quinta-feira, 6 de novembro de 2014

DIAMOND & PEARL, EU ADORO VOCÊ! - PARTE 1

“Bom, quando decidi fazer este blog a minha ideia original nunca foi criar um espaço para ficar dando opinião sobre isso ou aquilo, mas apenas postar minhas matérias focando em fatos e eventos – embora eu dê sim minha pitada de opinião aqui e ali, mas nunca como parte essencial do que escrevo.” 
Dá pra acreditar que há quase um ano e meio essa era a minha postura oficial em relação a este blog? Os meus dizeres na introdução de Best Wishes!, Eu Odeio Você! – Parte 1 acabaram sendo totalmente invertidos com o tempo e hoje, dar minha opinião é de longe minha tarefa mais comum neste blog. E se vocês curtiram tanto o ódio, quem ganhou este ano foi o amor! Atendendo a pedidos, hoje é dia de falar sobre minha paixão por Diamond & Pearl, a minha série preferida do anime dos monstros de bolso! Então comecemos porque há muito território a cobrir.
DIAMOND & PEARL, EU ADORO VOCÊ!

Por que eu adoro Pokémon – Diamond & Pearl?

Essa é uma pergunta à qual venho tentando responder mentalmente desde que propus este tópico e várias razões vinham à minha cabeça. Afinal de contas, existem tantas coisas para se amar em Diamond & Pearl! A relação tão bacana entre o trio de protagonistas, especialmente Ash e Dawn, o time do Ash, com destaque para Chimchar e sua trajetória, os episódios com animação caprichada e estilizada entre vários outros experimentos realizados nesse sentido, as batalhas cheias de estratégia que também tinham um grande propósito para a trama principal, a introdução de personagens inesquecíveis como Paul, Cynthia, Barry e Looker, os diversos eventos criados para manter o interesse dos fãs, a Equipe Galáctica e a Caçadora J sendo os melhores vilões já criados para o anime, os desfechos emocionantes de todas as tramas principais. E, mais que tudo isso, o senso de continuidade. Pela primeira vez na história de Pokémon, os roteiristas pareciam ter memória e isso dava uma sensação de que cada episódio contava de forma especial, cada evento podia ser importante e o menor dos detalhes podia ser crucial para uma determinada situação. Porém, para falar disso é preciso retornar um pouquinho na história do anime.
a.DP.

Antes de 2006, Pokémon não podia se gabar de ter uma trama propriamente desenvolvida. Baseando-se num jogo de trama simplíssima, a adaptação para tevê não se preocupou em investir muito nessa parte e focar mesmo nos elementos-chave dos games originais. Era mesmo a aventura de um Treinador Pokémon viajando com seus amigos, vivendo diversas aventuras, pegando Pokémon e batalhando Treinadores. Creditado como supervisor da série, Takeshi Shudo foi o principal responsável por dar o tom do anime, definindo as personalidades dos protagonistas e como eles funcionariam dentro da série, mas não houve absolutamente nenhum planejamento para jornadas pessoais para aqueles que acompanhavam Ash. Toda a história de Pokémon se resumia a vermos Ash e seus amigos pegando Pokémon e de vez em quando batalhando, enquanto encaravam a aventura do dia e desmantelavam o plano da Equipe Rocket. Fim. Ah! E eles se perdiam e passavam fome direto.
Falando no trio Rocket, nem mesmo este, que é a menina dos olhos de Shudo, teve muito progresso nesse sentido. Embora o passado dos vilões fosse revelado aos poucos – estudantes da Pokémon Tech, membros de uma gangue de ciclistas, etc… –, nada servia para desenvolvimento dos personagens, apenas para lançar luzes sobre seu passado (e tais luzes foram tão fracas que quando chegou Advanced Generation e Takeshi Shudo não tinha mais envolvimento com o anime, os roteiristas apagaram todo aquele passado fragmentado com o especial “Dias de Treinamento”). Tivemos algumas tentativas de subtramas que fugiam à busca constante por Insígnias entre a metade da saga da Liga Índigo e a Liga Laranja, como a desobediência de Charizard, a manifestação dos poderes de Togepi e a Bola GS, mas enquanto o lance do lagartão até foi trabalhado de alguma forma, as tramas de Togepi e da Bola GS acabaram sendo duas grandes furadas. Na saga da Liga Johto, praticamente nada nesse sentido foi feito até o último ano da série original com a fase conhecida no ocidente como Pokémon – Master Quest.
Durante a fase que tentou revitalizar o anime e recuperar a popularidade que ele vinha perdendo em todo o mundo, os roteiristas passaram a investir em diferentes arcos de histórias. Embora nem todos prezassem pela qualidade, a tentativa valeu. Tivemos, por exemplo, a aventura pelo Arquipélago dos Redemoinhos, marcado pelo mistério do Pokémon X, que percorre a Competição dos Redemoinhos até a grande revelação de Lugia. Todavia, é com a subtrama de Larvitar que eles alcançam um sucesso real. O Pokémon nasce com uma personalidade bastante complicada, que os roteiristas trabalharam ao longo de oito episódios, chegando a nos revelar seu passado num dos melhores episódios já desenvolvidos para o anime: “Quem É Esse Unown?”, até levar a eventual despedida do bichinho. 
O trabalho com Larvitar foi simplesmente fantástico, mas infelizmente, uma exceção. Além disso, tais arcos eram isolados e não afetavam a totalidade da trama da saga. Em Advanced Generation, com a introdução dos Torneios para dividir a jornada ao lado da luta pelas Insígnias, os roteiristas tinham um bocado em mãos para ocupar episódios, então nenhum arco assim foi feito (talvez o treino de Ash em Dewford?). Até a subtrama em potencial, focada nas Equipes Aqua e Magma, acabou sendo bem mal aproveitada com os novos vilões fazendo ataques aleatórios aqui e ali sem parecer terem todo um plano concreto em mente – algo que nos jogos é bem delineado, especialmente em Pokémon Emerald Version. E olha que eles tinham o Tabitha que vale!

