terça-feira, 1 de setembro de 2015

DIAMOND & PEARL, EU ADORO VOCÊ! - PARTE 2

Novembro passado eu comecei uma série de matérias relembrando Diamond & Pearl e o que me faz amar tanto esta fase do anime. Desde então sempre quis dar seguimento, mas meu atraso em relação à exibição dos episódios no Japão e textos relativamente mais urgentes, como os Guias de Batalha e os charithoughts de Pokémon: Black & White me forçaram a ficar adiando. Porém, cansei de adiar. É hora de relembrar e amar de novo esta saga que ainda deixa tanta saudade!
DIAMOND & PEARL, EU ADORO VOCÊ!

Desde a quarta abertura japonesa, as aberturas de Pokémon sempre foram acompanhadas de um textinho (em japonês, claro), falando brevemente sobre a série. Apesar de variar um pouco de uma abertura para outra, eles essencialmente falavam algo assim:

As misteriosas criaturas deste planeta são chamadas Pocket Monsters, monstros de bolso… ou simplesmente Pokémon! Agora, a história de um menino, Ash, e dos Pokémon, seus encontros, aventuras e batalhas, está prestes a começar! 
Por dez anos, Ash teve companheiros de jornada, mas nenhum deles foi considerado importante o bastante para ganhar um espacinho na fala introdutória. Nenhum até Dawn!
Dawn-na da Parada!

Tal decisão criativa se dava por uma razão que a série só viria a confirmar: Dawn era mais que uma companheira de viagem. Ela era uma protagonista. Diferente de qualquer outra fase anterior e posterior do anime, o episódio de estreia da nova série é todo focado nela: seu acordar, sua ansiedade para pegar seu primeiro Pokémon, seus sonhos, objetivos, personalidade, sua ida solitária à Cidade de Sandgem, sua primeira aventura com seu Inicial. Há um espaço para Ash, Pikachu e Equipe Rocket no finalzinho que serve mais para nos dizer que aqueles personagens ainda estão ali e nos dar um ótimo gancho para o capítulo seguinte que por necessidade real de tê-los ali, mas a grande estrela é a aspirante a Coordenadora Pokémon.

Logo que foi revelada, a característica de Dawn que mais chamou a atenção foi que ela parecia ser a mais feminina das protagonistas de Pokémon até ali. O contraste já começava no uniforme: se Misty e May vestiam roupas cujas cores pendiam mais para o amarelo, laranja e vermelho, Dawn abraçava o rosa com tudo! Também descobrimos que ela era bastante vaidosa - seu cabelo era uma preocupação constante - e adorava experimentar novos penteados e esperava levar uma bagagem cheia de roupas em sua jornada, até sua mãe interferir e lhe ensinar que no mundo Pokémon só se usa um conjunto de roupa por série. O primeiro episódio também já nos mostrava que ela também era corajosa, determinada e persistente, características que eram suportadas pelo seu grande otimismo. Dawn também era incrivelmente alegre e empolgada com tudo. Seu lema "Não precisa se preocupar" (~daijobu~) movia sua vida sempre mostrando que ela não só era destemida, como também um pouco inconsequente.
Houve no começo um bocado de gente que rejeitasse Dawn devido a essa feminilidade excessiva. A vaidade da menina e seus momentos fofos eram vistos com antipatia por alguns e não faltou quem apontasse a superficialidade da garota como um problema. Dawn lembrava muito pouco as personagens com os quais os fãs de Pokémon estavam habituados. O trunfo de Atsuhiro Tomioka foi nos fazer acreditar, por muito tempo, que a vida realmente era assim para Dawn: um mar de bolhas coloridas e vestidos rodados.

