Pokémon:
Black & White #2
Dentro
da margem de erro dos atrasos típicos dos lançamentos da Panini, o segundo
volume do mangá Pokémon: Black & White
chegou às bancas brasileiras no começo do mês –
oficialmente no último dia 15 –
e novamente corri para as bancas para
achar minha querida edição. Mesmo com uma leitura um pouco
atrapalhada por umas páginas com a impressão meio borrada, eu posso
dizer que adorei demais
este segundo volume. Como diz Satoshi Yamamoto, o
responsável pela arte de Pokémon Special, em seu breve editorial,
é aqui que a história realmente começa: temos a introdução de
novos personagens-chave desta fase, a apresentação da Equipe Plasma
e sua premissa de liberação dos Pokémon, o reencontro de Black,
Cheren e Bianca e a primeira batalha de Ginásio em Unova entre
outras coisas! São diversos
acontecimentos dos jogos muitíssimos bem retratados e que tornam os
sete capítulos que compõem esta coletânea bastante movimentados e
interessantes, especialmente com as chegadas de White e N, dois
personagens que certamente agitam bastante as coisas!
White
Com
um mangá que já ultrapassa os 15 anos de existência, contando as
histórias de 10 portadores de Pokédex diferentes fica difícil
renovar o time de protagonistas e manter a originalidade. O próprio
Black possui diversas características comuns àqueles que o antecederam. Não à toa, o Hidenori Kusaka parece
reconhecer isto no editorial, revelando que, às vezes, se questiona
se ainda existe algo que ele não tenha feito em Pokémon Special que possa criar.
Aqui somos apresentados à pessoa que completa a outra metade do
título da saga: White. Se tem uma coisa na qual este mangá sempre foi
pioneiro é a forma como ele retrata personagens femininas. Desde a
introdução de sua versão de Misty, Kusaka foi capaz de trazer à
trama que desenvolveu meninas e mulheres fortes e interessantes,
tanto no lado dos mocinhos quanto dos bandidos. É, portanto, com
nenhuma surpresa que fui apresentado a uma personagem tão adorável
e bem escrita chamada White.
Uma
das virtudes da história desenvolvida no mangá é que Kusaka e
Yamamoto nunca se permitiram restringir as funções dos
protagonistas a meros Treinadores Pokémon, mas dar aos
diferentes jovens que interagiam com Pokémon diversas funções. E é
nesse contexto que a garota de Unova se insere. Em vez de treinar
seus Pokémon para batalhar, White quer fazer deles grandes estrelas!
Ela é representante da Agência BW – nome NADA criativo,
convenhamos – e treina seus Pokémon para explorarem seus talentos
atuando em comerciais, novelas, filmes, seriados ou qualquer outra mídia em
que eles sejam necessários. Por conta disso, sua familiaridade com
batalhas é igual a zero – não é à toa que sua principal
estrela, a Tepig fêmea Pipig ainda esteja no Nv. 5. Entretanto, isso
não quer dizer que ela seja uma fracassada.
Por
mais absurda que possa parecer, ela é uma garota com pouco mais de 10
anos que tem seu próprio negócio – afinal este é o mundo em que
crianças nessa idade já podem viajar o mundo a pé, sem os olhares
vigilantes de seus pais – e isso lhe dá toda uma nova dimensão.
White é uma menina com personalidade forte, esperta, determinada,
cheia das manhas para conseguir o que quer, além de ser muito bonita
e carismática. A forma como com uma só ação (neste caso,
contratar Black – ainda que meio que sem o total consentimento do rapaz) ela
consegue, de maneira engenhosa, ter o Tepig extra que precisava para
a filmagem e manter boas relações com a equipe de filmagem com quem
trabalhava só mostra o quão esperta e madura ela realmente é em
relação ao negócio que administra, apesar da pouca idade.
Arte de: magicalhansen
Pokémon Special sempre teve um viés bastante feminista. Muito antes de a Game Freak decidir que seria legal dar a opção de se jogar com uma personagem feminina, Kusaka já havia colocado Yellow à frente de uma história – ainda que disfarçada de menino – como sendo a peça-chave para salvar toda a região de Kanto. Seguindo essa lógica, a constante necessidade de White de ser protegida por Black quando surgem ameaças devido a sua recusa em batalhar é devidamente equilibrado com o fato de que ela é chefe dele. Nesse sentido, as interações dos dois ocorrem de maneira bem bacana: não há nenhuma intimidade nem grande amizade instantânea. Como vimos no volume anterior, Black é mais focado nos seus próprios interesses, logo ser forçado a trabalhar para ajudar alguém não é algo que lhe faça a pessoa mais feliz do mundo. Por outro lado, apesar de ter montado um esquema para que o rapaz lhe devesse dinheiro com o objetivo de obter favores, a garota não tem o objetivo de escravizá-lo, apenas utilizar sua ajuda por um tempo – o que ela deixa bem claro pra ele –, mas ainda assim tem bastante autoridade sobre o rapaz.
Como
lhe é tradicional, Kusaka também não deixa de aproveitar a
oportunidade para mostrar a atração de White por seu companheiro de
jornada. O mais bacana talvez seja como esse sentimento passa por
diferentes estágios: espanto, gratidão,
admiração… e então
uma declaração da própria personagem sobre como seu empregado é
“gatinho”.
O
que virá daí ainda é um mistério, mas esse lance de a menina se
sentir atraída pelo rapaz, que não desenvolve nenhum interesse em
particular porque sua mente está ocupada demais com seus “sonhos
de se tornar um Mestre Pokémon” é tão comum que seria legal ver
algo mais diferente nesse sentido. Por outro lado, se o romance entre
Black e White certamente não importa para nenhum dos dois momento,
o casal de Tepig formado pelo Tep de Black e a Pipig de White vivem
como se estivessem em lua de mel.
Ambos dividem muitos momentos fofinhos juntos, com seu amor puro e
infantil, aproveitando-se
da
união de seus Treinadores.