Atsudeus Tomioka

O fato de Pokémon praticamente não ter desenvolvimento de trama se devia ao fato de que faltava planejamento. Takeshi Shudo não se provou um bom líder na série original e em Advanced Generation, essa função continuou sem ser preenchida já que aparentemente ninguém tomou as rédeas do anime. De fato, por anos isso nunca incomodou nenhum dos responsáveis pela série. Advanced Generation havia sido um sucesso e novos fãs haviam sido arrebanhados, alguns antigos resgatados e a franquia conseguia lucrar mesmo chegando aos dez anos de existência. Entretanto, ao final da saga da Batalha da Fronteira a situação começa a tomar um rumo diferente. Um dos roteiristas mais antigos e competentes do grupo responsável pelo anime desde seus primórdios, Atsuhiro Tomioka, assumia a responsabilidade pela construção da série. O que a mudança significaria era ainda desconhecido, mas a pergunta principal era: por que mudar?
Quando Pokémon sofreu com a queda de popularidade acentuada durante a fase Johto, Pokémon – Master Quest veio como uma tentativa de tentar aparar os danos causados pela negligência dos roteiristas, que estava absurdamente acomodados. Isso fez com que fosse tomada a decisão de que cada nova geração de jogos marcaria uma nova série no anime e cada série seria responsável por trazer um gás novo ao mesmo. Advanced Generation renovou o grupo de protagonistas com a chegada de May e Max, apresentou os Torneios Pokémon, trouxe duas novas gangues de vilões e teve um foco maior nas batalhas. O lance é que: com tantas inovações já sendo feitas em AG, o que restava à sua sucessora? Uma nova protagonista participante de Torneios, uma nova gangue de inimigos, mais batalhas e evoluções? Quando DP foi anunciado, os próprios fãs já questionavam se entraríamos numa nova fase de mais do mesmo. Então era preciso ir além e Tomioka decidiu investir naquele fator ainda não muito explorado no anime: a trama.
Um dos possíveis motivos para tal decisão pode ter sido o sucesso de Naruto, exibido também na TV Tokyo, seguindo Pokémon na programação da emissora. A série do ninja loiro foi grande sucesso desde sua estreia em 2002 no Japão – o mangá em que fora baseado já era muitíssimo popular – e possuía uma trama que se desenrolava ao longo de diversos episódios e ainda assim conseguia não apenas cativar, mas também instigar as crianças japonesas de forma bem intensa a continuarem ligando a tevê toda semana para ver a série. Ligado nessa nova tendência, Tomioka começou a tecer uma história para Pokémon na qual continuidade era um fator principal já nos episódios finais da saga da Batalha da Fronteira. A cena de Aipom, empolgada, assistindo à batalha de Torneio do Grande Festival entre May e Drew, Harley conversando com Jessie sobre o potencial que ela tinha para essas competições, a isca que Misty envia para Ash e o retorno de Gary são apenas alguns pequenos elementos jogados nos momentos finais de Advanced Generation que foram utilizados de alguma forma já nos primeiros 50 episódios de Diamond & Pearl.
