Trindade
Como já é de conhecimento geral, minha experiência com Sun & Moon tem sido surpreendentemente positiva. Apesar dos problemas, os dez primeiros episódios de Sun & Moon me encantaram pela qualidade do texto, mais focado em estruturar um ambiente familiar e em construir seus muitos personagens de apoio, e pelo frescor em comparação às séries anteriores. Tal conquista foi graças ao trabalho combinado do trio de roteiristas que assumira aqueles episódios: Aya Matsui, a nova responsável pela construção da série, Atsuhiro Tomioka, o responsável pela série de DP a XY, e Akemi Omode, a roteirista que foi incumbida de cuidar da trajetória de Serena. Enquanto é completamente natural que certos roteiristas assumam os episódios iniciais, eu estava ansioso para ver como os outros roteiristas, os macacos velhos Shinzo Fujita, Shoji Yonemura, Hideki Sonoda, Junki Takegami e Yukiyoshi Ohashi, se adaptariam a esse novo formato de anime, tão diferente daquele estabelecido por Takeshi Shudo. Estariam eles na mesma sincronia? Cairiam eles nos mesmos vícios? Será que eles tentariam experimentar com algo novo.
Quando eu terminei minha minimaratona periódica para ver mais cinco episódios para fazer este charithought, eu fiquei felicíssimo em ver que a qualidade do material estava melhorando! Acompanhar as aventuras de Ash e seus amigos em Alola tem sido uma experiência de múltiplas sensações: divertimento, empolgação, emoção, curiosidade… e absolutamente nenhuma frustração. Eu estava até orgulhoso já imaginando os elogios que eu teceria aos roteiristas clássicos por terem se reinventado, reaprendido a lidar com o anime. Porém, para minha grande surpresa, novamente tivemos um trabalho capitaneado pela Trindade Matsui, Tomioka e Omode. Obviamente o orgulho só aumentou!
É ótimo ver, por exemplo, Tomioka aplicando novamente a episódios simples, como "Ash Visita Kiawe", a mesma qualidade que ele apresentou por anos a frente do anime escrevendo momentos épicos e importantes. É maravilhoso ver Omode tendo a chance de escrever um episódio focado na Equipe Rocket e fazendo um trabalho formidável no processo. Matsui consegue transformar um potencial filler sem graça como "A Grande Corrida de Panquecas de Alola!" num evento divertidíssimo - não que tenha muito como errar escrevendo corridas no mundo Pokémon que, como eu sempre defendo, deviam ser mais frequentes. Juntos, essa Trindade maravilhosa entrega um começo de série cada vez mais sólido e interessante. Mas ainda fica a pergunta: aonde estão os outros roteiristas? Será que Pokémon demitiu todos aqueles que estavam na série desde 1997, exceto Tomioka? Ou será que eles ficaram responsáveis por episódios posteriores, uma vez que a fase inicial de Sun & Moon já estivesse consolidada? E, no caso de demissão, teremos cinco novos escritores para compensarem a falta? Respostas que espero obter nas próximas semanas…
Cada nova aquisição conta
Seja como for, é lindo ver o trabalho que Matsui, Tomioka e Omode realizam nessa leva inicial de episódios. Nunca passamos tanto tempo num mesmo lugar e a sensação de ir desvendando Melemele - e adjacências - e seus habitantes aos poucos é surpreendemente recompensadora. E se antes o sentimento antes era de estranheza, ele agora já diminuiu consideravelmente. Parte disso se deve ao fato de que Sun & Moon vai delineando com clareza cada vez maior sua própria identidade, compreendendo suas forças e definindo o que é necessário para contar suas histórias.
Observe o trabalho que vem sendo realizado com a Equipe Rocket, por exemplo. A principal fonte de humor do anime, os antagonistas estão passando por um momento interessante, em que este foco vem sendo retomado com novo gás. Os roteiristas parecem finalmente entender que os fãs amam ver os Pokémon do time sendo engraçados e estão renovando essa dinâmica com sucesso. O mais importante é que elas não estão se limitando a momentos engraçados que se repetirão todo santo episódio até a exaustão, mas ganhando nuances. Mimikyu é um exemplo perfeito disso porque não se trata apenas de um Pokémon que se veste de Pikachu porque o odeia: ele se juntou à Equipe Rocket em seus próprios termos (numa Bola Luxo porque é muito exigente a viada), o que resulta em sua relutância em obedecer Jessie e enfrentar outros oponentes e ainda tem o lance de Meowth ser o único capaz de enxergar seu lado mais terrivelmente sombrio. Dessa forma, o Pokémon Fantasma/Fada ganha uma riqueza de interações e dinamismo em suas aparições que impedem, ao menos nesta fase inicial, de cair numa repetição insuportável.
