“Bom,
quando decidi fazer este blog a minha ideia original nunca foi criar
um espaço para ficar dando opinião sobre isso ou aquilo, mas apenas
postar minhas matérias focando em fatos e eventos – embora eu dê
sim minha pitada de opinião aqui e ali, mas nunca como parte
essencial do que escrevo.”
Dá
pra acreditar que há quase um ano e meio essa era a minha postura
oficial em relação a este blog? Os meus dizeres na introdução de
Best Wishes!,
Eu Odeio Você! – Parte 1 acabaram
sendo totalmente invertidos com o tempo e hoje, dar
minha opinião é de longe minha
tarefa mais comum neste blog. E se vocês curtiram tanto o ódio,
quem ganhou este ano foi o amor! Atendendo a pedidos, hoje é dia de
falar sobre minha paixão por Diamond & Pearl,
a minha série preferida do anime dos monstros de bolso! Então comecemos porque há muito território a cobrir.
DIAMOND & PEARL,
EU ADORO VOCÊ!
Por
que eu adoro Pokémon –
Diamond & Pearl?
Essa é uma pergunta à qual venho
tentando responder mentalmente desde que propus este tópico e várias
razões vinham à minha cabeça. Afinal
de contas, existem tantas coisas para se amar em Diamond
& Pearl! A relação
tão bacana entre o trio de protagonistas, especialmente Ash e Dawn,
o time do Ash, com destaque
para Chimchar e sua
trajetória, os episódios
com animação caprichada e estilizada entre vários outros
experimentos realizados nesse sentido, as batalhas cheias de
estratégia que também tinham um grande propósito para a trama
principal, a introdução de
personagens inesquecíveis como Paul, Cynthia, Barry
e Looker, os
diversos eventos criados para manter o interesse dos fãs, a
Equipe Galáctica e a Caçadora J sendo os melhores vilões já
criados para o anime, os desfechos emocionantes de todas as
tramas principais. E, mais
que tudo isso, o senso de continuidade. Pela
primeira vez na história de Pokémon,
os roteiristas pareciam ter
memória e isso
dava uma sensação de que
cada episódio contava de forma especial, cada evento podia
ser importante e o menor dos detalhes podia ser crucial
para uma determinada situação. Porém, para falar disso é preciso
retornar um pouquinho na história do anime.
Antes
de 2006, Pokémon
não
podia se gabar de ter uma trama propriamente desenvolvida. Baseando-se num jogo de trama simplíssima, a
adaptação para tevê não se preocupou em investir muito nessa parte e focar mesmo nos elementos-chave dos games originais. Era mesmo a
aventura de um Treinador Pokémon viajando com seus amigos, vivendo
diversas aventuras, pegando Pokémon e batalhando Treinadores.
Creditado como supervisor da série, Takeshi Shudo foi o principal
responsável por dar o tom do anime, definindo as personalidades dos
protagonistas e como eles funcionariam dentro da série, mas não
houve absolutamente nenhum planejamento para jornadas pessoais para
aqueles que acompanhavam Ash. Toda
a história de Pokémon
se resumia a vermos Ash e seus amigos pegando Pokémon e de vez em
quando batalhando, enquanto encaravam a aventura do dia e
desmantelavam o plano da Equipe Rocket. Fim. Ah! E eles se perdiam e passavam fome direto.
Falando
no
trio Rocket, nem
mesmo este, que é
a menina dos olhos de Shudo, teve muito progresso nesse sentido.
Embora
o passado dos vilões fosse revelado aos poucos – estudantes da
Pokémon Tech, membros de uma gangue de ciclistas, etc…
–, nada
servia para desenvolvimento dos personagens, apenas para lançar
luzes sobre seu passado (e
tais luzes foram tão fracas que quando chegou Advanced
Generation
e Takeshi Shudo não tinha mais envolvimento com o anime, os
roteiristas apagaram todo aquele passado fragmentado
com o especial “Dias de Treinamento”).
Tivemos
algumas tentativas de subtramas que fugiam à busca constante por
Insígnias
entre a metade da saga da Liga Índigo e a Liga Laranja, como a
desobediência de Charizard, a manifestação dos poderes de Togepi e
a Bola GS,
mas enquanto
o lance do lagartão até foi trabalhado de alguma forma, as tramas de Togepi e da Bola GS acabaram sendo duas grandes furadas.
Na
saga da Liga Johto, praticamente nada nesse sentido foi feito até o
último ano da série original com a fase conhecida no ocidente como
Pokémon – Master
Quest.