Os desafios nos Concursos Pokémon, para Dawn, também eram relativamente mais fáceis que para May. Se a filha de Norman teve que fazer suas descobertas por conta própria e investia em coisas simples e na interação com seus Pokémon, a jovem de Twinleaf já carregava consigo um bocado de conhecimento sobre os Concursos e seu funcionamento, graças ao fato de ser filha de uma Top Coordenadora. Além disso, sua criatividade contava com o auxílio de um CGI melhorado para expor a beleza dos golpes de seus Pokémon.
Até que a nação do fogo atacou que o Concurso de Hearthome chegou! Foi de abalar as estruturas quando Dawn foi reprovada ainda na fase de apresentações (algo que nunca ocorrera com May em uma série inteira, mesmo diante de momentos arriscadíssimos - como quando seu Combusken quase fez churrasquinho dela!) quando sua combinação fofinha de bolhas e corações não foi o suficiente para agradar os juízes (até então sempre adoráveis). Há um bocado de razões pelas quais Hearthome é a minha cidade favorita no anime e uma delas é como ela marcou alguns dos momentos mais cruciais desta saga e sediou alguns dos meus episódios favoritos da série. Foi ali no Concurso de Hearthome que finalmente entendemos que os juízes eram bem mais criteriosos em Sinnoh! Foi também em Hearthome que Dawn entendeu, pela primeira vez, que "não precisa se preocupar" também pode ser uma armadilha porque, no fim das contas, precisa se preocupar sim!
A partir daí, Tomioka, junto à sua equipe de roteiristas, deu início a um trabalho magnífico de construção de personagem, fazendo Dawn experimentar a transformação de humor de Dawn em relação ao seu primeiro fracasso. Assistimos a ela lamentar sua derrota em Hearthome e se animar logo depois com a ajuda de Zoey e o torneio de Batalhas em Dupla, trocar o difícil Buizel pela entusiasmada Aipom, evoluir a Aipom para Ambipom, tudo enquanto lutava para afastar seus próprios medos e inseguranças de novo. E quando tudo parecia estar dando certo outra vez… uma nova derrota, na fase de apresentação, desta vez no Concurso de Solaceon. Se uma primeira derrota já havia sido desanimadora, esta segunda doeu ainda mais.
O mais legal é que, diferente de qualquer coisa já realizada no anime antes, essa derrota de Dawn em Hearthome teve um impacto real na série e afetou sua forma de agir por diversos episódios - isso num anime em que geralmente o choro de um episódio não era carregado para o seguinte e a derrota numa batalha de Ginásio tinha como consequência uma mera revanche que valia a Insígnia no(s) episódio(s) seguinte(s) - quando não no mesmo.
Ao longo de vários episódios, acompanhamos a menina se animar e então se entristecer de novo com as derrotas e precisar de vários episódios para poder se recuperar e voltar ao jogo. Também a vimos questionar sua própria vontade de ser uma Coordenadora Pokémon e se aventurar em novos terrenos, chegando até mesmo a desafiar a Líder de Ginásio Maylene - outra primeira vez para o anime ter um outro protagonista, que não Ash, desafiando um Líder. E esse ainda não foi a única superação que Dawn teve que fazer!
Mesmo após a vitória na empolgante Copa Wallace, Dawn se viu diante de novos desafios. Tomioka não permitia nunca que sua jornada se resumisse a um mero coletar de Fitas! Dawn aprendeu a cuidar de seus Pokémon com a ajuda de Brock, teve que ganhar a confiança de seu Mamoswine difícil de domar, descobriu seu grande talento para Estilista Pokémon na Coleção Hearthome (no lindo, mas pouco valorizado "Chegando com Estilo!") , aprendeu que mais importante do que impressionar os juízes, era fazer com que seus Pokémon se divertissem em suas apresentações e bolou combinações de ataques desafiadoras, como a Chama de Gelo e o Candelabro de Gelo, superou seu trama do passado com o apelido "Dee Dee" e ainda se conectou com o lendário Mesprit. Nem mesmo quando os roteiristas decidiram que ela deveria ter uma Togekiss, assim do nada, foi fácil e ela teve que aprender a se ajustar ao estilo de luta excessivamente elegante e gracioso da Pokémon.