Bewear e a nova aquisição de James, Mareanie, também são outras adições interessantes. Embora a obsessão do Pokémon Braço Forte pela Equipe Rocket seja tão misteriosa quanto a de Tapu Koko por Ash, ela apresenta potencial para desdobramentos narrativos interessantes. Seu hábito de "atrapalhar" os planos dos bandidos - inclusive sua quase vitória sobre Ash - parece ter como intenção primária a preocupação com eles. O anime consegue converter a grande força sinistra do monstro - responsável por esmagar e, assim, tirar a vida de vários de seus Treinadores segundo a Pokédex de Moon - em grandes demonstrações de afeto que fazem o trio sofrer. É como se ele fosse uma Felícia às avessas.
O legal é ver como Jessie, James e Meowth, inicialmente relutantes e ainda não compreendendo qual é a dele, vão aos poucos se afeiçoando ao monstro e reconhecendo as vantagens de ficarem ali. Nas sagas anteriores de Pokémon, a fome, os apertos financeiros e as dores de decolar eram constantes para os três. Ter alguém cuidando deles, alimentando-os, abrigando-os e querendo sua presença é algo que nenhum dos três pôde gozar muito de experimentar no passado, então o reconhecimento de Jessie desse carinho por Jessie, ao presenteá-lo com uma sacola de sonhos recheados (malasada), acaba ganhando um significado todo especial.
A presença de Bewear também faz com que o trio fique mais acomodado e também permite que eles finalmente desapeguem de Pikachu. Dos quatro episódios em que eles aparecem, em NENHUM seu objetivo gira em torno de pegar o rato elétrico, o que é maravilhoso! É incrível vê-los reagindo à cobrança de Giovanni tentando pegar outro Pokémon por conta própria, por exemplo. Apesar dessa mudança de perspectiva, não há medo de resgatar elementos que deram certo no passado. Mareanie vem suprir a necessidade de um combatente de confiança que eles não possuem em Meowth, Wobbuffet e Mimikyu e também resgatar a velha piada de James sendo atacado por seu Pokémon, que nunca perde a graça.
A trama da busca por uma Base Secreta, tão recorrente em Advanced Generation, combinando muito mais com a atual vida caseira deles do que com a jornada que faziam em Hoenn. E o quão maravilhoso é ver os bandidos querendo um Pokémon Venenoso por que combina com a natureza da equipe e mais ainda usando iscas de Ekans e Koffing para atrair esses Pokémon? É um perfeito exemplo do abraçar ao futuro sem ignorar o passado.
Personalidades de Alola
Tal investimento nas personalidades também se reflete no núcleo principal da aventura. Nesses cinco episódios, além da Equipe Rocket, os colegas de classe de Ash Kiawe e, novamente, Lílian (Lillie) também ganham destaque e o Pokémon Rockruff! Enquanto os dois colegas de classe já eram esperados porque o primeiro ainda não havia ganhado um episódio próprio e a segunda precisava ter a trama com o ovo continuada, o terceiro me surpreendeu. Rockruff é um Pokémon pertencente ao Professor Nogueira (Kukui) nos jogos, logo sua presença no anime junto ao professor nunca nos levou a especular que algo mais fosse acontecer ali.
Brincando com as expectativas dos jogadores, os roteiristas acabam arrumando uma forma de dar esse Rockruff para Ash e a forma como a fazem é maravilhosa. Para amenizar a ideia de que Pokémon são criaturas escravizadas e forçadas a batalhar pelos humanos, as diversas mídias que lidam com a série estabeleceram desde o início que: 1 - Pokémon selvagens gostam de lutar e se desafiar em batalhas; e 2 - eles também são criaturas autônomas com desejos e vontades próprias e bons Treinadores respeitam essas vontades (né Ambipom?).
Tomioka utiliza os dois conceitos com maestria para tornar a história de Rockruff bastante interessante, primeiro com o mistério por trás das feridas com as quais ele sempre retornava para casa e, após relevar o grande motivo por trás disso, criando uma ligação entre Ash e o Pokémon que acabaria justificando a captura afinal. É pra mim motivo de alegria ver o Treinador de Pallet sendo a pessoa que eu gosto que ele seja: um rapaz empolgado e criativo, que faz as coisas por intuição, mas trabalhando duro. Eu também adoro o fato de que todos aqueles Pokémon selvagens se reúnem na Colina Arranhadura por conta própria para treinar e se parabenizam, se admiram, sem rivalidades bobas. E que animação caprichada!
No lado mais humano da história, o episódio de Kiawe continua mostrando como os roteiristas estão se desviando dos jogos de forma positiva para contar as histórias que eles querem da melhor forma possível. Dos três Capitães de Akala dos jogos, apenas o do Fogo manteve sua região nativa intacta, o que justifica sua necessidade da Poké Carona de Charizard. Se nos jogos sua função é a de um atendente de supermercado com entusiasmo pela dança, o Kiawe do anime é um cara que ajuda na fazenda da família com trabalho pesado. É divertido acompanhar o dia a dia na vida do campo e como Ash reage a ela, conhecer sua relação com seus familiares - as cenas dele preocupado com a irmãzinha barra-pesada geraram umas boas risadas -, com o bônus de ainda poder mergulhar um pouco em seu passado. Tomioka nos oferece não apenas o motivo para Kiawe treinar Pokémon de Fogo e a história de como ele obteve sua Pulseira-Z (que nos permite ver o sapatinho de Olivia!), mas até oferece um contexto muito bonitinho para o Charizard.