Durante
a fase que tentou revitalizar o anime e recuperar a popularidade que ele vinha perdendo
em todo o mundo,
os roteiristas passaram a investir em diferentes arcos de histórias.
Embora nem todos prezassem pela qualidade, a tentativa valeu.
Tivemos, por exemplo, a
aventura pelo Arquipélago dos Redemoinhos, marcado pelo mistério do
Pokémon X, que percorre a
Competição dos Redemoinhos até a grande revelação de Lugia.
Todavia,
é com a subtrama de Larvitar que eles alcançam um sucesso real. O
Pokémon nasce com uma personalidade bastante complicada, que
os roteiristas trabalharam ao longo de oito episódios, chegando a nos
revelar seu passado num dos melhores episódios já desenvolvidos
para o anime: “Quem É Esse Unown?”, até levar a eventual despedida do bichinho.
O trabalho com Larvitar foi simplesmente fantástico, mas infelizmente, uma exceção. Além disso, tais arcos
eram isolados e não afetavam a totalidade da trama da saga. Em
Advanced
Generation,
com a introdução dos Torneios para dividir a jornada ao lado da luta pelas
Insígnias, os roteiristas tinham um bocado em mãos para ocupar
episódios, então nenhum arco assim foi feito (talvez
o treino de Ash em Dewford?).
Até a subtrama em potencial, focada nas Equipes Aqua e Magma, acabou
sendo bem mal aproveitada
com os novos vilões fazendo ataques aleatórios aqui e ali sem
parecer terem todo um plano concreto em mente – algo que nos
jogos é bem delineado, especialmente em Pokémon
Emerald Version. E olha que eles tinham o Tabitha que vale!
Atsudeus
Tomioka
O fato de Pokémon
praticamente não ter desenvolvimento de trama se devia ao fato de
que faltava planejamento. Takeshi Shudo não se provou um bom
líder na série original e em Advanced
Generation, essa função
continuou sem ser preenchida já que aparentemente ninguém tomou as rédeas do anime. De fato, por anos isso nunca incomodou nenhum
dos responsáveis pela série. Advanced Generation havia sido um sucesso e novos fãs haviam sido arrebanhados, alguns antigos resgatados e a franquia conseguia lucrar mesmo chegando aos dez anos de existência.
Entretanto, ao final da saga da Batalha da Fronteira a situação começa a tomar um rumo diferente. Um dos roteiristas mais antigos e
competentes do grupo responsável
pelo anime desde
seus primórdios, Atsuhiro Tomioka, assumia a responsabilidade pela
construção da série. O que
a mudança significaria era ainda desconhecido, mas a pergunta
principal era: por que mudar?
Quando Pokémon
sofreu com a queda de popularidade acentuada durante a fase Johto,
Pokémon – Master Quest
veio como uma tentativa de tentar aparar os danos causados pela
negligência dos roteiristas, que estava absurdamente acomodados.
Isso fez com que fosse tomada a decisão de que cada nova geração de
jogos marcaria uma nova série no anime e cada série seria
responsável por trazer um gás novo ao mesmo. Advanced
Generation renovou o
grupo de protagonistas com a chegada de May e Max, apresentou os
Torneios Pokémon, trouxe duas novas gangues de vilões e teve um
foco maior nas batalhas. O lance é que: com tantas inovações já
sendo feitas em AG, o que restava à sua sucessora? Uma nova
protagonista participante de Torneios, uma nova gangue de inimigos,
mais batalhas e evoluções? Quando DP
foi anunciado, os próprios fãs já questionavam se entraríamos
numa nova fase de mais do mesmo. Então era preciso ir além e
Tomioka decidiu investir naquele fator ainda não muito explorado no anime:
a trama.
Um dos possíveis motivos para
tal decisão pode ter sido o
sucesso de Naruto,
exibido também na TV Tokyo, seguindo
Pokémon na programação da emissora.
A série do ninja loiro foi grande sucesso desde sua estreia em 2002
no Japão – o mangá em que fora baseado já era muitíssimo popular –
e possuía uma trama que se
desenrolava ao longo de diversos episódios e ainda assim conseguia
não apenas cativar, mas também instigar as crianças japonesas de
forma bem intensa a
continuarem ligando a tevê toda semana para ver a série. Ligado
nessa nova tendência, Tomioka começou a tecer uma história para
Pokémon
na qual continuidade era um fator principal já nos episódios finais
da saga da Batalha da Fronteira. A cena de Aipom, empolgada,
assistindo à batalha de Torneio do Grande Festival entre May e Drew,
Harley conversando com Jessie sobre o potencial que ela tinha para
essas competições, a isca que Misty envia para Ash e o retorno de
Gary são apenas alguns pequenos elementos jogados nos momentos
finais de Advanced
Generation que foram
utilizados de alguma forma já nos primeiros 50 episódios
de Diamond & Pearl.