De fato, ao assumir a responsabilidade pela construção da série, Tomioka ficou tão investido em construir uma saga com foco trama que decidiu se responsabilizar pessoalmente pelo roteiro da grande maioria dos roteiros dessa fase. Ele é creditado em 33% dos episódios de Diamond & Pearl, mais que o dobro do segundo mais ativo: Shoji Yonemura (15%). Verdade seja dita, esse monopólio de Tomioka acabou sendo fundamental para a continuidade que percorre toda a saga Sinnoh. Esse novo elemento resultou por transformar toda a experiência de assistir Pokémon. Antes tudo parecia fragmentado, um mosaico, em que tudo que importava era uma diversão despretensiosa com episódios que não exigiam nenhuma atenção ao que realmente estava acontecendo. Com Tomioka, porém, o jogo mudou. O interesse que Aipom demonstrou à luta de May e Drew ao final da Batalha da Fronteira não era à toa, assim como todo o poderio de Paul e sua atitude em relação a seus Pokémon existiam por alguma razão, Dawn ver Mesprit não era só um fanservice e o “adorável estilo” a quem a Equipe Rocket se referira era ninguém mais ninguém menos que a Equipe Galáctica!
É claro que Tomioka não fazia o trabalho sozinho. Embora ele tenha sim escrito a grande maioria dos episódios e provavelmente tivesse certa autoridade sobre seus colegas de trabalho de longa data, os demais roteiristas se mostraram bastante competentes também. Talvez empolgados com a direção que Tomioka dava à trama, os outros seis que compunham a equipe mostraram-se igualmente eficientes e se esforçaram mais do que o normal para fazer um trabalho digno de elogio. Como resultado, Pokémon – Diamond & Pearl conseguiu a proeza de ser a maior saga de Pokémon – superando Johto em número de episódios – com o menor número de fillers (e episódios chatos). Geralmente quando se fala em animes, chama-se de fillers aqueles episódios inventados exclusivamente para o anime, que não possuem uma relevância no geral nem uma base no mangá em que a animação é inspirada. Como Pokémon não é baseado em mangá algum, a noção contempla apenas episódios que não trazem nada de relevante nem adaptam nenhuma passagem dos jogos.
Em DP, tivemos a maior e melhor exploração dos conceitos dos jogos. Coisas que em temporadas anteriores seriam completamente ignoradas, desta vez ganharam um episódio todo para si – o Maid Café, por exemplo. Esta também marcou a primeira vez que todos os membros de uma Elite dos 4 apareceram em sua região correspondente. Além disso, os roteiristas sempre procuravam de tornar o episódio da semana relevante, ainda que fosse introduzindo uma amiguinha de infância da Dawn, de quem ela raramente lembraria. A jornada por Sinnoh também teve uma quantidade generosa de pessoas que retornavam para mais uma aparição extra. Os roteiristas também aproveitavam episódios que pareciam meros fillers – como aquele em que Pachirisu passa mal durante uma ausência de Brock – para fazer desenvolvimento de personagens surpreendentes. Até mesmo o trio Rocket passou por uma reformulada que justificou sua permanência da série, calando as críticas da repetitividade dos antagonistas. E já que um trabalho tão excelente foi realizado com os personagens de Pokémon, que comecemos por eles!