E o que falar do episódio de Lílian e seu Vulpix? O desenvolvimento da personagem tem sido tratado com tanto carinho e Omode tem caprichado de forma majestosa! O anime me surpreendeu quando não curou a jovem da outra vez, mas desta vez eu estava mais preparado para algo melhor desenvolvido. Enquanto a resolução não foge muito de como Pokémon tradicionalmente resolve seus problemas, foi a forma como o conflito foi conduzido que realmente me encantou. É lindo demais ver como Lílian se sente não apenas culpada por não conseguir tocar o pequeno como também responsável pela personalidade mais distante do próprio - afinal, se o ovo passou tanto tempo com ela, não seria natural que também absorvesse um pouco de sua personalidade? A animação faz um trabalho fenomenal em nos comunicar todos os sentimentos de Vulpix: sua incompreensão sobre as limitações da garota, sua frustração por achar que o problema está com ele, sua vontade de agradar… Está tudo ali em suas expressões e atitudes. É também maravilhoso que, apesar de colocar Lulú (Mallow) e Ash na cola da menina, Omode permite que Lílian seja quase que totalmente autônoma em sua aventura.
Apesar da sua limitação e ter ficado visivelmente abalada pela sua incapacidade de tocar Vulpix apesar de todo o tempo que passou cuidando de seu ovo, Lílian não se deixa abater. Ela reúne as forças para, sozinha, estabelecer seu vínculo com o pequeno e acalmá-lo. É lindo ver como, mesmo sem tocá-lo, ela é capaz de ser carinhosa, acalentadora e mostrar o quanto o ama e se importa com ele. O que ela não consegue expressar em ação, ela transmite com palavras, de forma franca, madura e bastante tocante. Se ao fim do episódio ela não tivesse superado essa trava com Vulpix - porque afinal, Lílian é tipo Larvitar: um trauma de cada vez -, eu nem teria ligado porque a própria personagem já havia conseguido provar que ela não precisava tocar um Pokémon para ser uma competente Treinadora.
Como já é de conhecimento geral, minha experiência com Sun & Moon tem sido surpreendentemente positiva. Apesar dos problemas, os dez primeiros episódios de Sun & Moon me encantaram pela qualidade do texto, mais focado em estruturar um ambiente familiar e em construir seus muitos personagens de apoio, e pelo frescor em comparação às séries anteriores. Tal conquista foi graças ao trabalho combinado do trio de roteiristas que assumira aqueles episódios: Aya Matsui, a nova responsável pela construção da série, Atsuhiro Tomioka, o responsável pela série de DP a XY, e Akemi Omode, a roteirista que foi incumbida de cuidar da trajetória de Serena. Enquanto é completamente natural que certos roteiristas assumam os episódios iniciais, eu estava ansioso para ver como os outros roteiristas, os macacos velhos Shinzo Fujita, Shoji Yonemura, Hideki Sonoda, Junki Takegami e Yukiyoshi Ohashi, se adaptariam a esse novo formato de anime, tão diferente daquele estabelecido por Takeshi Shudo. Estariam eles na mesma sincronia? Cairiam eles nos mesmos vícios? Será que eles tentariam experimentar com algo novo.
Quando eu terminei minha minimaratona periódica para ver mais cinco episódios para fazer este charithought, eu fiquei felicíssimo em ver que a qualidade do material estava melhorando! Acompanhar as aventuras de Ash e seus amigos em Alola tem sido uma experiência de múltiplas sensações: divertimento, empolgação, emoção, curiosidade… e absolutamente nenhuma frustração. Eu estava até orgulhoso já imaginando os elogios que eu teceria aos roteiristas clássicos por terem se reinventado, reaprendido a lidar com o anime. Porém, para minha grande surpresa, novamente tivemos um trabalho capitaneado pela Trindade Matsui, Tomioka e Omode. Obviamente o orgulho só aumentou!