Porém,
talvez o aspecto mais interessante de White nem seja o que ela faz ou
como ela se relaciona com Black, mas seu relacionamento com seus
Pokémon. Devido ao seu grande foco na Agência BW como
empresa, ela não parece enxergar os monstrinhos que agencia como
parceiros ou amigos, do mesmo modo que Black, Cheren e Bianca
enxergam seus próprios Pokémon. Parece haver uma nítida distância entre ela e seus bichinhos. Mesmo com Pipig, que parece ser seu xodó, estando sempre
em seu colo, recebendo atenção e tal, ela não parece ter aquele
vínculo forte que se espera que Treinadores
tenham com seus bichinhos. Tirando a Tepig, ela não tira nenhum
Pokémon pra fora da Pokébola em nenhum momento após o capítulo
“VS Galvantula – Novato”. Mais que isso: esses outros Pokémon
nem são contados como sendo time dela no guia que fica ao final de
cada capítulo e ela própria diz em dado momento que eles pertencem
à agência. O lance é que: ela é dona da agência, logo eles
pertencem a ela! Mas ela se recusa a ver dessa maneira.
Um
exemplo claro desse distanciamento é quando ela decide pagar um
quarto de hotel para a porquinha de fogo e dormir numa barraca do
lado de fora – especialmente quando, provavelmente, tinha
bastante espaço no quarto para as duas ficarem juntas. Todavia, isso
também mostra que White se importa muito com a pequenina, mas ainda
permite que certos muros fiquem erguidos entre elas - em nome de um profissionalismo exarcebado? A prova maior
desse distanciamento é o efeito que o discurso de Ghetsis tem na
menina. Ainda que esteja do lado de Black e não concorde com a
liberação dos Pokémon, a garota certamente parece em dúvida sobre
se a forma como lida com os Pokémon da Agência BW: estaria ela
explorando as criaturas? Estaria ela buscando realizar os sonhos dos
Pokémon ou os dela mesma apenas? Enquanto vimos Black consultar seus
próprios monstros diversas vezes antes de tomar decisões – mesmo
de decidir ficar com eles (como foi no caso de Tula) –, White não
demonstrou esse mesmo diálogo com seus bichos. Enquanto Black está
o tempo todo convicto de que Pokémon e Treinadores devem ficar
juntos, White fica abalada com as falas de Ghetsis e N, mostrando que
ela não está tão certa assim sobre seu papel como deveria e isso
pode trazer alguns desdobramentos certamente interessantes para a
história.
Equipe
Plasma
Certamente
um dos elementos mais fortes da narrativa dos jogos Pokémon Black
& White Versions, a Equipe Plasma já é apresentada
de forma mítica com o intenso e intrigante prólogo que é inserido
na sequência de abertura. Diferente de todas as equipes que vieram
antes, os Plasmas não aparentam ser de imediato um grupo de
criminosos. Ao som de uma música maravilhosa (The Day I Became King, ou O Dia Em Que Me Tornei Rei, em português) que traz um clima de
tensão, melancolia, mistério e espiritualidade, assistimos à
Coroação de um jovem rapaz, que aparenta pureza, inocência e nos
revela num flashback seu amor por Pokémon. A Coroação é
acompanhada por um grupo de anciãos e duas jovens misteriosas e é
presidida por um homem de aparência bastante imponente, que parece
um tipo de líder sacerdotal. Com agentes que parecem mais vestir
trajes de cavaleiros medievais, mais especificamente do tempo das
Cruzadas, toda essa organização que nos remete à Igreja Católica
da Idade Média e seu discurso pró-liberação dos Pokémon, a
Equipe Plasma surge mais como uma seita extremista suspeita do que
como um bando criminoso.
Infelizmente,
mangá não tem movimento e nem som, o que por si só já tira metade
da beleza e emoção de suas aparições, mas Kusaka e Yamamoto
conseguem, do seu jeito, deixá-los igualmente intrigantes e
interessantes enquanto personagens. Os traços de Ghetsis são
suavizados para não deixá-lo com cara de um vilão óbvio – o
mesmo esquema que fora aplicado antes a Giovanni, por exemplo, em seu
primeiro encontro com Red –, o discurso dos Plasmas sobre liberação
dos Pokémon parece bastante coerente e muito altruísta, muito
próximo do que veganistas e grupos como o PETA, defendem, por
exemplo, que aqueles animais “não existem para atender somente às
nossas vontades”. Todavia, há um clima sinistro que permeia todo o
grupo o tempo inteiro, não permitindo que o leitor abaixe sua guarda
nem por um instante e isso fica ainda mais evidente em “VS Watchog
– Pesquisa”, com o grupo que tenta reter Musha visivelmente
contra sua vontade e deixa o Watchog ferido para trás.
Ainda
assim, é legal ver o mangá mostrando como o discurso da Equipe
Plasma afeta de verdade a vida das pessoas na região de Unova. Logo
após nos mostrar diversos Treinadores se afastando do palanque de
Ghetsis sem dar importância a seu discurso, Kusaka nos surpreende
mostrando os Treinadores que ficaram para trás liberando seus
Pokémon – mesmo aqueles com quem haviam convivido por anos –,
convencidos de que isso era realmente o melhor para eles. Outro ponto
positivo é que enquanto alguns Pokémon até parecem desorientados
diante da liberação, outros rapidamente retornam ao ambiente sem
hesitar, revelando-nos que alguns monstros estão dispostos a voltar
à vida selvagem sem o menor problema.
Tal
atitude demonstra certa maturidade do mangaká de não decidir
vilanizar simplesmente o discurso de liberação dos Pokémon, mas
atacar o extremismo deles e, principalmente, o fato de que eles
defendem uma liberação bem radical na qual a opinião dos Pokémon
não é levada em conta. Fennel julga mais o fato de os Plasmas
quererem impor sua opinião sobre as pessoas e os Pokémon do que sua pregação em si. O discurso da seita enfurece Black muito mais por não levar
em conta os sentimentos dos Pokémon, algo ilustrado na figura
daqueles Pokémon aturdidos diante da liberação e do seu novo
Galvantula, Tula, que ele assume também ter sido abandonado por
alguém convencido pelo argumento dos Plasmas.