Para além dos protagonistas – 1ª Parte

Como alguém que é mais apaixonado pela forma como os personagens de uma certa narrativa são construídos do que pela própria narrativa em si, o estilo de Tomioka me encanta pela forma como seu domínio sobre a trama permitiu criar todo um conjunto de personagens muito sólidos. A começar pelo nosso trio de protagonistas. O Ash de Diamond & Pearl é o rapaz que passou pela Batalha da Fronteira e venceu. Apesar de ainda manter seu jeito meio ingênuo e bobão, ele está visivelmente mais maduro e um melhor Treinador. Porém, o que realmente lhe ajuda a dar mais um passo adiante é a presença de seu rival Paul. Meu personagem favorito de toda a saga, o menino rude surge como aquele clichê do personagem superior, sério e distante. Seguindo com minha crença de que houve uma forte influência de Naruto na construção de Tomioka, Paul, sem dúvida, parece a versão de bolso do Sasuke – que, ironicamente, eu sempre detestei.
O mais legal sobre Paul para mim é como ele é apresentado como um personagem que tem tudo para ser detestável. Ele não trata seus Pokémon com carinho e não hesita em liberá-los caso os considere fracos, porque seu foco é treinar apenas os mais fortes. Todavia, criticar Paul por abandonar Pokémon que não respondem às suas expectativas é extremamente hipócrita num mundo em que os jogadores de Pokémon constantemente buscam os melhores para o competitivo, o que invariavelmente envolve soltar um bocado de bebês indesejados no mundo (ou mandá-los para o Pokémon Bank e Wonder Trades da vida no mundo de hoje). Outro ponto forte do rapaz é sua competência inquestionável. Gary passou a saga da Liga de Índigo toda humilhando Ash, sem nunca provar que era realmente superior. Ele estava à frente de Ash, claro, mas após perder a Liga de Índigo antes do garoto de Pallet, o neto do Professor Carvalho provou que ladrava demais e mordia de menos.
Com Paul, não havia muito o que questionar. A primeira batalha entre Pikachu e Elekid é construída de forma a apresentar o novo rival como um nêmesis bem competente. O conflito entre ele e Ash também se estabelece de forma bem ideológica. Ambos tinham o mesmo objetivo, mas as formas como lidavam com seus Pokémon eram muito diferentes. Enquanto o Palletiano acreditava veemente na força que vem da amizade que se cria com os monstros, Paul acreditava mais no lado prático e racional, bem disciplinado da coisa, sem apego emocional. Enquanto seria fácil demais para os roteiristas criar uma história que priorizasse o lado bonitinho e florido da coisa, coroando Ash o grande vitorioso, o caminho mais ousado escolhido por eles foi seu verdadeiro triunfo. Ao longo da jornada por Sinnoh, detalhes sobre o passado de Paul iam sendo revelados ao passo que conhecíamos não apenas mais do garoto, mas também dos seus Pokémon e de como eles realmente amavam seu Treinador, mesmo sem carinhos e afagos. Era a história do memorável A.J. da primeiríssima temporada do anime contada de forma muito mais rica.
O sucesso dos roteiristas com esta trama está justamente em mostrar que não existe certo e errado nos modos como ambos decidiram construir suas jornadas. Ash julga Paul tanto quanto é julgado por este, mas ambos são forçados a engolirem seus julgamentos e admitir a efetividade do método do oponente. O Palletiano teve que reconhecer o valor do jeito de ser Treinador de Paul quando foi derrotado impiedosamente no 6 VS 6 do Lago da Perspicácia, ao passo que o jovem de Veilstone teve que encarar primeiro o fato de que Ash havia derrotado Brandon da Pirâmide de Batalha, um oponente que nem ele nem seu irmão Reggie foram capazes de superar, e depois ser derrotado por ele na Liga de Lírio do Vale, com aquele mesmo time de amigos que ele formara por sua viagem em Sinnoh. Aliás, um detalhe interessante, que não é levado em conta em Pokémon DP, mas altamente relevante aqui é justamente o fato de que para vencer o Rei da Pirâmide, Ash precisou convocar aqueles seus Pokémon mais antigos, seus primeiros amigos, para a batalha.
A disputa de ambas as formas de ser Treinador enriqueceu de maneira incrível tanto os dois personagens quanto o próprio anime. Ash nunca havia estado tão forte em uma jornada Pokémon quanto em Pokémon DP, a ponto de que, pela primeira vez em anos, vencer uma Liga Pokémon parecia definitivamente uma possibilidade real – noção que era fortalecida pelas aparições dos membros da Elite dos 4 e a explicação, pela primeira vez na história da série, de como funcionava o desafio ao grupo e à Campeã. Outro fator decisivo para tornar essa rivalidade ainda mais especial foi a inserção de Cynthia no meio do confronto já na primeira temporada. Desta forma, a Treinadora divinal de Sinnoh passou a acompanhar o conflito dos dois garotos à distância.
De fato, conflito era uma constante em Pokémon DP, em que opostos sempre se chocavam e deles surgiam algumas das mais interessantes interações que o anime já havia elaborado, encontros significativos que fizeram a diferença. A frase que Cynthia lê nas inscrições de Unown no episódio “Um Desafio de Elite!”, “Quando uma vida encontra outra vida, alguma coisa nasce” ecoou por toda a série até o momento final entre Paul e Ash e nunca fez tanto sentido. A narração final da Campeã, que dá início à despedida dos rivais, cada um reconhecendo o valor de seu oponente, é de longe um dos momentos mais magníficos de todo o anime e só tem a importância que possui por causa de um trabalho excelente na composição desses personagens, tão bem escritos e desenvolvidos nesta série.
Continua... 

