A Longa Trajetória de
no Brasil
ANIME – A LIGA POKÉMON DE ÍNDIGO
(Parte 1)
INTRODUÇÃO
Houve uma época em que as grandes emissoras brasileiras de televisão investiam em programação infantil matinal. Enquanto a Rede Globo e o SBT disputavam a liderança da audiência, a Rede Record buscava sua fatia do bolo com o lançamento do programa "Eliana & Alegria". Apresentado por Eliana - na época famosa pelos dedinhos, hoje famosa pela cara de desgosto bebendo água -, a atração passava quase despercebida pelo público até que encontrou sua galinha dos ovos de ouro. Foi na manhã do dia 10 de maio de 1999 que Pokémon chegou pela primeira vez aos lares das famílias brasileiras! Tendo estreado no Japão quase dois anos antes, no dia 1° de abril de 1997, o anime surgiu aqui de forma sutil e sem muito alarde (afinal, Globo e SBT ainda monopolizavam a atenção das crianças), apresentando-nos a história do treinador Ash Ketchum da Cidade de Pallet e sua longa jornada para se tornar um Mestre Pokémon, ao lado de seus fieis companheiros Pikachu, Misty e Brock.
Apesar da recepção morna, aos poucos o desenho foi chamando a atenção da criançada. Talvez fosse o carisma de seus 150 primeiros monstrinhos, ou o humor certeiro de seus protagonistas e antagonistas, ou as batalhas e dramas ocasionais que arrancavam lágrimas. Qualquer que fosse o motivo, Pikachu e cia cativaram as crianças ao ponto de, antes do ano terminar, Pokémon não apenas se tornara a atração principal do programa da Eliana como ainda esta era exibido na tevê a cabo, via Cartoon Network, lotando prateleiras de lojas com produtos licenciados e dando início à (primeira?) febre Pokémon no país!
Como já é bem sabido, Pokémon nasceu de uma ideia que o japonês Satoshi Tajiri teve a partir de seu hobby da infância de colecionar besouros e colocá-los para batalhar (algo comum entre as crianças nipônicas). Nos anos 80, Tajiri fundou uma revista de videogames chamada Game Freak. Através dela, ele conheceu o artista Ken Sugimori, que não se tornou apenas um grande amigo como também passou a ajudá-lo na publicação da Game Freak que crescia em popularidade e ganhava novos colaboradores. Porém, Tajiri e seus amigos não estavam mais satisfeitos em apenas falar sobre jogos: eles queriam criar seus próprios jogos.
Ken Sugimori |
Satoshi Tajiri |
Foi em 26 de abril de 1989 que a Game Freak passou de uma fanzine para uma desenvolvedora de games. A partir de então, Tajiri passou a trabalhar em cima da sua ideia de um título inspirado em seu antigo hobby de colecionar insetos. Ele acreditava que seria perfeito para o Game Boy e tinha a ideia de que jogadores se ajudassem a completar suas coleções usando o cabo game link que permitia interações entre os portáteis para trocar monstrinhos. Tajiri então apresentou sua ideia, originalmente intitulada Capsule Monsters (monstros de cápsula), para a Nintendo, que não se convenceu do projeto. Porém, o designer e produtor de jogos Shigeru Miyamoto - criador de ícones como Mario, Donkey Kong e Zelda e ídolo de Satoshi Tajiri - sugeriu que a empresa ficasse de olho no desenvolvimento de Capsule Monsters e assumiu o papel de mentor de Tajiri.
Uma das grandes contribuições de Miyamoto para a Game Freak foi a ideia de lançar diferentes versões do mesmo jogo, com cada uma possuindo diferentes variedades de monstros. Dessa forma, os jogadores seriam estimulados a trocar criaturas entre si caso quisessem evitar comprar todas as versões. A Game Freak adorou a ideia e planejava diversas versões diferentes, mas suas limitações financeiras fizeram com que ela se conformasse com apenas duas. Outra mudança que ocorreu logo no começo do projeto foi o nome. Tendo dificuldades para registrar a marca Capsule Monsters ou sua alternativa CapuMon, Satoshi Tajiri acabou rebatizando sua criação de Pocket Monsters (monstros de bolso).