Em
contrapartida, Black segue uma linha de raciocínio completamente
diferente, na qual a opinião dos Pokémon importa muito. Enquanto
tanto Bravy quanto Musha cresceram com ele, treinaram com ele e
estando ao seu lado, no Volume 1 vimos o quanto o Treinador se
importa com Pokémon. Antes de pegar Tep, ele fez questão de
mostrar que sentia ternura pelo porquinho e ainda perguntou se ele
aceitava se juntar a eles. Quando Tep demonstrou insatisfação que
Black estivesse preocupado demais com sua evolução, o Treinador
voltou atrás em suas tradições e decidiu lhe dar um nome que não
estivesse relacionado com sua forma evoluída, mas seu estado
presente. O mesmo ocorre diante da captura de Tula. Black pegou o
Galvantula, mas a decisão se ia mantê-lo ou não foi inteiramente
tomada até Tula decidir por livre e espontânea vontade ajudar no
confronto contra N. Em todos esses casos, o menino de Nuvema nos
revela que apesar de no geral ser bem avoado e bastante centrado em
si mesmo, quando se trata de Pokémon, ele é bastante democrático e
isso por isso já o afasta do extremismo da Equipe Plasma.
N
Está
para nascer na mitologia de Pokémon um personagem tão
fascinante quanto Natural Harmonia Gropius! Desde o momento em que
ele caminha até o altar da Coroação, com seu olhar inocente, sua
doce lembrança dos seus amigos Pokémon, para ser coroado rei, um
bocado de perguntas deve ter surgido na mente de cada jogador que se
aventurou pela região de Unova pela primeira vez. À medida que a aventura progride, o
que se percebe é um personagem bastante complexo.
No editorial, Yamamoto fala sobre como eles queriam que N fosse um
Treinador que instigasse os leitores e certamente a decisão de não
iniciar o mangá com o prólogo dos jogos, mas com aparições
aparentemente aleatórias e misteriosas aqui e ali serviram para
gerar tantas perguntas quanto possíveis.
Quem
é esse homem alto, adulto, que chora por que Pokémon estão sendo
usados por Treinadores? Quem é esse cara que é contra Pokémon
sendo usados em batalhas, mas batalha usando Pokémon? Por que ele
se opõe tão fortemente a algo tão essencial e importante quanto a
Pokédex? Por que esse cara foi coroado? Qual sua verdadeira relação
com a Equipe Plasma? Ele consegue mesmo falar com Pokémon? Todas
essas perguntas só mostram o complexo personagem que a Game Freak
foi capaz de criar – e quem já conhece a trama dos jogos bem, sabe
que tem muito mais a caminho! E se Best Wishes! –
Episódio N falhou feio na forma de retratar o
personagem, Yamamoto e Kusaka fizeram um trabalho muito melhor!
N
é um personagem de contradições. Com o perdão do trocadilho, ele
não é completamente preto nem branco: ele é muito
cinza. Ele é frágil, mas também é muito forte; suas motivações
e ideais são tão intensos que confrontam com a mesma intensidade os de
Black. Em um momento ele pode aparecer chorando, mas no seguinte já demonstra uma
fúria tremenda. Apesar de ele usar batalha para provar que Pokémon
não devem ser usados em batalhas soar muito como uma baita
hipocrisia, o fato de que ele faz isso para mostrar que consegue
fazer muito mais pelos Pokémon do que os Treinadores comuns devido à
sua excepcional habilidade de falar com as criaturas até possui sim
algum nível de coerência. Além disso, a forma como os Pokémon que
o acompanham parecem tão unidos a ele reforça a forte ligação que
ele é capaz de fazer com essas criaturas. Todavia, eu também fiquei com uma impressão de que batalhar é necessário para ouvir a voz dos Pokémon, o que meio que limita seu poder, acrescendo um requisito que os jogos nunca impõem.
Apesar
da larga vantagem que N tem durante toda a batalha, Kusaka não deixa
Black por menos e o coloca para argumentar com o rapaz de forma
bastante madura. O garoto defende bem a importância da Pokédex e de
pegar Pokémon para completá-la e sua relação com seus próprios monstros. Ao mesmo tempo, Black se mostra superior ao se preocupar
com a saúde de seus parceiros e em proteger White, e também
demonstra até uma humildade maior – talvez por consequência da
derrota – diante da prepotência de N, que acredita demais na sua
superioridade, nos seus poderes e que sua posição sobre a liberação
dos Pokémon é realmente a melhor. O garoto também demonstra uma atitude superior à do oponente real ao, mesmo após a dura batalha, se preocupar em revelar
para White que pôde ver que N, na realidade, é uma boa pessoa –
graças ao sonho que seu Munna foi capaz de comer durante a batalha.
Infelizmente, certos elementos dos jogos não são transmitidos
de forma alguma para o mangá, como o fato de que o N dos jogos fala
rápido demais – talvez um letreiramento diferente, que passasse
essa ideia de velocidade no diálogo, igual ao que destaca as falas
de Ghetsis tivesse representado essa característica. Porém, o desenhista Yamamoto se preocupou em dar ao
rapaz um detalhe muito bacana: para comandar seus Pokémon, ele faz
movimentos com as mãos como se regesse uma orquestra. Além disso, o
fato de Ghetsis mencionar que ele está atrás de outra “equação
sem solução” pode ser uma referência ao fato de que muitos dos
conceitos do personagem envolvem matemática: desde criança ele
carrega um cubo – que lembra muito um cubo mágico – consigo e, segundo Junichi Masuda (diretor e compositor dos jogos de
Pokémon), o nome Natural
Harmonia Gropius deriva de “número natural”. Além disso, N e
Harmonia podem compor uma Enarmonia (viria daí N guiar seus Pokémon
como um regente de orquestra?) e Harmonia também pode ser uma
referência a funções harmônicas. Além disso, as notas musicais
nos quatro arpejos ascendentes partindo de dó médio = 1, no começo
dos temas de batalhas de N correspondem aos oito primeiros números
primos. Segundo revelou em entrevista, todos esses detalhes fazem
referência ao fato de que N é um mago da matemática, com um QI muito acima da média humana.
