XY054/ Episódio 858 – Malamar VS Inkay! Uma União Que
Salva o Mundo!
Jessie
e James são duas forças completamente opostas. Os contrastes começam desde a
própria origem de seus nomes japoneses (Musashi Miyamoto e Kojiro Sasaki,
personagens dos quais seus nomes derivam, eram grandes rivais) e se estendem
por cada detalhe que compõe suas personalidades: enquanto Jessie foi uma órfã
pobre, James foi um milionário com pais horríveis, enquanto ela é extremamente
mandona, ele assume uma postura mais submissa, se ela se veste roupas
masculinas, ele faz par usando roupas femininas, se ela tem um
temperamento difícil e cede fácil à violência, ele é mais doce e sensível,
enquanto Jessie é uma mulher que quer viver o amor, a última coisa que James
quer é se envolver num relacionamento. Só havia uma coisa em que tanto a jovem
de cabelo magenta e o jovem de cabelo azul-lavanda agiam exatamente igual: no
trato de seus amados Arbok e Weezing.
Verdade
seja dita, ambos os Pokémon eram basicamente duas faces de uma mesma moeda. Não
havia tanta distinção em suas personalidades e em suas aparições, além de suas aparências. Jessie e James comandavam os dois juntos, abraçavam-nos juntos,
decolavam com eles juntos… era praticamente a mesma coisa. Porém, com os times
de Ash, Misty e Brock crescendo e recebendo novos membros, os antagonistas do desenho
não podiam ficar pra trás e a entrada de dois Pokémon, Lickitung e Victreebel,
mudou pra sempre a forma como Jessie e James se relacionariam com seus futuros
Pokémon. O primeiro havia sido pego num ato de fúria e revolta e o segundo não
teria seu momento de captura revelado até 200 episódios mais tarde, num flashback de
grande ternura, estreando de forma bem aleatória, numa cena curta em que temos apenas três
certezas: ele foi pego antes de Ash e cia conhecerem Butch e Cassidy, evoluiu
de um Weepinbell enquanto aos tratos dos rivais Rockets em seu falso Centro de Criação e,
ainda que este fosse a primeiríssima vez que o telespectador podia vê-lo, era claro que o Pokémon era muito amado por seu Treinador.
Se
Victreebel ganhava participações recorrentes ao lado de Weezing, envolvendo seu
Treinador num gesto de questionável afeto pra lá de bizarro, Lickitung, por
outro lado, mal era usado por sua Treinadora, mofando na Pokébola a grande
maior parte do tempo, ainda que tivesse quase garantido a vitória de Jessie no
Concurso da Princesa. Porém, ambos os Pokémon foram um marco no sentido que
passaram a definir praticamente todas as capturas seguintes de Jessie e James,
diferenciando-os também enquanto Treinadores. Se Lickitung fora pego na raiva,
Wobbuffet fora a troca indesejada, Seviper pego após levar uma surra da própria
Jessie, Yanmega praticamente surrupiado de uma pobre criança, etc. Apenas Dustox foi envolvido em amor e afeto logo de cara pela divosa. Por outro lado, Cacnea,
Chimecho, Mime Jr., Carnivine e até Yamask, na fase mais obscura do trio
Rocket, compartilharam o mínimo de ternura com James antes
de serem pegos. Mais que isso: todos quiseram
ser pegos.
[君を待っている]
Um
problema com as capturas de Jessie e James em Kalos é que nenhuma delas
ganhou o destaque que mereciam, mas ambas conseguiram ser distintas o
bastante para manter a tradição iniciada por Lickitung e Victreebel. James
pegou Inkay não batalhando com ele - não que ele tivesse outra opção, chegando a Kalos de Pokébolas vazias -, mas lhe oferecendo comida.
Entretanto, não muito foi trabalhado, desde então, na relação entre Treinador e
Pokémon. A era pós-BW marcou também o fim das cenas exageradas de afetos entre James e seus Pokémon, tão comuns na era pré-BW, mas ainda dava pra ver em algum momento aqui e ali certo carinho entre Treinador e Pokémon. Felizmente, tanto Inkay quanto seu parceiro Pumpkaboo conseguiram ir além do espaço que recebiam dos roteiristas e conquistaram o público - especialmente a abóbora, tão esquecida tadinha. Portanto, um episódio focado na Equipe Rocket e seus Pokémon não era apenas algo esperado, mas algo necessário e é ótimo que este momento tenha finalmente chegado.