É ótimo ver, por exemplo, Tomioka aplicando novamente a episódios simples, como "Ash Visita Kiawe", a mesma qualidade que ele apresentou por anos a frente do anime escrevendo momentos épicos e importantes. É maravilhoso ver Omode tendo a chance de escrever um episódio focado na Equipe Rocket e fazendo um trabalho formidável no processo. Matsui consegue transformar um potencial filler sem graça como "A Grande Corrida de Panquecas de Alola!" num evento divertidíssimo - não que tenha muito como errar escrevendo corridas no mundo Pokémon que, como eu sempre defendo, deviam ser mais frequentes. Juntos, essa Trindade maravilhosa entrega um começo de série cada vez mais sólido e interessante. Mas ainda fica a pergunta: aonde estão os outros roteiristas? Será que Pokémon demitiu todos aqueles que estavam na série desde 1997, exceto Tomioka? Ou será que eles ficaram responsáveis por episódios posteriores, uma vez que a fase inicial de Sun & Moon já estivesse consolidada? E, no caso de demissão, teremos cinco novos escritores para compensarem a falta? Respostas que espero obter nas próximas semanas…
Cada nova aquisição conta
Seja como for, é lindo ver o trabalho que Matsui, Tomioka e Omode realizam nessa leva inicial de episódios. Nunca passamos tanto tempo num mesmo lugar e a sensação de ir desvendando Melemele - e adjacências - e seus habitantes aos poucos é surpreendemente recompensadora. E se antes o sentimento antes era de estranheza, ele agora já diminuiu consideravelmente. Parte disso se deve ao fato de que Sun & Moon vai delineando com clareza cada vez maior sua própria identidade, compreendendo suas forças e definindo o que é necessário para contar suas histórias.
Observe o trabalho que vem sendo realizado com a Equipe Rocket, por exemplo. A principal fonte de humor do anime, os antagonistas estão passando por um momento interessante, em que este foco vem sendo retomado com novo gás. Os roteiristas parecem finalmente entender que os fãs amam ver os Pokémon do time sendo engraçados e estão renovando essa dinâmica com sucesso. O mais importante é que elas não estão se limitando a momentos engraçados que se repetirão todo santo episódio até a exaustão, mas ganhando nuances. Mimikyu é um exemplo perfeito disso porque não se trata apenas de um Pokémon que se veste de Pikachu porque o odeia: ele se juntou à Equipe Rocket em seus próprios termos (numa Bola Luxo porque é muito exigente a viada), o que resulta em sua relutância em obedecer Jessie e enfrentar outros oponentes e ainda tem o lance de Meowth ser o único capaz de enxergar seu lado mais terrivelmente sombrio. Dessa forma, o Pokémon Fantasma/Fada ganha uma riqueza de interações e dinamismo em suas aparições que impedem, ao menos nesta fase inicial, de cair numa repetição insuportável.
Bewear e a nova aquisição de James, Mareanie, também são outras adições interessantes. Embora a obsessão do Pokémon Braço Forte pela Equipe Rocket seja tão misteriosa quanto a de Tapu Koko por Ash, ela apresenta potencial para desdobramentos narrativos interessantes. Seu hábito de "atrapalhar" os planos dos bandidos - inclusive sua quase vitória sobre Ash - parece ter como intenção primária a preocupação com eles. O anime consegue converter a grande força sinistra do monstro - responsável por esmagar e, assim, tirar a vida de vários de seus Treinadores segundo a Pokédex de Moon - em grandes demonstrações de afeto que fazem o trio sofrer. É como se ele fosse uma Felícia às avessas.
O legal é ver como Jessie, James e Meowth, inicialmente relutantes e ainda não compreendendo qual é a dele, vão aos poucos se afeiçoando ao monstro e reconhecendo as vantagens de ficarem ali. Nas sagas anteriores de Pokémon, a fome, os apertos financeiros e as dores de decolar eram constantes para os três. Ter alguém cuidando deles, alimentando-os, abrigando-os e querendo sua presença é algo que nenhum dos três pôde gozar muito de experimentar no passado, então o reconhecimento de Jessie desse carinho por Jessie, ao presenteá-lo com uma sacola de sonhos recheados (malasada), acaba ganhando um significado todo especial.
A presença de Bewear também faz com que o trio fique mais acomodado e também permite que eles finalmente desapeguem de Pikachu. Dos quatro episódios em que eles aparecem, em NENHUM seu objetivo gira em torno de pegar o rato elétrico, o que é maravilhoso! É incrível vê-los reagindo à cobrança de Giovanni tentando pegar outro Pokémon por conta própria, por exemplo. Apesar dessa mudança de perspectiva, não há medo de resgatar elementos que deram certo no passado. Mareanie vem suprir a necessidade de um combatente de confiança que eles não possuem em Meowth, Wobbuffet e Mimikyu e também resgatar a velha piada de James sendo atacado por seu Pokémon, que nunca perde a graça.
A trama da busca por uma Base Secreta, tão recorrente em Advanced Generation, combinando muito mais com a atual vida caseira deles do que com a jornada que faziam em Hoenn. E o quão maravilhoso é ver os bandidos querendo um Pokémon Venenoso por que combina com a natureza da equipe e mais ainda usando iscas de Ekans e Koffing para atrair esses Pokémon? É um perfeito exemplo do abraçar ao futuro sem ignorar o passado.