Três Amigos, Três Ameaças!
Por
fim, o último elemento específico deste volume trata-se da batalha
de Ginásio de Striaton! Eu sinceramente não estava tão ansioso por
esse momento, mas eu realmente amei os dois capítulos que compuseram
a batalha. O retorno de Cheren e Bianca, o ciuminho(?)
que esta demonstra de White e o acerto de contas das duplas com
Black, pelas inconveniências que ele lhes causou com suas atitudes
apressadas e impensadas são todas muito legais de acompanhar. De fato,
o grande trunfo desses dois capítulos está justamente na forma
maravilhosa como trabalha a amizade e envolvimento dos membros desse
trio uns com os outros.
Eu
simplesmente amo como Cheren parte em defesa de sua amiga quando Black a acusa de arruinar seu desafio de Ginásio com sua imensa falta de conhecimento sobre a relação de
tipos dos Pokémon – ainda que a lógica dela de “o fogo evapora
a água” faça sim muito sentido. Amo também como a partir daí, Black finalmente reconhece o prejuízo que causara a seus amigos na edição anterior e decide compensar pela situação, ensinando Bianca sobre como funciona a compatibilidade de tipos.
Além de isso ser fiel à ideia do quebra-cabeça do jogo – que
realmente é sobre ensinar aos Treinadores sobre a dinâmica de
vantagens e desvantagens dos tipos –, é formidável como tal
situação serve para mostrar um lado muito bonito da amizade entre
os três. Eles não apenas interagem mais entre si, como também seus
Pokémon – cujos desentendimentos oriundos dos primeiros capítulos
ainda se mostram pendentes – conseguem trabalhar juntos e deixar
suas diferenças de lado e trabalhar em equipe.
Os
Líderes trigêmeos também são retratados de forma excelente, desde
o momento em que fazem sua apresentação de chá usando seus Pokémon
– palmas para a ótima ilustração de Yamamoto nessa parte – até
como suas diferentes personalidades são facilmente delineadas. Eu
particularmente adoro como Chili é o mais pra frente dos três, me
fazendo rir alto com sua trollagem com Black com a falsa
desclassificação e depois decidindo, sem pedir a opinião de seus
irmãos, que eles enfrentariam Black, Cheren e Bianca ao
mesmo tempo. E se o anime acabou de fazer uma
primeira batalha oficial envolvendo seis Treinadores, o mangá já havia
feito isso uma há uns quatro anos atrás (embora no anime o nome seja
batalha de equipe e aqui se trata de uma “batalha trio”). Também
é ótimo não ter um Cilan cheio de discursos que não fazem o menor sentido: Cilan do
anime 1 x 7 Cilan do mangá.
A
luta de Ginásio é outro espetáculo por si só! Os trigêmeos se
apresentam como uma verdadeira ameaça e assumem posições que
replicam seu esquema nos jogos – neles, você enfrenta apenas
aquele Líder que tem vantagem contra o seu Pokémon inicial (se você
começa com Tepig, enfrenta Cress e seu Panpour, por exemplo) – em que cada um
assume uma posição de modo de que ficam de frente contra aquele
Pokémon sobre o qual têm vantagem. O momento em que Bianca consegue
vencer o Pansear de Chili usando a quera-concha de seu Oshawott é
excepcional, uma primeira glória para a garota. Além disso, é
muito esperto dos trigêmeos usar Elaborar (Work Up) para aumentar as
forças de seus Pokémon depois de verem Cheren, Bianca e Black
detectarem uma brecha no seu esquema de batalha. Mas o que eu
realmente gosto nesta batalha é como ela acaba de forma simples,
coerente e incrivelmente esperta.
Ao
determinar um tempo-limite para a batalha – que, sejamos francos, é
dão coerente quanto aqueles cronômetros que existiam nos Torneios
Pokémon em que dez segundos cravados no relógio ocupavam cinco
minutos de episódio – e estabelecer que o vitorioso seria aquele
grupo que tivesse mais Pokémon ao fim da contagem, a batalha deixa
de ser sobre nocautear o oponente, mas sim manter os Pokémon saudáveis. Nesse sentido, o final com Tep arrumando uma
forma de espalhar as sementes de Pansage no chão para seus parceiros
pegarem e recuperarem suas energias a tempo do fim da batalha é
inteligente e faz uso excepcional das inscrições da
Pokédex. No fim do dia, Bianca aprendeu sobre o esquema dos tipos,
conseguiu derrotar o Pokémon de um Líder de Ginásio, o trio de
inicias conseguiu superar suas diferenças e Cheren, Bianca e Black
estreitaram seus laços. Eles totalmente mereceram aquela Insígnia
do Trio!
Nem
tudo são cubos mágicos
Como
eu já deixei bem claro, eu simplesmente amei este segundo volume de
Pokémon: Black & White. O mangá continua sendo aquela
adaptação em narrativa perfeita que eu sempre quis ver dos jogos,
mas nunca tive a oportunidade – porque o anime decidiu cagar no pau
logo nessa fase. O trabalho com os personagens continua exemplar,
seja na representação daqueles apresentados nos jogos, como no
delineamento de Black e White – que apesar de serem também dos
jogos, não possuem uma personalidade neles. A trama envolvendo a
Equipe Plasma e N teve um bom começo e me enche de expectativas para
o que pode vir, mas eu ainda tive problemas com alguns detalhes da
história.
Autor desconhecido
O
Modo Detetive de Black é a maior novidade do personagem e ao mesmo
tempo pode ser uma grande maldição. Felizmente, na maior parte do
tempo ele é bem utilizado e não houve um excesso como nos primeiros quatro volumes. Tanto em “VS Watchog – Pesquisa”
quanto em “VS Galvantula – Novato”, a habilidade especial de
Black é usada de forma bastante inteligente e precisa (a forma como
a marca do Watchog é vista como um rosto foi uma ótima ideia de
como explorar o design do Pokémon, além de ser muito bacana ve Black tentando pensar sem a ajuda do Munna e falhar) e não se faz necessária na hora de nenhuma batalha. Todavia, nem todos os seus usos fazem sentido. No capítulo “VS Timburr
– Apresentação”, por exemplo, Black usa porque alguém está
abrindo buracos para montar um palanque no local que ele e White
decidiram acampar. Porém, depois que Timburr é finalmente revelado
pelo Modo Detetive, a pergunta que fica era: como não dava pra ver o
bicho antes?