O roteirista Shinzo Fujita (XY048, XY024, XY052, XY054 - estamos tendo uma pequena overdose de
Fujita ultimamente, né?) coloca os holofotes especificamente em James e Inkay e faz uma decisão esperta ao conectar o adorável Pokémon Rotatório do rapaz com o aterrorizante Malamar. Todavia, é triste notar que esta segunda aparição de Malamar acaba tendo
nem metade do impacto da primeira. Se aquele havia tido um roteiro impecável -
agradando tanto aos fãs que superou outros ótimos episódios escritos por
Fujita, como as lutas de Ginásio de Santalune no TOP 5 do blog -, este aqui
parece cheio de boas ideias, mas um tanto mal executadas.
Os primeiros dez
minutos são na verdade muito bons. O fato de que Ash e cia estão a caminho de
um local porque Serena está interessada em ver OVNIs é legal e continua o
progresso da personagem como alguém pró-ativa. O encontro com o primeiro
Malamar no começo do episódio também extrai a reação perfeita dos nossos
protagonistas, remetendo-nos imediatamente a todo o sofrimento que eles
passaram em seu primeiro encontro com aquele Pokémon. Porém se "O Maligno
Plano de Madame X! O Malamar Aterrorizante!!" tornou o perverso Pokémon
Ponta-Cabeça uma figura comum nos pesadelos de seis em cada dez crianças
japonesas (dados do IBGE), Fujita nos mostra que também assistiu à palestra de
Chimamanda Adichie sobre o perigo de uma única história e faz questão de nos
mostrar que nem todos os Malamar são monstros vis. Somos então apresentados a um grupo
muito amigável e pacífico de Pokémon Rotatórios e Pokémon Pontas-Cabeças
convivendo num ambiente agradabilíssimo com outros Pokémon da floresta.
Todavia,
Fujita logo direciona nossa atenção para o que interessa: a Equipe Rocket. Em
"O Maligno Plano de Madame X! O Malamar Aterrorizante!!", ao se
ligarem no fato de que Inkay é a pré-evolução de Malamar, o trio Rocket tem um
pequeno temor de que ele estivesse destinado a se tornar uma criatura horrenda
manipuladora de mentes e destruidora da humanidade. Porém, se à época a cena
parecia mais um momento de humor com os vilões, o roteirista a retoma aqui
com um pouco mais de seriedade ao trazer de volta o aterrorizante Pokémon vilão!
E desta vez ele não está sozinho, mas operando com mais dois de sua espécie e,
cada um, dirigindo um enorme caminhão sem o menor respeito pelos pedestres!
O
reencontro dos Rockets com o trio de Malamar ocorre justamente devido a uma
reação súbita de Inkay, levando Jessie e Meowth a suspeitarem do pequeno
Pokémon Rotatório, acreditando que ele esteja pronto para entregar-lhes ao
grupo de Malamar. Tal suspeita combina bem com a personalidade bandida dos dois, porém James parte em sua defesa aqui, mostrando que houve uma evolução em relacionamento com o Inkay desde o primeiro confronto com o Pokémon manipulador de mentes, já que no final daquele ele estava tão assustado com a ideia quanto seus amigos. O primeiro pecado do episódio, porém, é tentar fazer desse suposto mistério mais do
que ele realmente é - e aqui fica a dúvida se por culpa de como a galera da TV
Tokyo quis fazer o marketing do episódio ou se do próprio roteirista.
Até a vinheta para o intervalo que antecede o Pokémon Quiz chama atenção para a
dúvida se Inkay é um traidor ou não!
Se a intenção era mesmo levantar um mistério se Inkay correspondia à confiança de James ou não, então os animadores subestimam a inteligência dos telespectadores, animando Inkay de forma que seus gestos e expressões passem praticamente nenhuma ambiguidade (a única cena que pode até dar essa impressão seria a primeira reação do
bichinho ao ver os monstrões, quando os olhos ficam meio vidrados). Como consequência, quando o pequeno Pokémon
Rotatório consegue se acalmar e finalmente expressar seus sentimentos para
Meowth, a cena continua tão fofa e lindinha quanto ela devia ser, mas não faz
nenhuma grande revelação nem quebra nenhuma expectativa.