De fato, ao assumir a
responsabilidade pela construção da série, Tomioka ficou
tão investido em construir uma saga com foco trama que
decidiu se responsabilizar pessoalmente pelo roteiro da grande maioria dos roteiros dessa fase. Ele é creditado em 33% dos episódios de
Diamond & Pearl,
mais que o dobro do segundo mais ativo: Shoji Yonemura (15%). Verdade seja dita, esse monopólio de Tomioka
acabou sendo fundamental para a continuidade que percorre toda a saga
Sinnoh. Esse novo elemento resultou por transformar toda a
experiência de assistir Pokémon.
Antes tudo parecia fragmentado, um mosaico, em que tudo que importava
era uma diversão despretensiosa com episódios que não exigiam
nenhuma atenção ao que realmente estava acontecendo. Com Tomioka,
porém, o jogo mudou. O interesse que Aipom demonstrou à luta de May
e Drew ao final da Batalha da Fronteira não era à toa, assim como
todo o poderio de Paul e sua atitude em relação a seus Pokémon
existiam por alguma razão, Dawn ver Mesprit não era só um
fanservice e o “adorável estilo” a quem a Equipe Rocket se
referira era ninguém mais ninguém menos que a Equipe Galáctica!
É claro
que Tomioka não fazia o trabalho sozinho. Embora ele tenha sim
escrito a grande maioria dos episódios e provavelmente tivesse certa autoridade sobre seus colegas de trabalho de longa
data, os demais roteiristas se mostraram bastante competentes
também. Talvez empolgados com a direção que Tomioka dava à trama,
os outros seis que compunham a equipe mostraram-se igualmente eficientes e se esforçaram mais do que o
normal para fazer um trabalho digno de elogio. Como resultado, Pokémon
– Diamond & Pearl
conseguiu a proeza de ser a maior saga de Pokémon
– superando Johto em número de episódios – com o menor número
de fillers (e episódios chatos). Geralmente quando se fala em
animes, chama-se de fillers
aqueles episódios inventados exclusivamente para o anime, que não
possuem uma relevância no geral nem
uma base no mangá em que a animação é inspirada.
Como Pokémon
não é baseado em mangá algum, a noção contempla apenas episódios
que não trazem nada de relevante nem adaptam
nenhuma passagem dos jogos.
Em DP,
tivemos a maior e melhor exploração dos conceitos dos jogos. Coisas
que em temporadas anteriores seriam completamente ignoradas, desta vez
ganharam um episódio todo para si – o Maid Café, por exemplo.
Esta também marcou a primeira vez que
todos os membros de uma Elite dos 4 apareceram em sua região
correspondente. Além disso, os roteiristas sempre
procuravam de tornar o episódio da semana relevante, ainda que fosse
introduzindo uma amiguinha de infância da Dawn, de quem ela
raramente lembraria. A jornada por Sinnoh também teve uma quantidade generosa de pessoas que retornavam para mais uma
aparição extra. Os roteiristas também aproveitavam episódios que
pareciam meros fillers – como aquele em que Pachirisu passa mal
durante uma ausência de Brock – para fazer desenvolvimento de
personagens surpreendentes. Até mesmo
o trio Rocket passou por uma reformulada que justificou sua
permanência da série, calando as críticas da repetitividade dos
antagonistas. E já que um trabalho tão excelente foi realizado com
os personagens de Pokémon,
que comecemos por eles!
por ガム@6um
Para
além dos protagonistas – 1ª Parte
Como alguém que é mais apaixonado
pela forma como os personagens de uma certa narrativa são
construídos do que pela própria narrativa em si, o estilo de
Tomioka me encanta pela forma como seu domínio sobre a trama
permitiu criar todo um conjunto de personagens muito sólidos. A
começar pelo nosso trio de protagonistas. O Ash de Diamond
& Pearl é o rapaz
que passou pela Batalha da Fronteira e venceu. Apesar de ainda manter
seu jeito meio ingênuo e bobão, ele está visivelmente mais maduro
e um melhor Treinador. Porém, o que realmente lhe ajuda a dar mais um passo adiante é
a presença de seu rival Paul. Meu personagem favorito de toda a
saga, o menino rude surge como aquele clichê do personagem superior,
sério e distante. Seguindo com minha crença de que houve uma forte
influência de Naruto
na construção de Tomioka, Paul, sem dúvida, parece a versão de
bolso do Sasuke – que, ironicamente, eu sempre detestei.