Personalidades de Alola
Tal investimento nas personalidades também se reflete no núcleo principal da aventura. Nesses cinco episódios, além da Equipe Rocket, os colegas de classe de Ash Kiawe e, novamente, Lílian (Lillie) também ganham destaque e o Pokémon Rockruff! Enquanto os dois colegas de classe já eram esperados porque o primeiro ainda não havia ganhado um episódio próprio e a segunda precisava ter a trama com o ovo continuada, o terceiro me surpreendeu. Rockruff é um Pokémon pertencente ao Professor Nogueira (Kukui) nos jogos, logo sua presença no anime junto ao professor nunca nos levou a especular que algo mais fosse acontecer ali.
Brincando com as expectativas dos jogadores, os roteiristas acabam arrumando uma forma de dar esse Rockruff para Ash e a forma como a fazem é maravilhosa. Para amenizar a ideia de que Pokémon são criaturas escravizadas e forçadas a batalhar pelos humanos, as diversas mídias que lidam com a série estabeleceram desde o início que: 1 - Pokémon selvagens gostam de lutar e se desafiar em batalhas; e 2 - eles também são criaturas autônomas com desejos e vontades próprias e bons Treinadores respeitam essas vontades (né Ambipom?).
Tomioka utiliza os dois conceitos com maestria para tornar a história de Rockruff bastante interessante, primeiro com o mistério por trás das feridas com as quais ele sempre retornava para casa e, após relevar o grande motivo por trás disso, criando uma ligação entre Ash e o Pokémon que acabaria justificando a captura afinal. É pra mim motivo de alegria ver o Treinador de Pallet sendo a pessoa que eu gosto que ele seja: um rapaz empolgado e criativo, que faz as coisas por intuição, mas trabalhando duro. Eu também adoro o fato de que todos aqueles Pokémon selvagens se reúnem na Colina Arranhadura por conta própria para treinar e se parabenizam, se admiram, sem rivalidades bobas. E que animação caprichada!
No lado mais humano da história, o episódio de Kiawe continua mostrando como os roteiristas estão se desviando dos jogos de forma positiva para contar as histórias que eles querem da melhor forma possível. Dos três Capitães de Akala dos jogos, apenas o do Fogo manteve sua região nativa intacta, o que justifica sua necessidade da Poké Carona de Charizard. Se nos jogos sua função é a de um atendente de supermercado com entusiasmo pela dança, o Kiawe do anime é um cara que ajuda na fazenda da família com trabalho pesado. É divertido acompanhar o dia a dia na vida do campo e como Ash reage a ela, conhecer sua relação com seus familiares - as cenas dele preocupado com a irmãzinha barra-pesada geraram umas boas risadas -, com o bônus de ainda poder mergulhar um pouco em seu passado. Tomioka nos oferece não apenas o motivo para Kiawe treinar Pokémon de Fogo e a história de como ele obteve sua Pulseira-Z (que nos permite ver o sapatinho de Olivia!), mas até oferece um contexto muito bonitinho para o Charizard.
E o que falar do episódio de Lílian e seu Vulpix? O desenvolvimento da personagem tem sido tratado com tanto carinho e Omode tem caprichado de forma majestosa! O anime me surpreendeu quando não curou a jovem da outra vez, mas desta vez eu estava mais preparado para algo melhor desenvolvido. Enquanto a resolução não foge muito de como Pokémon tradicionalmente resolve seus problemas, foi a forma como o conflito foi conduzido que realmente me encantou. É lindo demais ver como Lílian se sente não apenas culpada por não conseguir tocar o pequeno como também responsável pela personalidade mais distante do próprio - afinal, se o ovo passou tanto tempo com ela, não seria natural que também absorvesse um pouco de sua personalidade? A animação faz um trabalho fenomenal em nos comunicar todos os sentimentos de Vulpix: sua incompreensão sobre as limitações da garota, sua frustração por achar que o problema está com ele, sua vontade de agradar… Está tudo ali em suas expressões e atitudes. É também maravilhoso que, apesar de colocar Lulú (Mallow) e Ash na cola da menina, Omode permite que Lílian seja quase que totalmente autônoma em sua aventura.
Apesar da sua limitação e ter ficado visivelmente abalada pela sua incapacidade de tocar Vulpix apesar de todo o tempo que passou cuidando de seu ovo, Lílian não se deixa abater. Ela reúne as forças para, sozinha, estabelecer seu vínculo com o pequeno e acalmá-lo. É lindo ver como, mesmo sem tocá-lo, ela é capaz de ser carinhosa, acalentadora e mostrar o quanto o ama e se importa com ele. O que ela não consegue expressar em ação, ela transmite com palavras, de forma franca, madura e bastante tocante. Se ao fim do episódio ela não tivesse superado essa trava com Vulpix - porque afinal, Lílian é tipo Larvitar: um trauma de cada vez -, eu nem teria ligado porque a própria personagem já havia conseguido provar que ela não precisava tocar um Pokémon para ser uma competente Treinadora.
Avaliações individuais:
SM011/ Episódio 955 - Ash Visita Kiawe!
