova. Estou ansioso para ver no que isso vai dar.
    Sobre a Bianca, ja foi difícil me acostumar com ela ficando com o oshawott, trocarem o Munna dela por um litwick partiu meu coração :c
    Falando nisso, ainda não comprei o mangá, mas apareceu a cena dele chutando o litwick da bianca?

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    1. XDD Ahhh fazer isso nos jogos é compreensível, mas no caso do Black no mangá não fica tão legal :/
      Nossa eu tbm faço isso e tive uma dificuldade fenomenal pra vencer o Cress sem precisar da ajuda do Pansage que ganhei xD

      A lista do anime tinha mtos erros tbm, mas mta qualidade. O problema era que tinha sido uma lista elaborada por fãs, não encomendada e paga pela Pokémon Company. Isso poderia gerar alguns problemas...

      Teve chute de Litwick não. Tem certeza que seria nesse volume mesmo?

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    2. Ah é! esqueci de perguntar! E a ideia do vídeo? vai rolar?
      Eu vi o carinha que fez vídeos de xy e ele, realmente, só fala mal dos episódios. Não há nada que agrade o moleque, e pra piorar centenas concordam com ele o.O Entrei na minha conta do youtube só pra negativar o vídeo sobre o episódio 16 ò_ó
      Acho que ódio gera ibope, né...
      A forma como você trata o anime é muito mais coerente. Aponta os defeitos mas não deixa de apontar as qualidades, além de explorar os pequenos detalhes que trazem bastante significado em casa episódio.
      NO episódio 14, por exemplo , nem saberia da referência das flores se não fosse seu comentário.
      Seus vídeos fariam muito mais sucesso!!!

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    3. Bom, a ideia do vídeo pode rolar sim. ^^
      Eu na vdd fico mto feliz de saber que vcs gostariam de ver mais coisa feita por mim e os vídeos, de certo modo, poderiam até facilitar meu trabalho já que escrever falar é mais rápido que escrever né
      Vou pensar bem em algo primeiro como piloto. Talvez um Q&A ao vivo com vocês, quem sabe? Seria legal ter contato com meus leitores dessa maneira.
      Um grande abraço o//

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  3. Levando em consideração todas as possíveis estratégias que ele poderia usar, essa realmente foi bem sem graça Até porque, Lenora, como líder de ginásio, poderia ser mais esperta e acabar com a estratégia simplesmente usando outro ataque...

    A ideia do primeiro ginásio foi maravilhosa, né? *L* Enfrentar um pokémon com vantagem aos que tinhamos!!! NOssa! me fez lembrar muito de RBG *L* Quem escolhesse charmander naquela época sofria muito XD
    Só venci tbm pq, seguindo nossas regras, podíamos usar 2 pokémon, e meu purrloin querido só deu critical hits no pansage XD
    Queria mais ginásios assim, ou um sistema que igualasse o nível dos lideres ao nosso :3

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    1. Poxa seria mesmo legal e serviria como uma resposta às recentes críticas de que os jogos da série estão ficando fáceis demais.

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  4. Enquetes! - Os Melhores de Pokémon XY - Parte 1

    E lá vem eu, atrasado novamente com o Mundo Pokémon!
    Gente, a vida oferece coisa demais para fazer e tempo de menos para tal! Como vou conseguir acompanhar este ritmo?!
    Mas lá vamos nós:

    - "Btw estou lendo o mangá de Sailor Moon e pqp que lixo >.<"
    Também estou lendo Sailor Moon, Sir, e sinceramente eu esperava muito mais. Durante eras fala-se sobre a diva Naoko Takeuchi e sua obra-prima, mas, na boa, o traço dela é horrível e o desenvolvimento da história do mangá é fraquíssimo! Acho que fez tanto sucesso mais pelo saudosismo (motivo que me faz continuar comprando o mangá) e pelo motivo da autora ter proibido seu mangá de sair do Japão por anos e anos. Sabe como é, tudo que é proibido é mais interessante. Foi um belo marketing.

    - Sei como você se sente, Sir, sobre votar em quase todos os Pokémon na enquete para eleger o preferido. Quase todos eles são perfeitosos demais! E por falar em enquete acabei de notar que perdi uma... mas eu votaria em "Uma trama particular para a Equipe Rocket". Sinto tanta dó deles zanzando pelo Mundo Pokémon só porque querem pegar o Pikachu!

    - Complementando um comentário meu deste tópico e já linkando com algumas das opções da enquete que perdi, as interações entre personagens são também algo muito gostoso de ser ver, pois tornam eles mais críveis.
    Tipo, como é possível viajar por anos juntos sem ter uma boa relação? Tá certo que tem gente que tem maior facilidade para fazer amizades e outras mais tímidas. Por exemplo, Serena e Clemont tem uma interação muuuito aquém da que May tinha com Brock - assim que se conheceram, a esfomeada filha de Líder de Ginásio já pediu comida para o até então estranho, em um dos melhores episódios da fase AG.
    É tudo questão de tempo para Serena/Limão e Ash/Limãozinha. Ou pelo menos, assim espero!

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    1. Eu comecei a curtir Sailor Moon mais agora na fase "Sonho", porém ainda acho que mtos dos defeitos da série continuam irremediáveis - soluções milagrosas brotando do nada, as Sailors, especialmente as Inner, agindo como um grupão nos combates, sem atacar decentemente etc etc etc Comprei Guerreiras Mágicas de Rayearth de 2 a 4 e agora só falta comprar o #1 pra começar a ler xD Dizem que é beeeem melhor e eu nem duvido rs

      Eu publicarei minhas impressões sobre as enquetes em breve, mas se for para trabalharem melhor essas interações é melhor começarem logo, pq não parece que teremos tanto tempo assim de XY pela frente!

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  5. XY054/ Episódio 858 – Malamar VS Inkay! Uma União Que Salva o Mundo!

    - Como disse Mareli Bueno, isso de o Ash duvidar que existem Pokémon vindo do espaço é furado. Ele já passou por tanta experiência extra-terrena que praticamente se tornou um ser de outro mundo também (ou você acha que eu esqueci que você e o Pikachu já morreram uma vez, sr. Ketchum?)

    - Como disse o Sir, o episódio teve muita coisa boa que poderia ter sido aproveitada com mais tempo. Mas quando se mistura muita coisa boa tendo limite de tempo, a qualidade se perde. É como misturar bolo de chocolate com frango frito em uma refeição só. Ambos são bons, mas cada um no seu tempo (que exemplo foi esse?).

    - Achei que o Malamar não estava tão ruim desta vez... talvez meio MalAmado, mas nem se compara com sua estréia!
    Pokémon já provou que dificilmente consegue manter a personalidade de um personagem após sua estréia. Na verdade, acho que só a Jenny continua a mesma desde o primeiro episódio em que apareceu - ou seja, sem utilidade.

    - Talvez a audiência deste episódio se explique pelo fato de que muitos achavam que Inkay iria deixar o time de um Pokémon do James. Mudanças drásticas sempre chamam a atenção na série (ok, sei que falaremos de Serena mais adiante, então por ora é só).

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    1. Sim, concordo com tudo que vcs disseram.
      Acho que tbm é seguro afirmar que o próprio Malamar se tornou uma promessa de trama mto boa depois daquela estreia sensacional. Pena que não conseguiram manter o ritmo aqui.

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