O
mangá mostra nos quadros seguintes que eram vários os Timburr que
abriam os buracos. Além disso, a ilustração de Yamamoto não deixa
claro se eles abriam os buracos de cima para baixo ou de baixo para
cima. Antes do Modo Detetive ser ativado, parece que é de baixo para
cima, já que não se podia ver nenhum Pokémon, mas depois a cena do Timburr fazendo o buraco é desenhada de
forma a parecer que ele fazia de cima para baixo, mas se fosse esse
mesmo o caso, por que então a dificuldade de vê-lo antes? Não é
como se Timburr fosse um Pokémon de habilidade excepcional e não me
parece muito coerente ele cavar de baixo para cima também, mas eu
também não entendo muito de construções, então posso estar
enganado. Outra
incoerência é que enquanto é lindo ver Black e Cheren ensinando a
Bianca sobre as relações dos tipos, o próprio roteirista Hidenori
Kusaka não parece entendê-las tão bem. Afinal, ele fez Musha
acertar um Psíquico em Purrloin, um Pokémon do tipo Sombrio, sendo
que este tipo é imunes a ataques Psíquicos!
Apesar da fidelidade ao retratar diversas passagens dos jogos nas páginas impressas, o capítulo “VS Watchog – Pesquisa” parece ser o que mais se distancia de sua origem. Bianca e seu desejo de pegar um Munna e o Musharna herói estão ausentes, mas Fennel, Amanita e White aparecem em seu lugar. A dupla de Plasmas é substituída por um trio que prende o Musha de Black no Jardim dos Sonhos e fica segurando o bicho inutilmente só para ver como funciona a interação dele com a energia dos sonhos dispersa pelo local – e nada acontece. Nos jogos, o Munna que eles pegam é um selvagem e o propósito de suas ações é mais claro: conseguir sua Névoa dos Sonhos para utilizá-la para espalhar sua mensagem através dos sonhos das pessoas e manipulá-las, deixando claro sua posição como vilões perigosos! Além do mais, eles tentavam fazer isso chutando o pobre Pokémon, algo que Kusaka e Yamamoto nem chegam perto de deixar seus personagens fazerem! O máximo de maltrato com os Pokémon que vemos é eles abandonando o Watchog ferido.
Este é o mesmo mangá que outrora já mostrou um Pokémon sendo decepado, mas eu acho que aqueles tempos pertencem a um passado distante e hoje os autores devem se refrear de qualquer coisa "muito violenta" para uma leitura voltada ao público infantil. Eu realmente senti falta de o objetivo da Névoa dos Sonhos ser explicada ou menos algo nesse sentido ser implicado. Eles também deixaram Fennel bem mais avoada e menos séria do que até mesmo sua contraparte do anime - afinal a cara de avoada é uma característica muito forte da arte oficial da personagem - e no fim ela consegue a Névoa dos Sonhos, mas a que propósito isso vai servir na trama do mangá, ainda falta ser revelado.
E enquanto eu realmente acabei de criticar uma alteração relativamente maior em relação à trama dos jogos e elogiei todas as vezes em que foram fiéis a ela, ao mesmo tempo eu sinto um perigo na falta de surpresas. As sagas que se passaram em Kanto e Johto se distanciavam tanto da história dos jogos - que era beeem rasa mesmo - que isso as tornavam completamente imprevisíveis. Colocar Líderes de Ginásio ou a Elite dos 4 como vilões era algo que eu jamais iria esperar, por exemplo, mas mais do que isso Pokémon Special trazia uma história realmente original. Eu amo a trama dos jogos Black & White, porque é definitivamente a melhor dentre todos os jogos da série lançados até aqui e quero vê-la sendo retratada com dignidade. Todavia eu fico com medo de tudo ser previsível demais. Afinal, quem já jogou os games sabe como a história termina, sabe quem é N, quais os verdadeiros objetivos da Equipe Plasma e quem é bom e quem é mau, então seria legal que Yamamoto e Kusaka pensassem nisso e arrumassem formas de surpreender os leitores e tornar os eventos menos previsíveis, mantendo a essência do original. Felizmente, tanto a batalha de Striaton quanto as criações dos personagens Black e White trouxeram elementos novos interessantíssimos para a história, então eu diria que eles já estão num bom caminho aí.
Apesar da fidelidade ao retratar diversas passagens dos jogos nas páginas impressas, o capítulo “VS Watchog – Pesquisa” parece ser o que mais se distancia de sua origem. Bianca e seu desejo de pegar um Munna e o Musharna herói estão ausentes, mas Fennel, Amanita e White aparecem em seu lugar. A dupla de Plasmas é substituída por um trio que prende o Musha de Black no Jardim dos Sonhos e fica segurando o bicho inutilmente só para ver como funciona a interação dele com a energia dos sonhos dispersa pelo local – e nada acontece. Nos jogos, o Munna que eles pegam é um selvagem e o propósito de suas ações é mais claro: conseguir sua Névoa dos Sonhos para utilizá-la para espalhar sua mensagem através dos sonhos das pessoas e manipulá-las, deixando claro sua posição como vilões perigosos! Além do mais, eles tentavam fazer isso chutando o pobre Pokémon, algo que Kusaka e Yamamoto nem chegam perto de deixar seus personagens fazerem! O máximo de maltrato com os Pokémon que vemos é eles abandonando o Watchog ferido.
Este é o mesmo mangá que outrora já mostrou um Pokémon sendo decepado, mas eu acho que aqueles tempos pertencem a um passado distante e hoje os autores devem se refrear de qualquer coisa "muito violenta" para uma leitura voltada ao público infantil. Eu realmente senti falta de o objetivo da Névoa dos Sonhos ser explicada ou menos algo nesse sentido ser implicado. Eles também deixaram Fennel bem mais avoada e menos séria do que até mesmo sua contraparte do anime - afinal a cara de avoada é uma característica muito forte da arte oficial da personagem - e no fim ela consegue a Névoa dos Sonhos, mas a que propósito isso vai servir na trama do mangá, ainda falta ser revelado.