Infelizmente, o sonho de Tajiri provou-se ambicioso, caro e complexo demais para sua empresa desenvolver. Depois de quase fechar as portas, perder diversos funcionários e pausar seu principal projeto para focar em games mais simples e de rápido retorno lucrativo, a Game Freak recebeu a oportunidade de desenvolver um jogo para Nintendo, a pedido do próprio Miyamoto: Yoshi. Lançado para ambos NES e Game Boy em 1991, o jogo vendeu 500 mil cópias no dia de lançamento apesar das críticas não muito favoráveis, dando à desenvolvedora de games de Tajiri dinheiro suficiente para voltar a investir em seus monstros de bolso.
Infelizmente, o sonho de Tajiri provou-se ambicioso, caro e complexo demais para sua empresa desenvolver. Depois de quase fechar as portas, perder diversos funcionários e pausar seu principal projeto para focar em games mais simples e de rápido retorno lucrativo, a Game Freak recebeu a oportunidade de desenvolver um jogo para Nintendo, a pedido do próprio Miyamoto: Yoshi. Lançado para ambos NES e Game Boy em 1991, o jogo vendeu 500 mil cópias no dia de lançamento apesar das críticas não muito favoráveis, dando à desenvolvedora de games de Tajiri dinheiro suficiente para voltar a investir em seus monstros de bolso.
Finalmente, os conturbados anos de produção viram seus frutos germinarem quando Pocket Monsters: Red e Pocket Monsters: Green foram lançados no Japão em 27 de fevereiro de 1996. Os jogos apresentavam diversos problemas técnicos e as vendas iniciais abaixo das expectativas fizeram a Nintendo e a Game Freak acreditarem que estavam diante de um fracasso. Porém, aos poucos as crianças japonesas acabaram fisgadas pelo seu mecanismo de batalha, coleção e troca, estimulando o lançamento de Pocket Monsters: Blue, em 15 de outubro. Blue não só trazia diversas melhorias técnicas e conserto de bugs, como ainda tinha o luxo de ser exclusiva para assinantes da revista japonesa CoroCoro Comic.
Vendo o imenso potencial dos monstros de bolso despertando, foi dado o sinal verde para a produção de uma série animada. O roteirista Takeshi Shudo ficou responsável por chefiar a adaptação dos conceitos dos jogos para a tevê e definir o tom que a série teria, suas temáticas, tramas e personagens centrais, atendendo a certas demandas comerciais impostas pela Nintendo e a Game Freak. Batizado simplesmente de Pocket Monsters, o anime foi exibido pela TV Tokyo e só ajudou a consolidar ainda mais a marca na Terra do Sol Nascente, sendo acompanhado de mais uma leva absurda de novos produtos que as crianças japonesas consumiam incansavelmente.
A Nintendo logo decidiu levar seus monstros para os bolsos das terras ocidentais e procurou parceiras que lhe ajudassem a lançar todos os produtos das criaturas de Satoshi Tajiri de uma só vez no mercado americano. Para auxiliar com o processo de localização dos jogos e do anime, ela fechou um acordo com a 4Kids Entertainment, empresa especializada em licenciar, localizar e distribuir animações no mercado americano. No processo de localização, foi definido que a grande maioria dos nomes de Pokémon, pessoas e locais seria alterada em alguns idiomas com exceção de alguns monstrinhos-chave, como Pikachu. Também foi decidido que o nome Pokémon seria utilizado mundialmente e que as versões lançadas no ocidente usariam o mesmo esquema técnico aprimorada do Blue japonês com as exclusividades de Red e Green, assim surgiram Pokémon Red Version e Pokémon Blue Version. No que se refere ao anime, a 4Kids tomou a liberdade de alterar diálogos, fazer edições digitais de cena, criar uma trilha sonora completamente nova, refazer a abertura, cortar cenas e episódios inteiros que ela julgou impróprios. Em seguida, a empresa começou a buscar licenciadoras para levar o anime para outros países ao redor do globo.