Fazer com que bons vilões exerçam o mesmo impacto de sua estreia em suas aparições seguintes,
mantendo o interesse do público sobre eles, é um grande desafio. Felizmente, Fujita consegue adicionar
mais alguns detalhes perturbadores e/ou muito interessantes acerca de Malamar. É ótimo saber que a Policial Jenny tem ficado na cola deles desde a última vez e descobriu numa investigação que eles manipularam os melhores cientistas de Kalos para desenvolveram seu "sistema", as máquinas que vêm usando para executar seus planos. Desmantelando as teorias de que eles trabalhariam para a Equipe Flare, é revelado que eles realmente trabalham por conta própria, sem envolvimento
humano - algo que eu aprovo 100% -, e que seu plano maligno envolve mudar o ambiente que conhecemos porque
razões, algo que eles chamam de "projeto final".
É recorrente na série o trio Rocket se unir a Ash e cia quando a situação fica realmente perigosa. É assim desde aquele momento crucial nas Ilhas Laranja, quando eles ajudaram Ash a cumprir sua missão de Escolhido em "O Poder de Um". Os Malamar então provam-se mais uma vez uma grande ameaça quando a história de "o inimigo do meu inimigo é meu amigo" se prova mais uma vez real e os Rockets fazem seu melhor para esconder Ash e cia do trio que os Malamar que os seguem ao avistá-los. É especialmente hilário como Jessie se sente ultrajada quando os heróis prontamente culpam-nos de estarem ali para tentar roubar Pikachu de novo e extremamente lindo quando Inkay joga sua tinta natural na cara de um dos Malamar, salvando James - e Meowth e Clemont no embalo - de ser tomado pelo Psíquico dos Pokémon.
O problema de Fujita é que ele acaba pecando no clímax, ao colocar cartas demais na mesa e não
saber jogar com todas elas. Veja bem: no cenário final temos três Malamar, toda a
gangue de Ash, Jenny, a Equipe Rocket e todo o exército de Inkay e Malamar que
veio ajudar e por uma parcela GRANDE do episódio,
Fujita simplesmente deixa todo mundo parado enquanto repete o mesmíssimo lance
entre Pokémon VS Treinador que havia usado no primeiro confronto, entre Ash e
Pikachu, mas agora colocando Inkay e James. Não vou mentir: o momento em que Malamar prende Inkay e o hipnotiza tem um requinte de maldade singular e é legal ver a cara de Jessie ao perceber que sua teoria da traição de Inkay era furada e ele é mesmo inocente.
Entretanto,
a cena funcionava em "O Maligno Plano de Madame X! O Malamar
Aterrorizante!!" de forma especial porque um único Malamar havia dominado
todos os personagens em cena e no fim só havia sobrado Ash enfrentando seu
próprio Pikachu, tentando trazê-lo de volta. E Ash falhou, sendo salvo pela
invenção de Clemont. Havia um grande poder naquela cena, uma carga dramática
forte e poderosa. Porém, aqui ela parece estúpida. Fofa, sim, mas estúpida se você parar pra pensar.
Veja bem: James, Inkay, Meowth e Clemont chegam com a tropa de Inkay e Malamar
recrutados da floresta, libertam todos que haviam sido pegos pelos três Pokémon
demoníacos e então UM Malamar pega Inkay e de repente todo mundo PARA PARA
ASSISTIR E FICA SEM FAZER NADA! E James traz seu Pokémon de volta dando-lhe algo pra comer. Ok. Então
M&Ms curam confusão e croissants curam de controle hipnótico. E não importa que o croissant remete ao dia em que James e Inkay se conheceram porque não cola. Nem sequer havia sido um momento especial para nenhum dos dois. E era um sanduíche, não um croissant! (apesar de ele ter comido sim croissant em outros vários episódios anteriores)
Por
que o episódio não focou somente na Equipe Rocket? Por que não fazer como TODOS
os melhores episódios focados na Equipe Rocket ("Vá para Hollywood,
Meowth", "O Rei Meowth", "Sagrado Matrimônio", "Quem Deve Paga",
"Macarrão!? Tô Fora!" ~deviam ter deixado esse episódio com Takegami ou Ohashi) e não deixou Ash e seus amigos
com uma pequena participação, sem envolvimento no clímax? Podia manter a Jenny,
os Inkay e Malamar selvagens, o trio de vilões maléficos e deixava
Ash e cia passarem direto, ou mostrava eles esperando pra ver um OVNI acampando
o episódio inteiro, enquanto a Equipe Rocket lidava com a ação! Episódios à noite são tão incomuns e legais! Fujita podia criar uma
relação entre a Jenny e os Rockets similar a eles tem com Looker e ainda dava
algo para Pumpkaboo e Wobbuffet fazer. É simplesmente estúpido e surreal deixar
aquela penca de personagens parados enquanto James e seu Pokémon reatam os
laços tão facilmente. E não: não dá pra aceitar que o vínculo de James &
Inkay, que mal vemos, é maior que o de Ash com seu Pikachu. Não importa o
quanto se ame o Rocket e a relação que ele tem seus Pokémon, isso não faz
sentido.