7 comentários:

  1. Por Arceus... Eu jamais conseguiria descrever DP como você fez Sir =O ! É absurdamente incrível como fez isso tão extraordinariamente bem feito =D ! Puxa vida... Só de ler isso dá uma vontade de ver o resto, ou melhor, também dá um gás para pegar a série e assistir tudo de novo xD ! Gostei muito das citações que fez a respeito de Naruto, eu me lembro que quando assisti Diamante & Pérola pela primeira vez, quando o Paul foi apresentado, eu via um Sasuke nele =P ! Tem bastante coisa que o Senhor escrever que eu nem lembrava ou sequer passava pela minha cabeça =S ! Seu Rizadon, achei espetacular esse texto, caramba... Posso estar parecendo um doido dando tantos elogios, mas realmente eu adorei, é como se você tivesse feito uma Mega Evolução porque ficou maravilhoso tudo isso S2 !!! É ótimo que tenha pegado as séries antigas e comparado para vermos o nível de evolução de DP =) ! Também achei excelente ter tocado sobre a batalha 6 X 6 e até mesmo que não haveria Liga Pokémon para o Ash já que com todo o desenvolvimento dele, até eu na época pensava que finalmente ele ganharia na liga =P ! Enfim, essa parte um de DP Eu Amo Você é uma obra prima, por Arceus, obrigado por escrevido algo tão grandioso Sir Rizadon ^^ !!!

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    1. Mateus, obrigadão pelo elogio e pelo reconhecimento!
      Eu fico extremamente feliz de ver meu objetivo sendo alcançado dessa maneira ^^
      Um dia vou ter que fazer um Eu Amo Meus Leitores pra retribuir hehehe

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  2. Impressionante sua visão sobre essa temporada é de extrema beleza o texto. me fez lembrar de todos os episódios que tanto amo do primeiro episódio ao infernape do ash ao pikachu vs latios entre outra coisas.... E de como as batalhas de ginásio foram levada ao extremo apesar de acha o sétimo e oitavo ginásio com as batalhas mais fracas de todo essa temporada principalmente a sétima ... Algo q achei q melhoram 100% no XY porque até agora todas são épicas.... Não sei se sir falará mas quero saber qual sua batalha de ginásio preferida e qual a melhor batalha ate agora na sua opinião?? Bom espero a resposta e até mais

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    1. Jean, muito obrigado ^^
      À medida que eu escrevia o texto, também ia lembrando dos eventos e me apaixonando tudo de novo pela série tudo de novo. Eu vou deixar pra responder minha batalha favorita nas próximas partes ^^
      Abração o//

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  3. Sabe por que eu amo tanto DP?
    Eu lembro da época em que assistia pokémon na tv aberta, era a primeira geração: Misty, Brock e Ash. Personagens tão marcantes. Me acompanhavam todas as manhãs. Não perdia um episódio.
    Como não tinha internet e nem acompanhava as revistas, ao final de johto, eu não sabia que iriam substituir a Misty. Eu achava que de alguma forma ela ia voltar para a série e tudo o mais. Mas ao assistir os dois primeiros episódios, crente de que ela iria voltar e me decepcionar, sai do sofá, desliguei a tv e larguei pokémon por uns 4 anos ou mais.
    Não queria nem mais saber falar de pokémon, até que, chegando da escola, num maravilhoso dia, meu irmão mais velho, acho que na época com 19 anos, estava sentado, assistindo a rede tv quando começou a passar pokémon DP..
    Sabe aquela abertura:
    Pokémon! Pokémon!
    É um desafio!
    É um jogo novo,em um mundo novo
    E novos rivais com quem lutar
    Nada pode se perder
    Diamante ou Pérola
    Pokémon!
    Essa é a batalha, você tem que ser esperto
    Rápido movimento atrás do vento
    VOCÊ TEM UMA CHANCE DE COMEÇAR DE NOVO
    Você tem que fazer isso para ser um mestre
    Pokémon, Pokémon!
    A chance de ganhar logo vai aparecer
    E um mestre você vai ser
    Pokémon!