Quem trouxe Pokémon para a América do Sul foi a Televix Entertainment, que logo licenciou o anime para o Cartoon Network (que até hoje o transmite na tevê paga por aqui), mas foi a Swen Entretenimentos quem ficou a cargo de encontrar uma emissora brasileira que se interessasse pela série animada na tevê aberta. A princípio, a distribuidora ofereceu o anime às duas maiores de TV aberta no Brasil na época antes de dublá-lo na esperança de que a interessada cobrisse os custos, mas nem a Rede Globo nem o SBT se interessaram pelo produto. Um fator que pode ter pesado na rejeita foi a polêmica envolvendo o episódio “Dennō Senshi Porigon” - que deixara centenas de crianças hospitalizadas quando fora exibido em dezembro de 1997. Apesar de nos EUA a campanha de marketing pesada realizada pela Nintendo ter evitado que a polêmica atrapalhasse seus planos, o Brasil não contou com o mesmo investimento. Foi então que a Swen Entretenimentos decidiu mandar o anime para dublagem antes de tentar outra vez.
DUBLAGEM
Como o anime ainda estava em produção quando a série veio para o ocidente, a 4Kids teve que selecionar um certo número de episódios (52) e fechá-los num pacote para facilitar a negociação com outros países. Assim, Pokémon seria lançado no ocidente dividido em temporadas e a saga da Liga Índigo acabou ficando fragmentada em duas temporadas, com os 28 episódios restantes no pacote da segunda temporada (essa separação de temporada por abertura é coisa de fã). Em 1999, quando a primeira temporada aportou no Brasil, a Swen foi ambiciosa e a entregou nas mãos da hoje extinta Master Sound, que era conhecida como um dos melhores estúdios de dublagem de São Paulo e também como um dos mais caros do país!
A empresa logo viu que tinha uma enorme responsabilidade em mãos: um desenho com mais de 50 episódios, uma infinidade de personagens diferentes entre protagonistas, regulares, recorrentes e personagens do dia, um vasto vocabulário exclusivo envolvendo nomes de monstros, movimentos, cidades e itens entre outras coisas que precisavam (ou não) de adaptação e tradução. Mas, sob a excelente direção de Fábio Moura, o estúdio conseguiu realizar um trabalho muito bom e que até hoje é considerado um dos melhores tratamentos que o anime recebeu em termos de dublagem! Um facilitador nesse processo é que como não se havia nada com o que se comparar o trabalho da Master Sound e o público brasileiro não tinha ainda muito contato com os jogos não havia tanta exigência. Para as vozes dos personagens principais e regulares foram realizados testes. Os dubladores escolhidos passaram até mesmo pelo crivo de produtores japoneses e felizmente se provaram escolhas perfeitas.
Encabeçando o elenco de dublagem da série estava o então jovem de 16 anos Fábio Lucindo, dando a Ash o tom perfeito de ingenuidade, infantilidade e determinação que o personagem precisava. O sucesso de Lucindo como Ash foi tanto que ele logo se tornou um dos dubladores mais populares do país, especialmente entre o público de animação japonesa, encabeçando o elenco de pelo menos outras vinte produções! Ao lado dele estavam os mais experientes Márcia Regina e Alfredo Rollo, que dublaram seus companheiros de jornada Misty e Brock, respectivamente. Apesar da experiência fazendo voz sensual, Márcia Regina captou com perfeição o tom estourado e pouco delicado da menina enquanto Rollo conseguia transitar facilmente entre o tom intelectual e o jeito abobado diante de garotas atraentes de seu personagem. Já o trio de antagonistas composto por Jessie, James e Meowth acabou imortalizado nas vozes de Isabel de Sá, Márcio Araújo e Armando Tiraboschi, que conseguiam dar conta da incrível tridimensionalidade de seus personagens, que eram as meninas-dos-olhos de Takeshi Shudo.