Sua amizade com Ash foi uma das mais lindas e admiráveis que pudemos acompanhar! Diferente dos relacionamentos formados com Misty, baseado principalmente na rivalidade existente entre meninos e meninas, e com May, na qual ele sempre esteve um nível acima da garota, Ash e Dawn eram iguais: amigos. Apesar das diferenças visíveis em suas personalidades - afinal, ele encarnava a força de vontade e ela a emoção -, os dois frequentemente treinavam juntos e se apoiavam. Se Ash não se importava em perder um outro Concurso de May para treinar, ele fazia questão de ver todos os de Dawn e geralmente aprendia algo com eles. Foi graças assistindo a uma batalha de Dawn que Ash teve a ideia que evoluiria no seu épico Escudo de Contra-Ataque e foi assistindo a uma batalha de Ash que Dawn aprendeu que quando um Pokémon engolia um golpe próprio, podia absorver sua energia e ganhar uma força a mais.
Dawn e Ash também eram ótimos parceiros de ação! Mesmo com toda a sua fofura e vaidade, a Coordenadora Pokémon era extremamente destemida e decidida, embarcando sempre que possível nas aventuras ao lado do Palletiano, principalmente se fosse para evitar uma catástrofe ou salvar alguém. Isso era especialmente perceptível nos filmes da franquia durante a fase Diamond & Pearl. Tradicionalmente, Ash assumia o papel de herói principal e salvava o dia enquanto seus amigos só ajudavam, sem nunca protagonizarem a grande ação ao lado dele. Todavia, Dawn também desafiou essa tradição, sendo praticamente tão importante quanto seu amigo, em especial nos três filmes que cobriram a trama da perturbação nas dimensões dos lendários espaço-temporais de Sinnoh.
Em geral, os protagonistas de Pokémon sofrem um problema sério de falta de passado. Pegue Ash por exemplo: o que sabemos do seu passado? Que ele conhecia o Gary, os dois já eram rivais e isso se intensificou quando racharam uma Pokébola durante uma disputa, ele cresceu sob os cuidados de sua mãe e admirando o Professor Carvalho, enquanto aguardava ansiosamente iniciar sua jornada. Mas ele chegou a ter amigos na sua infância? Frequentou alguma escola? Conviveu com seu mítico pai? Sua vida girou em torno dos coadjuvantes que ainda permeiam sua vida presente. O mesmo pode ser dito dos vários outros protagonistas da série: de Misty, só conhecemos suas irmãs e sua infância como a negligenciada da família, de Brock, só ficamos sabendo das várias responsabilidades que ele tivera que assumir por conta do abandono de seus pais e assim por diante. A única exceção louvável a essa regra sendo Jessie, James e Meowth, com um extenso passado que era continuamente explorado, com direito a vários velhos conhecidos surgindo em seu caminho aqui e ali. 
Dawn também foi a primeira personagem no time dos mocinhos a nos mostrar que havia vida antes de Ash. Descobrimos que ela frequentara uma escola quando novinha e ainda que fizera dois grandes amigos lá: Kenny, também um Coordenador, e Leona. Além disso, o apelido pelo qual eles a chamavam tinha uma história por trás que não só explicava porque ela o odiava, mas também justificava porque era tão importante para ela manter o cabelo tão arrumadinho, quase um TOC. Além disso, ela também conhecia Barry da Cidade de Twinleaf - embora ele não se lembrasse dela - e tinha diversos vizinhos e outros conhecidos. Dawn tinha um passado: sua vida não começara no dia que ela conheceu Ash.
De fato, a jornada de Dawn foi maravilhosa e fantástico era acompanhar como seu progresso ficava visível a cada novo desafio que ela enfrentava. O Grande Festival de Sinnoh é especialmente épico justamente por ser este momento em que vemos a maior Coordenadora Pokémon que pudemos acompanhar mostrando não apenas a força e a beleza de seus Pokémon, mas tudo o que ela aprendera em sua jornada, se divertindo ao lado deles e de seus amigos. Foi com Dawn que os Concursos Pokémon atingiram seu ápice e foram redefinidos de forma definitiva. Foi também com Dawn que as promessas em Pokémon foram cumpridas pela primeira vez: ela e Zoey se enfrentaram na grande final do Grande Festival, como haviam prometido que fariam.