SM011/ Episódio 955 - Ash Visita Kiawe!
Roteiro: Atsuhiro Tomioka
Direção de Animação: Kazuaki Mori
Após sua vitória contra Pandam (Hala), Ash decide começar a treinar os Movimentos-Z. É interessante que o anime não restrinja o uso dos ataques bombados a um por batalha, mas sim ao potencial do próprio usuário. Quanto mais treino, mais usos possíveis. Se isso já servir para estimular o Treinador a trabalhar duro com seus Pokémon, já considero essa nova dinâmica muito boa. Professor Nogueira mostrando pra Ash que ele pode usar os Movimentos-Z com outros monstros fora Pikachu é apenas um exemplo de como sempre precisamos desse homem. Ver Ash e Kiawe se aventurando juntos e criando um vínculo de amizade e uma parceria de treinamento é ótimo (principalmente porque dá pra ver que ela se estenderá pelos próximos capítulos) e, apesar de no fim do dia nem vermos a batalha que eles passaram o episódio todo prometendo, não é algo que atrapalhe de verdade.
Nota: 4/5
Após sua vitória contra Pandam (Hala), Ash decide começar a treinar os Movimentos-Z. É interessante que o anime não restrinja o uso dos ataques bombados a um por batalha, mas sim ao potencial do próprio usuário. Quanto mais treino, mais usos possíveis. Se isso já servir para estimular o Treinador a trabalhar duro com seus Pokémon, já considero essa nova dinâmica muito boa. Professor Nogueira mostrando pra Ash que ele pode usar os Movimentos-Z com outros monstros fora Pikachu é apenas um exemplo de como sempre precisamos desse homem. Ver Ash e Kiawe se aventurando juntos e criando um vínculo de amizade e uma parceria de treinamento é ótimo (principalmente porque dá pra ver que ela se estenderá pelos próximos capítulos) e, apesar de no fim do dia nem vermos a batalha que eles passaram o episódio todo prometendo, não é algo que atrapalhe de verdade.
Nota: 4/5
SM012/ Episódio 956 - A Aula Extracurricular é Sobre Mareanie?!
Roteiro: Akemi Omode
Direção de Animação: Yuki Naoi e Kumihiko Natsume
Se o mundo Pokémon sempre nos deu motivo para lamentar não viver nele, este episódio apenas reforça essa ideia nos mostrando como até estudar neste mundo pode ser absurdamente prazeroso. As cenas de interação entre os colegas são todas ótimas - amei cada cena de Lulú, Lílian e Vitória (Lana) juntas contra os meninos - e toda a trama da Equipe Rocket é muitíssimo bem conduzida. Aliás, é genial como o anime retrata outra relação predatória - desta vez a de Mareanie e Corsola - sem precisar dizer nada. Foi um episódio divertidíssimo, que explorou de forma magnífica as personalidades riquíssimas de seus personagens para entregar momentos únicos.
Nota: 5/5
Se o mundo Pokémon sempre nos deu motivo para lamentar não viver nele, este episódio apenas reforça essa ideia nos mostrando como até estudar neste mundo pode ser absurdamente prazeroso. As cenas de interação entre os colegas são todas ótimas - amei cada cena de Lulú, Lílian e Vitória (Lana) juntas contra os meninos - e toda a trama da Equipe Rocket é muitíssimo bem conduzida. Aliás, é genial como o anime retrata outra relação predatória - desta vez a de Mareanie e Corsola - sem precisar dizer nada. Foi um episódio divertidíssimo, que explorou de forma magnífica as personalidades riquíssimas de seus personagens para entregar momentos únicos.
Nota: 5/5
SM013/ Episódio 957 - A Grande Corrida de Panquecas de Alola!
Roteiro: Aya Matsui
Direção de Animação: Izumi Shimura e Masaya Onishi
Olha este pequeno filler que PERA VULPIX NASCEU NO FINAL - e essa nem foi a única surpresa do episódio. Alola é tão cativante que não consigo não gostar de seus pequenos eventos regionais - seria quase como desgostar das festividades esdrúxulas de Stars Hollow. Apesar da historinha que poderia ser um pouco enfadonha e não promete muito em termos de narrativa, é novamente o coletivo magnífico dos personagens de Alola que faz a diferença! Em vez de perder tempo focando exclusivamente na rivalidade de Pikachu com o Raichu de Alola, a trama arruma tempo de cena o suficiente para cada um dos amigos de Ash e da própria Equipe Rocket brilharem. Assim como toda boa corrida Pokémon, parte da diversão é ver as diferentes formas como os Pokémon vão competir e a vitória de Komala foi deliciosamente inesperada! Digna da pedra vencendo a corrida de caracóis do Bob Esponja.
Agora convenhamos, é muito fácil pra Raichu vencer essa corrida de panquecas levitando! E amei cada momento de Mimikyu não dando uma foda pro desejo de Jessie de vencer atacando Pikachu sem dó nem piedade. Ô bichinho com sede de sangue!