O mais legal sobre Paul para mim é
como ele é apresentado como um personagem que tem tudo para ser
detestável. Ele não trata seus Pokémon com carinho e não hesita
em liberá-los caso os considere fracos, porque seu foco é treinar
apenas os mais fortes. Todavia, criticar Paul por abandonar Pokémon
que não respondem às suas expectativas é extremamente hipócrita
num mundo em que os jogadores de Pokémon
constantemente buscam os melhores para o competitivo, o que
invariavelmente envolve soltar um bocado de bebês indesejados no
mundo (ou mandá-los para o Pokémon Bank e Wonder Trades da vida no mundo de hoje). Outro ponto forte do rapaz é sua competência inquestionável.
Gary passou a saga da Liga de Índigo toda humilhando Ash, sem nunca
provar que era realmente superior. Ele estava à frente de Ash,
claro, mas após perder a Liga de Índigo antes do garoto de Pallet,
o neto do Professor Carvalho provou que ladrava demais e mordia de
menos.
Com Paul, não havia muito
o que questionar. A
primeira batalha entre Pikachu e Elekid é construída de forma a
apresentar o novo rival como um nêmesis bem competente.
O conflito entre ele e Ash
também se estabelece de forma bem ideológica. Ambos tinham o mesmo
objetivo, mas as formas como lidavam com seus Pokémon eram muito
diferentes. Enquanto o Palletiano acreditava veemente na força que
vem da amizade que se cria com os monstros, Paul acreditava mais no
lado prático e racional, bem disciplinado da coisa, sem apego
emocional. Enquanto seria fácil demais para os roteiristas criar
uma história que priorizasse o lado bonitinho e florido da coisa,
coroando Ash o grande vitorioso, o caminho mais ousado escolhido por eles foi seu
verdadeiro triunfo. Ao longo da jornada por Sinnoh, detalhes sobre o
passado de Paul iam sendo revelados ao passo que conhecíamos não
apenas mais do garoto, mas também dos seus Pokémon e de como eles
realmente amavam seu Treinador, mesmo sem carinhos e afagos. Era a história do memorável A.J. da primeiríssima temporada do anime contada de forma muito mais rica.
O sucesso dos roteiristas com esta trama está
justamente em mostrar que não existe certo e errado nos modos como
ambos decidiram construir suas jornadas. Ash julga Paul tanto quanto é
julgado por este, mas ambos são forçados a engolirem seus julgamentos e admitir a efetividade do método do oponente. O Palletiano teve
que reconhecer o valor do
jeito de ser Treinador de Paul quando foi derrotado impiedosamente
no 6 VS 6 do Lago da
Perspicácia, ao passo que o jovem
de Veilstone teve que encarar primeiro o fato de que Ash havia
derrotado Brandon da Pirâmide de Batalha, um oponente que nem ele
nem seu irmão Reggie foram capazes de superar, e depois ser
derrotado por ele na Liga de Lírio do Vale, com aquele mesmo time de
amigos que ele formara por sua viagem em Sinnoh. Aliás, um detalhe
interessante, que não é levado em conta em Pokémon
DP, mas altamente relevante aqui é justamente o fato
de que para vencer o Rei da Pirâmide, Ash precisou convocar aqueles seus
Pokémon mais antigos, seus primeiros amigos, para a batalha.
A disputa de ambas as formas de ser
Treinador enriqueceu de maneira incrível tanto os dois personagens quanto o
próprio anime. Ash nunca havia estado tão forte em uma
jornada Pokémon quanto em Pokémon
DP, a ponto de que, pela
primeira vez em anos, vencer uma Liga Pokémon parecia
definitivamente uma possibilidade real – noção que era fortalecida pelas aparições dos
membros da Elite dos 4 e a explicação, pela primeira vez na
história da série, de como funcionava o desafio ao grupo e à Campeã.
Outro fator decisivo para tornar essa rivalidade ainda mais especial
foi a inserção de Cynthia no meio do confronto já na primeira
temporada. Desta forma, a Treinadora divinal de Sinnoh passou a
acompanhar o conflito dos dois garotos à distância.