E
Fujita não para por aí! Depois de provar que o James e Inkay têm um vínculo forte e por isso a fúria de Inkay vinha puramente do
fato de que ele tinha ódio do Malamar por tê-lo manipulado antes e depois provar de
novo o quão ligados os dois são, botando-os para superar a hipnose do Malamar facilmente, o roteirista acha que ainda não foi o suficiente e cria uma terceira cena para reafirmar esse
vínculo! É quase um desespero de provar alguma coisa! Pra fechar com chave de
ouro, depois de crise estar toda resolvida, Fujita dá (mais) uma Ashizada em James,
fazendo-o decidir que Inkay seria mais feliz vivendo com o grupo de Inkay e
Malamar com OS QUAIS ELE NEM PASSARA CINCO MINUTOS JUNTO! Porra, Fujita! Eu até
gosto de encarar a cena como uma paródia
desses momentos de Ash, considerando que ele não deixa o drama crescer e
rapidamente coloca Inkay pra seguir e dizer que ele manda no próprio nariz e
ele escolhe ficar com James até o fim (ount :3), mas meu deus, é forçar a barra
demais! Aliás, NEM SEQUER combina com a personalidade dele! James é o menino que mais custa pra desapegar dos bichos - ou será que a intenção do episódio todo tenha sido mostrar que embora eles se amem muito, os dois ainda não se conhecem tão bem?
Este
é um daqueles episódios difíceis de analisar porque tem muita coisa legal:
Ash levando o cansaço de Clemont em consideração e decidindo dar uma pausa pra
ele recuperar o fôlego na escalada do monte, Bonnie ficando com medo e chorando
com Dedenne enquanto presa pelos Malamar, o limãozinho caindo de bunda ao ser
libertado do Psíquico de Malamar ao passo que James e Meowth aterrissam
suavemente, Bonnie querendo que os alienígenas tragam Pokémon fofinhos pra Terra, a animação digna para Trovão (Thunder) - é sempre bom quando um
ataque Elétrico não parece só mais um Choque do Trovão - e o flashback de James
e Inkay (especialmente a cena dele pintando Inkay para o disfarce de Pikachu),
cheio de cenas inéditas para o público
(porque nunca tinham decidido explorar esse lado dos Rockets até agora) que funciona muito bem.
Entretanto, é impossível ignorar o quão forçado o roteiro deste
episódio é, especialmente em seu terceiro ato - o que remete também ao episódio
da Batalha Ninja, que também pecou em aspectos similares (Fujita está tendo uma
pequena overdose de Pokémon ultimamente, né?).