Autor desconhecido
E enquanto eu realmente acabei de criticar uma alteração relativamente maior em relação à trama dos jogos e elogiei todas as vezes em que foram fiéis a ela, ao mesmo tempo eu sinto um perigo na falta de surpresas. As sagas que se passaram em Kanto e Johto se distanciavam tanto da história dos jogos - que era beeem rasa mesmo - que isso as tornavam completamente imprevisíveis. Colocar Líderes de Ginásio ou a Elite dos 4 como vilões era algo que eu jamais iria esperar, por exemplo, mas mais do que isso Pokémon Special trazia uma história realmente original. Eu amo a trama dos jogos Black & White, porque é definitivamente a melhor dentre todos os jogos da série lançados até aqui e quero vê-la sendo retratada com dignidade. Todavia eu fico com medo de tudo ser previsível demais. Afinal, quem já jogou os games sabe como a história termina, sabe quem é N, quais os verdadeiros objetivos da Equipe Plasma e quem é bom e quem é mau, então seria legal que Yamamoto e Kusaka pensassem nisso e arrumassem formas de surpreender os leitores e tornar os eventos menos previsíveis, mantendo a essência do original. Felizmente, tanto a batalha de Striaton quanto as criações dos personagens Black e White trouxeram elementos novos interessantíssimos para a história, então eu diria que eles já estão num bom caminho aí.
Um
último elemento em relação à trama é o quadrinho que mostra os
níveis dos Pokémon. Veja bem, é ótimo ter esse quadrinho ao final
de cada capítulo para nos manter atualizados e tal, mas eu realmente queria que fosse
melhor administrado. Veja bem, depois que Black pegou Tep, ele
estava no Nv. 8 no mangá em vez do típico Nv. 5 que Pokémon
iniciais tem ao serem escolhidos, dando a impressão de que ele havia
subido três níveis após as brigas com Snivy e Oshawott e o
confronto contra Sewaddle. Ao final do capítulo seguinte e sua
vitória contra o Woobat, ele já salta para o Nv. 15! O problema é
que desde então, o quarto capítulo da saga de Black & White,
Tep está travado nesse mesmo nível! Ele ajudou Black vencer o
Alpinista Andy, venceu o Galvantula, venceu o Tympole de N, venceu o
Liepard selvagem… e continua no Nv. 15!
Arte de: TehLuzbeeh
Já são quase dez capítulos com o porquinho no Nv. 15 e ele certamente já deveria ter subido de nível a essa altura. Eu entendo que eles devem ter feito isso porque quando chega ao Nv. 17, Tepig evolui e talvez eles queiram aproveitar mais sua forma fofinha e pequenina, mas se fosse o caso então eles não deveriam ter feito o bichinho subir de nível tão rápido lá no início para então travar seu crescimento agora. Se tivessem colocado ele no Nv. 6 depois da captura e ir subindo 1 nível a cada fim de capítulo, esse problema seria facilmente resolvido. Aliás, para um Pokémon Nv. 15 capaz de vencer um Galvantula (revelado estar em Nv. 35, muito acima do suíno) e Liepard, Tep está bem demais, obrigado.
A tradução de Fernando Mucioli continua
excelente na maioria das páginas. Os diálogos continuam mais
fluídos e agradáveis de se ler, porém em alguns momentos ele
desliza. Logo no primeiro capítulo, por exemplo, temos aquele que eu
considero ser o erro mais grave. Após Black derrotar o Galvantula
que atacou a equipe de produção do comercial do Transceptor X, dá
a entender que o único problema foi o gramado chamuscado, o que
torna toda a principal razão de White ter contratado Black ilógica
– afinal, ao contratar o garoto ela quis assumir a responsabilidade
das despesas para que sua agência arcasse com os altos custos da
destruição (e como consequência eles ficam no vermelho). No texto japonês, ficava claro, todavia, que Black não
havia apenas destruído o cenário, mas também o equipamento! Então
não era só uma questão de encontrar uma outra área gramada para
filmar e sim comprar novas câmeras, equipamentos de luz, microfone,
etc, o que é realmente bem mais custoso.
Os
outros aspectos de tradução são menores, mas não menos incômodos.
Durante a batalha contra os Líderes de Ginásio de Striaton, o
ataque Water Gun foi traduzido como Revólver d'Água, e eu sinceramente não entendi o porquê. Afinal de
contas, Water Gun é um dos
golpes mais tradicionais do anime e é, desde os tempos primórdios,
chamado de Jato d'Água no Brasil. Então por que usar uma tradução
que NUNCA foi usada no Brasil? Nós já tivemos uma fase em que o
ataque foi chamado de Arma de Água e até Canhão d'Água (este
último eu não considero uma boa tradução também), então por que
ir com o único nome não usado? É a mesma polêmica de eu não
concordar com o nome Poké Ball ser mantido em inglês. Honestamente
não faz sentido, mesmo que eles justifiquem que é porque nomes que
tiverem “Poké” serão mantidos em inglês. Sem contar que,
apesar de se tratar de uma tradução literal do nome Water
Gun, “revólver”
é a última palavra que eu escolheria para batizar o nome de um
ataque de Pokémon e tem absolutamente NADA a ver com o visual do golpe.