O elenco podia ser perfeito, mas ainda havia a questão de tradução. No geral, o texto dos episódios era bem preciso e os diálogos soavam bastante naturais, embora houvessem sim momentos de diálogos mal traduzidos e piadas e trocadilhos (especialmente os visuais que eram tão comuns nessa fase inicial do anime) tenham se perdido na tradução. Sobre os nomes próprios dos Pokémon, a grande maioria foi mantida em inglês, com aportuguesamento na pronúncia – como Pikachu ser pronunciado “chu” na última sílaba em vez de “tchu” - para facilitar para os dubladores e o público em geral e as falas ficaram mais fluidas. O mesmo foi feito com os nomes de personagens e lugares. Os poucos nomes traduzidos foram tão bem-sucedidos que se perpetuaram nos anos que se seguiram, como é o caso de Miau (Meowth), Poké Bola (Poké Ball), Pokéagenda (Pokédex), Bulbassauro (Bulbasaur), Professor Carvalho (Professor Oak) e outros. Alguns, porém, não vingaram como Pombo (Pidgey) e Parasita (Paras), que voltaram à forma original rapidamente ~graçasarceus.
Com os nomes dos movimentos dos Pokémon, a tradução pareceu tomar um caminho um tanto diferente. Ao invés de definir nomes em português para cada golpe usado por algum Pokémon, optou-se por usar os nomes americanos apenas como referência, deixando a cena e o efeito visual do movimento definir o que seria usado em português. Por exemplo: quando o Bulbasaur usava Razor Leaf para simplesmente cortar algo, o movimento era chamado de Folha (de) Gilete ou Folha (de) Navalha, mas quando o golpe era animado com as folhas girando em espiral, o nome usado era Furacão! Do mesmo modo, quando Psyduck usou Disable (Inabilitar), o nome dado foi Congelamento por ele imobilizar a Equipe Rocket e Confusion (Confusão) foi chamado de Lançamento porque teve o efeito de lançar os vilões para longe. Às vezes o nome do golpe era trocado por algum comando comum. Ao invés de Jessie mandar Arbok usar o Cavar (Dig), por exemplo, ela dizia “Por baixo da terra!”. O nome que mais sofreu com isso nessa temporada foi Tackle. Antes de ganhar a popularidade que tem hoje como Investida, ele não tinha uma tradução fixa durante a primeira temporada, sendo chamado por comandos como “Ataque!”, “Derrube!”, “Pra cima dele!” e etc. Essas decisões de tradução talvez hoje sejam até consideradas inaceitáveis, mas na época não era algo que se questionava. Outro ponto importante de mencionar é que no começo da série, a Master Sound deixava as músicas de fundo e até o som das vozes dos Pokémon muito baixo em comparação com o áudio em português e em algumas ocasiões, falas não foram dubladas: o personagem mexe a boca, mas não sai som algum!
Como já dito, a 4Kids mexeu bastante no anime para aproximá-lo mais da cultura ocidental. Isso também envolvia as aberturas. No Japão, há um interesse comercial em lucrar com as músicas dos animes portanto é normal que as aberturas tenham em média um minuto e meio, mas como os EUA não lucram tanto vendendo música, eles preferem dar o máximo de espaço possível para seus patrocinadores, portanto diminui-se abertura e corta-se qualquer segmento extra que a versão japonesa tenha. Além do mais, a canção japonesa não era vista como um potencial sucesso para o público ocidental. A 4Kids então decidiu fazer sua própria abertura, menor e com um clipe diferente, que mesclava cenas da abertura original com outras de episódios e cuja letra também servia para promover o lema comercial da franquia no ocidente: "Temos Que Pegar!". Assim, os fãs ocidentais não assistiam a “Mezase Pokémon Master” (Eu Quero Ser um Mestre Pokémon) antes de cada episódio começar, mas ao “Pokémon Theme – Gotta Catch’em All!”. Tal tema de abertura foi adaptado para o Brasil, sendo chamado “Tema Pokémon – Temos Que Pegar!” e cantado por Jana Bianchi. A música, bem cantada e produzida, marcou a infância de muita gente e até hoje é consagrada como um hino da franquia! No decorrer dos episódios, outras músicas (todas feitas pela 4Kids) surgiram durante os episódios, como “A Hora Chegou” (The Time Has Come), e também receberam suas versões em português na voz de Nil Bernardes e sua equipe – todas com qualidade bem inferior.