Nota: 4/5
Olha este pequeno filler que PERA VULPIX NASCEU NO FINAL - e essa nem foi a única surpresa do episódio. Alola é tão cativante que não consigo não gostar de seus pequenos eventos regionais - seria quase como desgostar das festividades esdrúxulas de Stars Hollow. Apesar da historinha que poderia ser um pouco enfadonha e não promete muito em termos de narrativa, é novamente o coletivo magnífico dos personagens de Alola que faz a diferença! Em vez de perder tempo focando exclusivamente na rivalidade de Pikachu com o Raichu de Alola, a trama arruma tempo de cena o suficiente para cada um dos amigos de Ash e da própria Equipe Rocket brilharem. Assim como toda boa corrida Pokémon, parte da diversão é ver as diferentes formas como os Pokémon vão competir e a vitória de Komala foi deliciosamente inesperada! Digna da pedra vencendo a corrida de caracóis do Bob Esponja.
Agora convenhamos, é muito fácil pra Raichu vencer essa corrida de panquecas levitando! E amei cada momento de Mimikyu não dando uma foda pro desejo de Jessie de vencer atacando Pikachu sem dó nem piedade. Ô bichinho com sede de sangue!
Nota: 4/5
SM014/ Episódio 958 - O Fruto da Coragem: Lílian e Vulpix!
Roteiro: Akemi Omode
Direção de Animação: Shuhei Yasuda e Maiko Katsuki
Se um Vulpix já é fofo demais, imagina DOIS em cena! Apesar de dinâmica clichê de suas personalidades refletirem clichês associados aos seus respectivos Tipos - o de Fogo todo caloroso e agitado e o de Gelo mais frio e distante -, isso não incomoda, afinal se Frozen - Uma Aventura Congelante pode, por que Pokémon não poderia? A dinâmica meio Anna e Elsa dos dois rende alguns momentos divertidíssimos, como quando o Vulpix do Diretor Gabriel (Samson) força o Vulpix de Lílian a descer da carteira para interagir, e eu de verdade espero que possamos ver o Vulpix foguentinho mais vezes. Eu também adoro como Ash é todo confiante nas habilidades de Lílian e Lulú o arrasta para sua pequena missão particular de vigiar como sua amiga vai se sair. O único defeito do episódio é a animação, que está bem ruinzinha em alguns momentos, e aqui devia estar tão perfeita quanto o roteiro.
E não é maravilhoso ver Jessie ainda ressentida por ter perdido a corrida de panquecas?
Nota: 5/5
Se um Vulpix já é fofo demais, imagina DOIS em cena! Apesar de dinâmica clichê de suas personalidades refletirem clichês associados aos seus respectivos Tipos - o de Fogo todo caloroso e agitado e o de Gelo mais frio e distante -, isso não incomoda, afinal se Frozen - Uma Aventura Congelante pode, por que Pokémon não poderia? A dinâmica meio Anna e Elsa dos dois rende alguns momentos divertidíssimos, como quando o Vulpix do Diretor Gabriel (Samson) força o Vulpix de Lílian a descer da carteira para interagir, e eu de verdade espero que possamos ver o Vulpix foguentinho mais vezes. Eu também adoro como Ash é todo confiante nas habilidades de Lílian e Lulú o arrasta para sua pequena missão particular de vigiar como sua amiga vai se sair. O único defeito do episódio é a animação, que está bem ruinzinha em alguns momentos, e aqui devia estar tão perfeita quanto o roteiro.
E não é maravilhoso ver Jessie ainda ressentida por ter perdido a corrida de panquecas?
Nota: 5/5
SM015/ Episódio 959 - A Colina Arranhadura, Rockruff e Lycanroc!
Roteiro: Atsuhiro Tomioka
Direção de Animação: Masaaki Iwane e Izumi Shimura
Alola está trazendo o Ash que eu tanto amo de volta e isso é tão bom! Que saudade que eu estava da criança empolgada e competente e esse episódio entrega isso com louvor. As cenas das lutas entre os Pokémon selvagens é ótima e adorei o papel que ambos os Lycanroc desempenharam como líderes e organizadores da competição selvagem. Será que seria sonhar demais esperar um retorno dessa galera no futuro? Apesar de Rockruff se tornar um Pokémon Treinador provavelmente o desqualificar desse tipo de competição, não seria demais esperar um retorno deles considerando que o fato de estarem num local fixo tem permitido o retorno de vários Pokémon, certo? Ainda mais considerando que foram introduzidos por Atushiro Tomioka, que praticamente inventou a continuidade deste anime! Outra coisa que eu gosto muito é de como Prof. Nogueira não tem hesitado em repreender Ash quando necessário. Esse equilíbrio que existe entre o homem entusiasta pelo jeitinho fascinante do Palletiano e o professor responsável sem camisa tornam a dinâmica entre eles bem legal. Aliás, seria demais pensar que Nogueira é talvez a primeira figura paterna realmente presente na vida de Ash?