Os
meus outros dois problemas estão ligados à forma como o ataque Work
Up e a espécie Pokémon de Musharna (Drowsing Pokémon) foram
traduzidos. Pra começar, Work Up foi batizado como Elaborado. Enquanto Elaborar seja uma tradução ótima para Work
Up, a opção por usar um adjetivo (ou seria no particípio?) em
vez de usar o verbo no infinitivo – como fizeram como Incinerar
(Incinerate) neste mesmo capítulo, por exemplo – me deixou
confuso. Eu mesmo demorei a entender que eles haviam usado o ataque
porque da forma como foi empregado parecia que eles estavam gritando
o nome de alguma estratégia elaborada, sei lá. Acerca do Drowsing
Pokémon, o caso é parecido. Eles traduziram como “Pokémon
Cochilando”, porém quando palavras são usadas no gerúndio antes
de um substantivo (neste caso a palavra Pokémon é o substantivo), elas se tornam
adjetivos. “Pokémon Cochilando” não tem o mesmo efeito em
português, porque parece que você está descrevendo uma ação do
animal e não caracterizando-o. Traduzir para Pokémon Sonolento,
Pokémon Dorminhoco, Pokémon Dormitante ou simplesmente Pokémon
Soneca ou Pokémon Cochilo teriam sido maneiras mais corretas de
lidar com isso.
Porém,
entre erros e acertos, a Panini ainda tem feito um trabalho muito bom e
e ganha pontos extras comigo pelo ótimo atendimento que recebi quando
reclamei sobre a minha cópia com páginas borradas – eles
aceitaram realizar a troca, então já enviei meu volume para eles (o
que consequentemente me impossibilitou de tirar muitos fotinhos dele
para ilustrar este imenso texto, mas Bulbapedia e Google Imagens
existem para a glória de Arceus). O mangá também traz uma
parte muito bacana com ilustrações para as revistas CoroCoro
Ichiban e Pokémon Fan “de bônus”. O problema maior mesmo é que agora vem a parte
mais difícil: a espera pelo Volume 3.
Considerações finais…
…porque quando se é eu, você sempre tem algo a mais pra dizer:
- Este texto é o maior Charithought que eu já escrevi até hoje, então isso explica o grande intervalo desde minha última postagem há oito dias atrás? Eu realmente queria fazer uma postagem a cada cinco dias, mas desta vez não deu =/ Será que termino o mês dentro da minha meta pessoal de seis postagens??? Fica aí o mistério!
- Eu realmente adoro como nome da agência de White é nada criativa. Tipo, Agência BW? Sério? Eu entendo que seja uma referência aos jogos, mas de onde veio esse nome? Agência BW é mesmo Agência Black & White então? Ela quis fazer um trocadilho com o próprio nome? Será que a principal motivação para a contratação de Black então foi a chance de finalmente dar sentido a esse nome? Esteve White sempre à procura de seu Black?
- No começo deste Volume, temos uma cena intrigante de grupo de escavação encontrando uma misteriosa esfera preta enquanto realizam seu trabalho no Resort do Deserto hm e o chefe da escavação é um velho conhecido misterioso. Eu acho que a identidade dele é bem óbvia, mas me pergunto se todo mundo já sacou de verdade de quem se trata;
- Apesar de traduzir os nomes de todos os locais nos jogos, Fernando Mucioli optou por não traduzir Victory Road. Embora seja um termo facilmente traduzível para Estrada da Vitória, Rota da Vitória ou até mesmo Caminho da Vitória, me pergunto se a opção foi feita porque, como eles locais nunca aparecem no anime, eles são comumente chamados pelo nome em inglês pelos fãs brasileiros;
- Eu sou pra sempre frustrado com Black & White por não me permitir enfrentar os trigêmeos de Striaton ao mesmo tempo :'(
- Juro que nunca tinha reparado que Ghetsis tinha uma mão branca e uma mão preta até fazer este charithought;
- Galvantula é um dos meus Pokémon favoritos de Unova, assim como Braviary e Tepig, então estou mais que feliz com a formação desse time do Black. Munna eu também acho gracinha, mas ele é um daqueles que a evolução medonha me afasta, mas decidi dar uma chance nessa minha nova jornada em Pokémon White Version. Peguei um macho a quem batizei de Munnino :3
Amei o post que criou sobre volume 2 de BW. Pena que eu já spoilei tudo, até determinada volume desta serie... Mas, por nao ter conseguido todos os volumes que me faltavam ler (e em ingles) eu vou (im)pacientemente esperar que tragam os volumes que me falta pra conhecer o resto da história mais adiante...
ResponderExcluirEu acho extremamente frustrante treinar Munnas em BW, pela chance de encontrar pokemon dark-type e ou pokemon que USEM golpes dark-type, entao desisti de tentar treinar um.
... O pior é que eu fui um genwhunner maldito que praguejava constantemente toda a lista de pokemon desta generation. Eu fui forcado a comprar um console 3ds + jogo Black Version pra me curar disso. E quando conheci a story do jogo e como ele evolui, NOSS. quanta diferença. Hoje em dia, super estimo as historias e o trabalho com os textos neste jogo. HIHI
Latios, eu entendo vc XDD Eu não me considero um genwunner, mas quinta ainda é a geração que eu menos gosto. Todavia, eu AMO a história dos jogos e os personagens que ela traz. Minha implicância se estende somente aos Pokémon sem graças hehe
ExcluirOlá, Sir! Voltei! Estava com muita preguiça de escrever os comentários ultimamente XD Eram teclas demais na minha frente. Mas depois de um texto enorme é tão bom quanto este... Poxa! você merece um esforço!
ResponderExcluirAntes da Panini trazer o mangá para o Brasil, eu li na internet que o Black recebia o tepig da White e que ela tinha uma agencia que buscava descobrir novos treinadores talentosos. Eu realmente estava esperando por uma história assim, mas desde o 1° mangá eu fiquei bem confuso com isso e me perguntando onde a garota entrava nisso tudo?
Achei que uma história onde um grupo de treinadores são agenciados(como lutadores profissionais) para lutarem e ganhar insignias apenas por dinheiro, seria perfeito para contracenar com os ideais da Equipe Plasma, mas fui enganado...
Admito que fiquei meio frustrado com isso, e vou ter que acompanhar a série para ver como isso se desenrola. Mas uma coisa que gostei foi o conflito interno da White. Como você disse, isso pode render bastante coisa. Mas afinal, ela está ou não viajando com o Black?
E a personalidade do garoto e como ele interage com seus pokémon também é algo a se admirar, me lembra muito algumas capturas do Ash, em que ele pergunta se o pokémon quer ir com ele ou não.