Para além dos protagonistas – 2ª Parte


Apesar de já chegar sendo simpática e amigável para com Dawn, Zoey também demonstrava uma postura um tanto arrogante - bem ao típico estilo dos rivais com ar de superioridade que o anime gostava muito de mostrar - e bastante desagradável em alguns momentos. Logo em sua estreia, ela diz a Ash que, por ele ser um Treinador competindo por Insígnias, não poderia competir em Concursos Pokémon porque ela achava que uma pessoa simplesmente não podia fazer as duas coisas. Porém, à medida que a série foi prosseguindo e se aprofundando em seus personagens, Zoey também se mostrou uma verdadeira antítese do clássico rival arrogante, fazendo um contraste muito bacana com o que Paul representava para Ash.

A relação entre Zoey e Dawn era muito mais pautada numa rivalidade construtiva: a partir do momento em que ambas prometem se enfrentar nas finais do Grande Festival - uma promessa que poderia ser tão vazia quanto qualquer outra que o anime quebrou sem a menor preocupação -, Zoey investe em ajudar sua rival a cumprir essa promessa. No momento mais escuro de Dawn, ela esteve lá para ajudá-la a dar a volta por cima e não apenas animando-a, mas mostrando onde errou e como fazer para melhorar na próxima vez. De diversas formas, Zoey assumiu essa postura de mentora, inclusive ajudando-a se preparar para os Concursos que exigiam apresentações e batalhas em duplas.
Foi também ela que meteu o bedelho onde não foi chamada e sugeriu a troca de Aipom e Buizel entre Ash e Dawn, baseando-se no fato de que as preferências dos Pokémon estavam mais relacionadas a atividades com as quais seus Treinadores não tinham tanta afinidade. Ainda que tenha causado muita revolta (inclusive em mim), especialmente por ter separado Ash e Aipom, que tinham uma sincronia tão bacana, não dá pra negar - especialmente depois de ler o arco de Pipig em Pokémon: Black & White - que ela estava certa, afinal. No fim das contas, Zoey provou ser uma garota maravilhosa, que podia parecer arrogante a princípio com seu jeitão pra frente, mas ela verdadeiramente procurava fazer sempre o melhor pelos seus amigos, até mesmo defendendo Ash de uma das agressividades de Paul para com o rapaz.
Mas Zoey não apenas ensinou: ela também teve que aprender a ser mais humilde e que suas noções sobre os limites que um Treinador e um Coordenador não eram mundos impossíveis de conciliar como ela acreditava. Após se opor fortemente à participação de Ash no Concurso de Jubilife - algo que o Treinador fazia muito mais por Aipom que por ele mesmo -, Zoey foi obrigada a admitir que o rapaz não só fez um ótimo trabalho como chegou perto de vencê-la na batalha do Concurso. Em Hearthome, porém, ela ficou ainda mais ultrajada ao saber que havia um cara - Nando - que corria atrás de Insígnias tanto quanto de Fitas e era incrivelmente competente em ambas! Perder para ele fez com que Zoey abrisse sua mente para o fato de que o mundo Pokémon oferecia bem mais possibilidades do que ela estava disposta a aceitar.
Zoey também foi a primeira grande rival feminina de importância que o anime apresentou, então ver ela sendo uma personagem tão forte e madura e a primeira rival que vimos terminar sua participação no anime vitoriosa - ela se tornou Top Coordenadora afinal! - certamente faz dela uma ótima exceção à regra. Também foi bom ver uma rivalidade feminina pautada mais na amizade que nos sentimentos de hostilidade, como tão frequentemente mostrado na cultura ocidental. Todavia, Zoey não foi a única rival que se colocou no caminho de Dawn para conquistar a Taça da Fita! Vimos também surgirem o insonso Kenny - que falhou em cativar com sua mistura de romance com rivalidade e falta de momentos realmente marcantes (todo mundo já shippava Zoey e Dawn na real, claro ¯\_(ツ)_/¯) - e a atrevida Ursula.
Servindo como o contraponto da rival-amiga que Dawn havia encontrado em Zoey, a menina dos cachos rosados surge já na segunda metade da saga, mas consegue roubar a cena. Ela não tinha medo de jogar sujo, fazendo uma linha que se aproximava muito do estilo de rival que Harley havia sido para May - inclusive atacando Dawn no campo psicológico ao fazê-la reviver seu trauma de infância bem no meio de uma batalha de Concurso! Porém, Ursula não era apenas um repeteco. Seu estilo de batalha era agressivo, mas também estratégico e ela não tinha medo de abusar com combinações de Pokémon que variavam do clichê ao inesperado, mas sempre conseguindo surpreender. Foi graças a ela que vimos a primeira evolução de Eevee no anime, depois de 12 anos! E como esquecer aquela combinação maravilhosa de Cara Assustadora com Tempestade de Areia?
Dawn também teve interações ótimas com personagens de fora do seu nicho. Foram poucas as vezes em que ela e Paul trocaram palavras diretamente, mas esses momentos eram sempre especiais, marcados seja pelo quão facilmente a indiferença de Paul em relação a ela conseguia irritá-la ou pela estranheza do momento em si. Além disso, também foi ótimo ver a forma como a aspirante a Top Coordenadora de Sinnoh se relacionou com May. Foi a primeira vez que o anime pôde ter duas protagonistas femininas interagindo dessa forma - durante Advanced Generation, os roteiristas investiram mais na relação de Misty com Max - e o resultado foi ótimo! Não só May fez uma amizade que pareceu natural com Dawn e Zoey, como também foi crucial no reerguer da garota de Twinleaf de sua fase ruim. Além disso, Dawn também desenvolveu um relacionamento de amizade ótimo com a Líder de Ginásio Maylene. Pensando agora em até como a Líder de Snowpoint Candice era a melhor amiga de Zoey, não dá pra negar: Pokémon DP investiu muito em mostrar a amizade entre meninas!
Certamente, Dawn foi uma personagem maravilhosa e tinha um conjunto de coadjuvantes que contribuíam para fazer dela alguém ainda mais interessante. Impossível não lembrar de todos esses momentos e não sentir saudades ou querer rever alguns deles! Por muito tempo, a importância incomum dada à Dawn durante toda a saga em Sinnoh foi interpretada como um preparo que os roteiristas estavam fazendo para que ela substituísse nosso herói Palletiano de vez - um desejo já antigo de um bocado de fãs - à frente da série. Todavia, não foi o que ocorreu. Dawn deixou o anime, assim como Misty e May haviam feito antes dela. Triste, sim, porém ela certamente marcou seu lugar de uma forma como nenhuma outra jamais conseguira - e de uma forma que os roteiristas não parecem dispostos a repetir com suas sucessoras. Seja como for, deixar Dawn e Piplup naquele porto, logo após o último high touch, entre ela e Ash foi certamente de partir o coração e que deixará saudades eternas.