Nota: 5/5
Considerações finais:
Alola está trazendo o Ash que eu tanto amo de volta e isso é tão bom! Que saudade que eu estava da criança empolgada e competente e esse episódio entrega isso com louvor. As cenas das lutas entre os Pokémon selvagens é ótima e adorei o papel que ambos os Lycanroc desempenharam como líderes e organizadores da competição selvagem. Será que seria sonhar demais esperar um retorno dessa galera no futuro? Apesar de Rockruff se tornar um Pokémon Treinador provavelmente o desqualificar desse tipo de competição, não seria demais esperar um retorno deles considerando que o fato de estarem num local fixo tem permitido o retorno de vários Pokémon, certo? Ainda mais considerando que foram introduzidos por Atushiro Tomioka, que praticamente inventou a continuidade deste anime! Outra coisa que eu gosto muito é de como Prof. Nogueira não tem hesitado em repreender Ash quando necessário. Esse equilíbrio que existe entre o homem entusiasta pelo jeitinho fascinante do Palletiano e o professor responsável sem camisa tornam a dinâmica entre eles bem legal. Aliás, seria demais pensar que Nogueira é talvez a primeira figura paterna realmente presente na vida de Ash?
Nota: 5/5
Considerações finais:
- Agora, vamos à audiência dos episódios deste charithought:
Número do Episódio Sun & Moon
|
Título do Episódio
|
Audiência
|
Colocação semanal
|
011
|
“Ash Visita Kiawe”
|
3,9
|
9º
|
012
|
“A Aula Extracurricular é Sobre Mareanie?!”
|
3,9
|
10º
|
013
|
“A Grande Corrida de Panquecas de Alola!”
|
Menos de 4,0
|
Não entrou
|
014
|
“O Fruto da Coragem: Lílian e Vulpix”
|
3,9
|
9º
|
015
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“A Colina Arranhadura, Rockruff e Lycanroc”
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3,8
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9º
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- É curioso ver Pokémon tão estável na audiência marcando 3,9 quase que por cinco semanas seguidas. Isso prova que quem está acompanhando Pokémon: Sun & Moon, tá se importando em voltar toda semana pelo próximo episódio!
- Quem precisa de Moisés, quando se pode repartir as águas com um Movimento-Z?
- Mudbray são tão fofos ♥ e qual é a da obsessão dos roteiristas com vômito em Sun & Moon? Pelo menos os de Mudbray não parecem com purpurina…
- Ver Kiawe perto de adultos, como Nogueira e, principalmente, sua mãe me deixam confuso. O Treinador tem um tronco tão… crescido, que vê-lo tão menor em comparação com adultos meio que buga minha mente. Não consigo aceitar a ideia de que, talvez, ele tenha dez anos também…
- A irmãzinha de Kiawe me fez lembrar de outro personagem de Pokémon…
- Eu de verdade lamento que os roteiristas tenham optado por desvencilhar a habilidade de dança da personalidade de Kiawe do anime. Eu teria amado vê-lo remexendo todo… :'(
- E se Kiawe é criança como os outros, então nem pensar ver seu namorado no anime né? :'(
- Bem interessante a família de Kiawe rezar para o Vulcão Wela. Devido à sua natureza politeísta, era comum para os havaianos rezar para diferentes deuses para alcançar graças específicas. Alguns rezavam para Pele, a caprichosa e maligna Deusa do Fogo, que é também a deusa dos vulcões, do fogo, dos relâmpagos, do vento e também da dança;
- Pra sempre vou amar as cenas de Meowth desencarnando por ver a verdadeira forma de Mimikyu;
- Eu gostei muito desse novo esquema de Pokédex em que a câmera não fica parada mostrando a imagem do Pokémon no objeto, mas sim uma pequena ilustração do que está sendo descrito;
- Retiro tudo o que eu disse sobre Togedemaru no texto passado depois de ver a espinhetinha punindo Chris (Sophocles) por ter perdido na corrida de panquecas;
- Lílian jogando a Pokébola pra pegar o Vulpix lembrou meu desempenho no Pokémon Go;
- Adoro o detalhe de que o ovo do Vulpix de Alola foi encontrado no Monte Lanakila;
- Acho tão maravilhoso como Rowlet faz excelentes buscas áreas… por frutas!
- Eu adoro tanto a reação dos coleguinhas de Ash aos métodos de treinamento pouco ortodoxos dele, como servir de alvo pro Lançamento de Rocha do Rockruff;
- Pokémon: A Série Sol & Lua já estreou no Brasil. Portanto, como prometido, os nomes brasileiros para os personagens já começaram a ser utilizados. Agora, o que vocês estão achando? Charles Emmanuel está combinando alguma coisa com esse Ash mais infantil? Eu fico vendo cada cena em japonês só imaginando como Fábio Lucindo entregaria com perfeição =(
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