No Japão, além do tema de abertura, havia também as músicas de encerramento do anime. Para essa primeira fase ocidental, o Japão teve quatro diferentes temas de encerramento: “Hyakugojuichi” (151), “Nyarth no Uta” (A Canção de Meowth), “Pocket ni Fantasy” (Fantasia de Bolso) e “Pokémon Ondo”. Ignorando todos esses encerramentos, a 4Kids decidiu fazer uma sequência chamada PokéRap, na qual os nomes dos cento e cinquenta primeiros Pokémon eram cantados ao som de rap e o lema comercial "Temos Que Pegar!" entoado diversas vezes (lavagem cerebral né mores). Foram criadas cinco versões diferentes do PokéRap, cada uma com 30 Pokémon que eram tocadas alternadamente ao fim de cada episódio. Além disso, uma versão menor da sequência de abertura era usada para os créditos finais. No Brasil, o PokéRap foi cantado por Nil Bernardes.
A primeira temporada de Pokémon foi muitíssimo bem recebida no Brasil e a dublagem ajudou nesse processo, tendo agradado a muitos. Porém, quando a segunda temporada chegou ao país, a Swen decidiu procurar por um estúdio de dublagem diferente, um que fosse mais barato, e achou a BKS. Se a Master Sound tinha boa fama, a BKS ia pelo lado contrário e gozava de uma má reputação entre os dubladores que dura até hoje! Assim, o primeiro problema encontrado foi a recusa de alguns profissionais de trabalhar lá e foi um árduo trabalho convencer todos a voltar. Ainda que a BKS tenha se esforçado, dois membros do elenco regular foram substituídos: Fábio Moura e Armando Tiraboschi, que haviam interpretado o Narrador e o Meowth respectivamente, foram então substituídos por Marcelo Pissardini, que enquanto fez um trabalho muito bom dublando o gato falante – que tem alguns de seus episódios mais importantes na segunda temporada – não foi um narrador tão bom quanto Moura. Outros personagens que haviam aparecido em um único episódio na primeira temporada e retornavam nesta temporada também tiveram seus dubladores trocados, como as irmãs de Misty.
Mas se o trabalho da BKS causou estranheza na mudança de alguns dubladores, a BKS aparentemente manteve a equipe de tradução que havia trabalhado com a série na Master Sound. Isso ajudou a garantir que os termos traduzidos e bem aceitos na primeira temporada se fixassem definitivamente na segunda. Além disso, houve uma organização melhor em relação aos nomes dos ataques dos Pokémon. Assim, Razor Leaf se fixou como Folha (de) Gilete, por exemplo. Ainda assim, houve algumas diferenças: Vine Whip, que antes era chamado de Chicote de Vinha, começou a ser chamado de Chicote de Cipó, Water Gun foi chamado de Arma de Água durante toda a segunda temporada e Tackle finalmente ganhou um equivalente em português: Ataque de Agarrar. Em termos de direção, a BKS também cometeu menos erros que a Master Sound: não houve falas não-dubladas e a mixagem de som foi melhor realizada, com os sons retidos da versão americana (como as músicas de fundo e as vozes dos Pokémon) estando em harmonia com as vozes dos dubladores brasileiros. Segue a lista com alguns dos dubladores que fizeram parte do elenco que compôs essa primeira fase do anime:
Personagem(ns) humanos – Dublador(es) na versão brasileira
Ash Ketchum – Fábio Lucindo
Misty – Márcia Regina
Brock – Alfredo Rollo
Jessie e Jessebel (Jessiebelle) – Isabel de Sá
James – Márcio Araújo
Narrador – Fábio Moura (Master Sound) e Marcelo Pissardini (BKS)
Gary Carvalho – Rodrigo Andreatto
Prof. Carvalho e Pokéagenda – Wellington Lima
Enfermeira Joy – Fátima Noya
Oficial Jenny – Raquel Marinho e Sandra Azevedo (“Contos Clefairy”)
Sra. Ketchum – Vanessa Alves
Flint – Carlos Silveira
Margarida/Daisy – Luciana Baroli (Master Sound) e Daniella Piquet (BKS)
Lily – Rita de Almeida (Master Sound) e Denise Reis (BKS)
Violeta/Violet – Suzy Pereira (Master Sound) e Márcia Gomes (BKS)
Mãe do James – Denise Reis
Pai do James – Daoiz Cabezudo
Snap e Ritchie – Rafael Meira
Cassidy – Alessandra Araújo
Butch – Silvio Giraldi
Ten. Surge – Afonso Amajones
Sabrina – Fernanda Bullara
Érika – Letícia Quinto
Koga – Gileno Santoro
Blaine e Senhor Goodshow – Eleu Salvador
Giovanni – Afonso Amajones e Luiz Antônio Lobue (“A Solução da Evolução”)
Bruno – Mauro Eduardo
Pokémon – Dublador(es) na versão brasileira
Pikachu de Ash – Ikue Ohtani e Rachael Lillis (quando a voz original não estava retida)
Meowth da Equipe Rocket – Armando Tiraboschi (Master Sound) e Marcelo Pissardini (BKS)
Chansey das Enfermeiras Joy, Goldeen e Horsea de Misty, Jigglypuff – Rachael Lillis
Ekans e Lickitung de Jessie, Squirtle e Charmeleon do Ash, Esquadrão Squirtle, Weezing do James, Venomoth e Golbat de Koga, Magmar de Blaine, Golem e Machamp de Giovanni – Eric Stuart
Koffing de James, Geodude de Brock, Seel e Dewgong das Irmãs Sensacionais, Charmander e Muk de Ash, Weepinbell de Erika, Psyduck da Misty, Shellder de Jessie, Charmander “Zippo” de Ritchie – Michael Haigney
Caterpie, Butterfree e Krabby de Ash, Krabby de Gary, Kingler de Giovanni, Butterfree “Happy” de Ritchie – Rikako Aikawa
Pidgeotto e Pidgeot de Ash – Megumi Hayashibara
Onix de Brock, Gyarados de James, Kingler de Ash – Unsho Ishizuka
Zubat de Brock, Staryu de Misty, Charizard de Ash, Arcanine de Gary – Shin’ichiro Miki
Starmie de Misty – Ikue Ohtani
Bulbasaur de Ash – Tara Jayne
Raichu de Ten. Surge – Urara Takano
Persian de Giovanni – Rica Matsumoto
Magikarp e Growlithe “Growlie” de James, Growlithe das Oficiais Jenny, Abra e Kadabra de Sabrina – Maddie Blaustein
Raticate de Ash, Raticate de Cassidy – Jimmy Zoppi
Haunter – Ted Lewis
Primeape de Ash – Hiroshi Otake e Michael Haigney (“O Pokémon Lutador”)
Vulpix de Brock – Rikako Aikawa (“Na Moda dos Pokémon”) e Rachael Lillis
Arbok de Jessie – Koichi Sakaguchi
Tauros de Ash, Nidoking de Gary, Rhydon de Giovanni – Katsuyuki Konishi
Togepi de Misty, Pikachu “Sparky” de Ritchie – Satomi Korogi
Gloom de Erika, Mr. Mime da Sra. Ketchum – Kayzie Rogers
Victreebel de James – Eric Stuart (“O Segredo do Centro de Criação”) e Yuji Ueda
Muito bom, parabéns.
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