De fato, conflito era uma constante
em Pokémon DP,
em que opostos sempre se chocavam e deles surgiam algumas das
mais interessantes interações que o anime já havia elaborado, encontros
significativos que fizeram a diferença. A frase que Cynthia lê nas
inscrições de Unown no episódio “Um Desafio de Elite!”, “Quando uma vida encontra outra vida, alguma coisa nasce” ecoou por
toda a série até o momento final entre Paul e Ash e nunca fez tanto
sentido. A narração final da Campeã, que dá início à despedida dos rivais, cada um reconhecendo o valor de seu
oponente, é de longe um dos momentos mais magníficos de todo o anime
e só tem a importância que possui por causa de um trabalho
excelente na composição desses personagens, tão bem escritos e
desenvolvidos nesta série.
Continua...
Por Arceus... Eu jamais conseguiria descrever DP como você fez Sir =O ! É absurdamente incrível como fez isso tão extraordinariamente bem feito =D ! Puxa vida... Só de ler isso dá uma vontade de ver o resto, ou melhor, também dá um gás para pegar a série e assistir tudo de novo xD ! Gostei muito das citações que fez a respeito de Naruto, eu me lembro que quando assisti Diamante & Pérola pela primeira vez, quando o Paul foi apresentado, eu via um Sasuke nele =P ! Tem bastante coisa que o Senhor escrever que eu nem lembrava ou sequer passava pela minha cabeça =S ! Seu Rizadon, achei espetacular esse texto, caramba... Posso estar parecendo um doido dando tantos elogios, mas realmente eu adorei, é como se você tivesse feito uma Mega Evolução porque ficou maravilhoso tudo isso S2 !!! É ótimo que tenha pegado as séries antigas e comparado para vermos o nível de evolução de DP =) ! Também achei excelente ter tocado sobre a batalha 6 X 6 e até mesmo que não haveria Liga Pokémon para o Ash já que com todo o desenvolvimento dele, até eu na época pensava que finalmente ele ganharia na liga =P ! Enfim, essa parte um de DP Eu Amo Você é uma obra prima, por Arceus, obrigado por escrevido algo tão grandioso Sir Rizadon ^^ !!!
ResponderExcluirMateus, obrigadão pelo elogio e pelo reconhecimento!
ExcluirEu fico extremamente feliz de ver meu objetivo sendo alcançado dessa maneira ^^
Um dia vou ter que fazer um Eu Amo Meus Leitores pra retribuir hehehe
Impressionante sua visão sobre essa temporada é de extrema beleza o texto. me fez lembrar de todos os episódios que tanto amo do primeiro episódio ao infernape do ash ao pikachu vs latios entre outra coisas.... E de como as batalhas de ginásio foram levada ao extremo apesar de acha o sétimo e oitavo ginásio com as batalhas mais fracas de todo essa temporada principalmente a sétima ... Algo q achei q melhoram 100% no XY porque até agora todas são épicas.... Não sei se sir falará mas quero saber qual sua batalha de ginásio preferida e qual a melhor batalha ate agora na sua opinião?? Bom espero a resposta e até mais
ResponderExcluirJean, muito obrigado ^^
ExcluirÀ medida que eu escrevia o texto, também ia lembrando dos eventos e me apaixonando tudo de novo pela série tudo de novo. Eu vou deixar pra responder minha batalha favorita nas próximas partes ^^
Abração o//
Sabe por que eu amo tanto DP?
ResponderExcluirEu lembro da época em que assistia pokémon na tv aberta, era a primeira geração: Misty, Brock e Ash. Personagens tão marcantes. Me acompanhavam todas as manhãs. Não perdia um episódio.
Como não tinha internet e nem acompanhava as revistas, ao final de johto, eu não sabia que iriam substituir a Misty. Eu achava que de alguma forma ela ia voltar para a série e tudo o mais. Mas ao assistir os dois primeiros episódios, crente de que ela iria voltar e me decepcionar, sai do sofá, desliguei a tv e larguei pokémon por uns 4 anos ou mais.
Não queria nem mais saber falar de pokémon, até que, chegando da escola, num maravilhoso dia, meu irmão mais velho, acho que na época com 19 anos, estava sentado, assistindo a rede tv quando começou a passar pokémon DP..
Sabe aquela abertura:
Pokémon! Pokémon!
É um desafio!