Só
que essa história ainda está longe de acabar e mil perguntas brotam: por que os
Malamar querem virar o mundo de ponta-cabeça (trocadilho intencional), quantas
vezes essas máquinas deles podem ser recicladas antes de serem destruídas de
vez e como elas formam uma espécie de nave espacial? E aquela fuga deles? O que
foi aquilo? Eles usaram algum tipo de teletransporte avançado ou será que
atravessaram um portal para outra dimensão (sei que estou insistindo muito
nisso ultimamente, mas vai que né)? Por que a área onde eles sumiram ficou embaçada? Por que a Policial Jenny ficou esperando os
Malamar seguirem-na de bom grado até a prisão? Existem prisões especiais para
Pokémon? Por que ainda não desenvolveram Pokébolas especiais para a polícia,
com um maior índice de captura para criminosos? Afinal, existem alienígenas ou
não? E, por último, mas não menos importante: qual será a próxima comida que
vai curar problemas no mundo Pokémon? Estou apostando num sorvete poderoso para
recuperar Pokémon em chamas! - e não, não estou falando de Vanilluxe u.u
Considerações finais:
- É claro que eu tive que procurar o nome do sorvete na Bulbapedia porque ainda não sei os nomes dos bichos da V Geração;
- Palmas para o(s) dublador(es) do Malamar por fazer(em) um trabalho excepcional com aqueles sons sinistros e bizarros;
- Quando você acha que não pode mais ser surpreendido no mundo, a Equipe Rocket aparece na sequência do título do episódio;
- Aliás, gostei de Ash lendo a primeira parte do título e os Rockets o resto;
- Eu também gosto muito de como é de Inkay a ideia de juntar o grupo de Inkay e Malamar que estavam muito convenientemente ali perto;
- Todas as cenas de James segurando o Inkay todo alterado são terrivelmente adoráveis;
- Eu adoro como Meowth, ao traduzir as falas de Inkay - o que ele faz TANTO neste episódio que James e o bichinho tem SÉRIOS problemas de entendimento, pelo visto - se empolga e age como se ele próprio as estivesse dizendo;
- O fato de Bonnie falar o nome dos Flabébé nos remete imediatamente à experiência prévia que ela teve, então eu gosto muito desse detalhe também;
- Este episódio conseguiu 5,1% da audiência em sua exibição em pleno Natal! Considerando que é um feriado, esse não era um episódio temático e que o anime ficou fora do ranking na semana anterior, Pokémon fez um ótimo trabalho, garantindo uma posição no oitavo lugar e também marcando uma das raras vezes em que os monstros de bolso superam Yokai Watch! Yay!
- Por que um grupo de Inkay selvagens usam Lança-Chamas? Escolha estranha de ataque…
- Certifiquei-me de responder todos os comentários que tinham ficado pra trás. Se eu esqueci alguém, me perdoem T-T
- Este foi o charithought mais difícil de escrever em semanas, viu!
Reamente Sir esse ep teve alguns problemas de roteiro mas nem por isso deixa de ser um dos eps mais fofos da série XY,uma coisa que me incomodava em BW era o fato de quem nem Yamask nem Amoongus tinham muita ligação com o Rocket então é ótimo ver esse tipo de relacionamento agora é esperar o James pegar um Phantump e os dois brigarem pela atenção do James... tá sonhei.
ResponderExcluirótimo Charithought como sempre Sir, eu ia comentar no XY 53 mas deu uma bugada no meu Computador e ele reiniciou ai fiquei com preguiça de escrever denovo hehe.
Como assim o Ash age como se nunca tivesse visto um ÓVINI e o episódio onde os Beheeyem deixam todo mundo com cara de Beheeyem e ele se une aos rockets para lutar... Ash cotoco
Nossa, verdade, Mareli!!!
ExcluirO anime já teve vários episódios com temática alienígena e o Ash super esquecidão kkkkk nada a ver
Sim, o Inkay e o James são mto fofinhos mesmo :3
Eu adorei o post e o episódio, mas acho que ficou estranha a reação de James, pois, ele ficou com medo do inkay no outro episódio que o malamar apareceu, mas ate que foi bonitinho o o jeito que inkay agiu e tal e também gostei do plano dos malamares (assustador, mas maneiro). Só que como vc disse James ficou muito... "Ashado", mas foi um episódio muito bonitinho e amoroso (Talvez ate melancolico).
ResponderExcluirPois é, o foco aqui era mais a fofura dos dois mesmo ^^
ExcluirSei que estou meio atrasada, mas lá vai, pareceria menos forçado se em vez de hipnotizar o incay, o malamar do mal resolvesse fazer ele de refém. Os pokemons da floresta podiam atacar e e o malamar usar incay de escudo. Isso daria um bom drama, e explicaria o porque de ninguém atacar. James poderia ficar incentivando incay a reagir, e ao ver james atacado pelos malamar, incay conseguiria forças para reagir e escapar. Aí eles já poderiam atacar sem medo, já que malamar malvado não teria mais seu escudinho vivo. Mas já houveram coisas muito mais forçadas em Pokemon, como a cena comum em que os treinadores se jogam na frente do golpe que ia atingir o pokemon, quando poderiam facilmente chamar de volta à pokebola. Cito o caso de pryce e piloswine como exemplo.
ResponderExcluirSiiiiiim. Bem melhor, de fato, Vivian o/
ExcluirAgora, espero que depois de tudo isso ele não deixe o incay no quartel da ER. É difícil de engolir que ele tenha deixado o mime jr, que ele gostava tanto que nem deixava batalhar, com o chefe, conhecido pela crueldade com os pokemons.
ResponderExcluirTotalmente concordo.
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