POKÉMON NO NETFLIX!


Já estão disponíveis no Netflix as duas primeiras temporadas de Pokémon! Porém, algumas considerações devem ser feitas. Infelizmente a segunda temporada não veio completa, mas com três episódios faltando! São eles:



  • Feriado a la Jynx! - que tem o Papai Noel e sua horda de Jynx
  • Uma Briga Teatral - Ash, Misty e Tracey conhecem uma trupe de um teatro flutuante
  • Batalha Errada na Ilha Mandarim - que mostra Ash e cia encontrando Prima (a Lorelei da Elite dos Quatro)

O motivo da ausência vocês já devem imaginar: o Pokémon Jynx em seu antigo design. É realmente uma pena ver episódios que já foram exibidos tantas vezes no Brasil serem banidos dessa forma, mas eu honestamente entendo os motivos por trás disso. No caso de "Batalha Errada na Ilha Mandarim", um simples corte de cena teria resolvido o problema e certamente a TPCi poderia ter importado a versão recolorida de "Feriado a la Jynx" para o ocidente, mas acho que eles não queriam se dar ao trabalho de reeditar tudo outra vez. Esses três episódios também não estão disponíveis no site oficial americano nem no aplicativo Pokémon TV tampouco no Netflix US e também não foram incluídos no recente relançamento dos DVDs de Pokémon nos EUA, então não é algo exclusivo do nosso país e sim uma aparente decisão definitiva de bani-los no ocidente. Seja como for, as duas primeiras temporadas de Pokémon estão finalmente no Netflix, então vamos comemorar!
A propósito, o episódio "E Tome Charada!" está erroneamente intitulado "A Unidade Canina". Ele é o terceiro episódio da segunda temporada;

E uma dica para quem pretende assistir Pokémon no Netflix: para ter uma experiência mais dentro da cronologia original pretendida pelos roteiristas da série, recomendo que vocês assistam "Perdidos na Neve" - da segunda temporada - depois de "A Mansão Misteriosa do Ditto" - da primeira temporada - e "Princesa Contra Princesa" (da 2ª) depois de "O Ataque dos Pokémon Pré-Históricos" (da 1ª).

P.S.One: Procura-se um gif que continue aquela cena do Flareon fazendo a Cara Assustadora que foi postada aqui =D
P.S.2: Se vocês por um acaso tiverem Tooncast, fiquem ligados por favor para se a emissora exibirá esses três episódios em questão ou não. Gostaria muito de saber a extensão do banimento desses capítulos (se é restrito às decisões da TPCi em plataformas digitais ou se também afetam as emissoras aqui).


Nenhum comentário:

Postar um comentário