É um jogo novo,em um mundo novo
E novos rivais com quem lutar
Nada pode se perder
Diamante ou Pérola
Pokémon!
Essa é a batalha, você tem que ser esperto
Rápido movimento atrás do vento
VOCÊ TEM UMA CHANCE DE COMEÇAR DE NOVO
Você tem que fazer isso para ser um mestre
Pokémon, Pokémon!
A chance de ganhar logo vai aparecer
E um mestre você vai ser
Pokémon!
Essa música é tão simbólica, e quando dei por mim, já tinha assistido todo o episódio do dia (eram 2 de vez) e me cativado pela Dawn de uma maneira que a May não tinha conseguido.
E depois disso, em uma semana já estava baixando uma hack rom de pokemon g/s(acho que o nome era Shiny gold XD) cheia de bug, nem entendia como jogar XD também já acompanhava os episódios no CN e visitava a PM diariamente... Depois veio meio primeiro emprego para poder comprar meu DS e cartuchos originais... Nossa! DP foi a responsável por me fazer gostar de novo de pokémon. Não é atoa que eu gosto tanto dela. Trouxe um frescor todo novo a série!
Acho que com ela aprendi também a ser mais receptivo com mudanças XD hehehe
até baixei os episódios de AG para acompanhar a série certinho( e foi até que boa, mas eu já estava acostumado com os gráficos e as apresentações de torneio de DP, então, as da May sempre foram meio sem sal para mim).
Entretanto, há algumas coisas que sempre me incomodaram em DP:
Primeiro: A participação do Brock
Depois de tanto tempo, eu esperava que ele ganhasse um papel mais relevante na série, mas preferiram deixar ele no cantinho, cozinhando e cuidando dos pokémon. Tanto que nos filmes, o roteirista sempre brinca com isso, fazendo o Brock Sempre ficar para trás quando le grand finale se aproximava. Por sorte, no final decidiram não desgastar mais o ótimo personagem e fizeram ele decidir ser médico e ficar no centro pokémon ajudando sua amada Joy.
Segundo: Karen!
Cadê a Karen? Enquanto acompanhava DP já estava ciente da discussão entre os Karenfags e smogonfags e numa saga como essa, esperava ansioso pela participação dela. Infelizmente isso não aconteceu e eu acho um grande erro. Se eles estavam explorando a Elite dos 4, por que não encaixa-la de alguma forma nisso? Acho que foi um desperdício muito grande deles, até porque, o Paul tinha seu fã club e um monte de gente que o apoiava com o estilo de treinamento. Um Elite que questionasse isso equilibraria a situação.
Tirando esses pequenos problemas, DP foi a segunda melhor saga já feita(só perde devido ao saudosismo para Kanto&Johto)
No mais, ótimo trabalho, Sir!
Sem querer ser chato, mas a abertura é assim:
ExcluirPokémon! Pokémon!
É um desafio!
É um jogo novo,em um mundo novo
E novos rivais com quem lutar
Nada pode nos deter
Diamante ou Pérola
Pokémon!
Essa é a batalha, você tem que ser esperto
Rápido movimento atrás do vento
Você tem uma chance de começar de novo
Você tem que fazer isso para ser um mestre
Pokémon, Pokémon!
A chance de ganhar logo vai aparecer
E um mestre você vai ser
Pokémon!
Você soube descrever a saga Diamond & Pearl lindamente. Fazia anos que não assistia pokémon até começar a passar na redetv que me deu a oportunidade de acabar as ligas das ilhas laranjas, Johto que vi o resto na internet e a batalha na fronteira que era uma novidade para mim. Essa foi a saga que fez voltar a minha paixão de criança por pokemon.
ResponderExcluirEssa com certeza foi a melhor temporada depois da primeira que chega fico sem palavras para descreve-lá. Como fã de Naruto notei certas semelhanças da personalidade do Paul com a do Sasuke.
Uma coisa que amei em ver é desenvolvimento do Ash e cia nesta saga. Eu vi até o último episódio desta saga na redetv e hoje estou acabando essa temporada que maravilhosa.
Já AG que acabei por completou no ano passado foi muito focado em batalhas e os torneios para mim foram uma maneira de atrair o público feminino aos jogos. O único defeito na minha opinião da May é que ela não sabe como lidar quando recebe um ataque do adversário e fica parada sem saber como o que fazer para contra atacar. Achei bem respetivo na batalha da fronteira a May no grande festival derrotar o Drew e o Harley.