É uma pena saber que eles poderiam ter feito um trabalho tão melhor no anime :c
Enfim, vou dar uma passada nos outros charithoughts enquanto não compro o mangá. Quando comprar volto aqui outra vez. See you!
Eeeeita Charles de preguiça eu entendo bem hehe
ExcluirNossa, essa visão aí de BW traz Treinadores meio obscuros hehehe
Eu prefiro mesmo a versão oficial, com protagonistas legais e tal, mas fiel ao espírito dos jogos.
Acho que estou quase lá... demorando, mas estou chegando!
ResponderExcluirXY044/ Episódio 848 – Luta no Ginásio Shalour! Pikachu VS Mega Lucario!!
- Pobres Machoke... sempre fracos, apesar de serem descritos como muito fortes nas Dex da vida. Já estava cansado de vê-los por toda a parte sem muito desenvolvimento, mas esta Batalha encheu os olhos! Deviam ter dado mais ênfase à ele do que ao Mienfoo. Uma colisão entre o Pressão Aerea e o Kame Hame Ha/Explosão Focalizada seria o ápice da Batalha!
- Achei ótimo o Ash usar seu estilo próprio de Batalha, mas depois de vários episódios investindo na dança, achei que ele desistiu fácil demais. Quer dizer, durante o Treinamento, será que ele não já não teria percebido que isso não daria certo? Me desapontou jogar todo esse investimento de tempo fora desse jeito.
- A proposta foi boa, a intenção foi nobre, mas achei tão desnecessária aquela cena com os Rockets. Poderiam ter compensado a não escolha do Froakie na Batalha de Ginásio dando a ele um episódio inteiro, não gastar a imagem já gasta do trio de vilões em uma de suas aparições mais rápidas na série.
- O Diogo Vaz comentou que se encontrasse o Steven não pensaria duas vezes em colocar seu Mega Steelix para brigar com ele. Senti um quê de duplo sentido nessa frase rs.
Opa o/
ExcluirVamos lá: ele não ficou investindo na dança vários episódios. Aprendeu em um, praticou no outro... e não estava conseguindo mesmo, então achei válida a decisão dele. E se pensar que até o início da batalha, ele pretendia usar a estratégia... ele só desistiu depois que viu seu Hawlucha apanhando mto tadinho.
Eu achei que a intenção nem era mostrar o Froakie lutando, mas Clemont e Serena se livrando dos bandidos sem precisarem do Ash. Isso foi bacana.
OHHH GOSH agora que vc me falou I can't unsee!!!! hauhauahuauah
- Tabela de Batalhas - Os Pokémon de Ash 2.0
ResponderExcluirContinuo cheio de pena do Gliscor. Ele é tão bonzinho <_>
- Enquete - Dentro das atuais possibilidades, que Mega Evolução você gostaria que Ash tivesse?
Eu gostaria mesmo é de um Mega Sceptile, como a maioria - por enquanto. Mas a maior probabilidade dentro do que o anime propõe é o Mega Charizard e muito provavelmente o Y, como muitos já especulam.
- 2 anos de blog!
Parabéns atrasado!
Parabéns a todos nós por termos ganhado este maravilhoso blog de presente 2 anos atrás!
Parabéns ao Brasil por ter ganhado há 23 anos um Treinador "que entre trabalho e estudos, tenta arrumar um tempinho pra ser fã".
Que comemoremos ainda por mais uns 300 anos! Ou pelo menos o mais próximo disso que sejamos capazes rs.
Oooooobrigado!!!! Melhor desejo de aniversário que este blog poderia ter recebido =DDD
ExcluirDIAMOND & PEARL, EU ADORO VOCÊ! - PARTE 1
ResponderExcluirComo já mencionei antes, ainda não vi nem 5% dos episódio de DP, mas tenho uma ideia geral do que se trata esta fase. Depois de ler a primeira parte da matéria, fiquei ainda mais eufórico para vê-la. Se a Dawn consegue mesmo ser mais legal que a minha amada May, então eu estou perdendo tempo revendo Hoenn, quando deveria estar conhecendo Sinnoh. Espere por mim, DP, estou quase chegando o/
Corre, corre, e veja logo =DD
ExcluirXY045/ Episódio 849 – Clemont VS Bonnie!? Uma Batalha de Irmãos com Meowstic!!
ResponderExcluir&
XY046/ Episódio 850 – O Wigglytuff Atrapalhado VS o Salamence Descontrolado!!
- Depois de enfrentar diariamente o Meowstic da Serena na minha versão, acho mais que digno ela desejar ter um e mais digno ainda se um dia derem um de fato para a versão anime da garota.
- A busca pelo tesouro na casa dos riquinhos me lembrou meus desastres no Hotel Richissime de Lumiose.
- Lã ve eles novamente: os irritados Beedrill. Realmente eles andam aparecendo bastante, Sir, mas eu realmente queria ver um Treinador empenhado no treinamento de um destes. Quem sabe agora que ele ganhou uma Mega Evolução a oportunidade não aparece?
- Por amar tanto a Limãozinha, acredita que a primeira coisa que pensei quando vi este episódio foi "O Sir vai amar!". Primeiro: percebi que você faz parte da minha Poké-vida. Segundo: parece que eu errei feio rs.
- Assisti esse episódio e no mesmo dia eu consegui uma Meowstic Shiny no GTS - kawaii!!
- Se o Brock ainda estivesse no grupo, certeza que o Chespin seria dele. Seria uma dupla imbatível S2
- Acho que já li e comentei tanto que fiquei sem imaginação para o episódio Fada x Dragão. Mas eu gostei, não foi tão ruim assim. Tinha potencial para ser pior.
- Quero muito ver logo o próximo XY! Mas no ritmo que vai minha vida corrida, nem a técnica de ritmo do Tierno me ajudaria a agilizar as coisas.
Estou quase alcançando as postagens! Só mais um pouco! Vamos lá! o/
hauahuaha Cláudio, se serve para alguma coisa, eu esperava gostar mais do episódio do Meowstic tbm XDD
ExcluirAgora, ahá! Não tão cedo, rapaz, já tem novo texto publicado =DD