    Essa música é tão simbólica, e quando dei por mim, já tinha assistido todo o episódio do dia (eram 2 de vez) e me cativado pela Dawn de uma maneira que a May não tinha conseguido.
    E depois disso, em uma semana já estava baixando uma hack rom de pokemon g/s(acho que o nome era Shiny gold XD) cheia de bug, nem entendia como jogar XD também já acompanhava os episódios no CN e visitava a PM diariamente... Depois veio meio primeiro emprego para poder comprar meu DS e cartuchos originais... Nossa! DP foi a responsável por me fazer gostar de novo de pokémon. Não é atoa que eu gosto tanto dela. Trouxe um frescor todo novo a série!
    Acho que com ela aprendi também a ser mais receptivo com mudanças XD hehehe
    até baixei os episódios de AG para acompanhar a série certinho( e foi até que boa, mas eu já estava acostumado com os gráficos e as apresentações de torneio de DP, então, as da May sempre foram meio sem sal para mim).
    Entretanto, há algumas coisas que sempre me incomodaram em DP:
    Primeiro: A participação do Brock
    Depois de tanto tempo, eu esperava que ele ganhasse um papel mais relevante na série, mas preferiram deixar ele no cantinho, cozinhando e cuidando dos pokémon. Tanto que nos filmes, o roteirista sempre brinca com isso, fazendo o Brock Sempre ficar para trás quando le grand finale se aproximava. Por sorte, no final decidiram não desgastar mais o ótimo personagem e fizeram ele decidir ser médico e ficar no centro pokémon ajudando sua amada Joy.
    Segundo: Karen!
    Cadê a Karen? Enquanto acompanhava DP já estava ciente da discussão entre os Karenfags e smogonfags e numa saga como essa, esperava ansioso pela participação dela. Infelizmente isso não aconteceu e eu acho um grande erro. Se eles estavam explorando a Elite dos 4, por que não encaixa-la de alguma forma nisso? Acho que foi um desperdício muito grande deles, até porque, o Paul tinha seu fã club e um monte de gente que o apoiava com o estilo de treinamento. Um Elite que questionasse isso equilibraria a situação.
    Tirando esses pequenos problemas, DP foi a segunda melhor saga já feita(só perde devido ao saudosismo para Kanto&Johto)

    No mais, ótimo trabalho, Sir!

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    1. Sem querer ser chato, mas a abertura é assim:

      Pokémon! Pokémon!
      É um desafio!
      É um jogo novo,em um mundo novo
      E novos rivais com quem lutar
      Nada pode nos deter
      Diamante ou Pérola
      Pokémon!
      Essa é a batalha, você tem que ser esperto
      Rápido movimento atrás do vento
      Você tem uma chance de começar de novo
      Você tem que fazer isso para ser um mestre
      Pokémon, Pokémon!
      A chance de ganhar logo vai aparecer
      E um mestre você vai ser
      Pokémon!

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  4. Você soube descrever a saga Diamond & Pearl lindamente. Fazia anos que não assistia pokémon até começar a passar na redetv que me deu a oportunidade de acabar as ligas das ilhas laranjas, Johto que vi o resto na internet e a batalha na fronteira que era uma novidade para mim. Essa foi a saga que fez voltar a minha paixão de criança por pokemon.

    Essa com certeza foi a melhor temporada depois da primeira que chega fico sem palavras para descreve-lá. Como fã de Naruto notei certas semelhanças da personalidade do Paul com a do Sasuke.

    Uma coisa que amei em ver é desenvolvimento do Ash e cia nesta saga. Eu vi até o último episódio desta saga na redetv e hoje estou acabando essa temporada que maravilhosa.

    Já AG que acabei por completou no ano passado foi muito focado em batalhas e os torneios para mim foram uma maneira de atrair o público feminino aos jogos. O único defeito na minha opinião da May é que ela não sabe como lidar quando recebe um ataque do adversário e fica parada sem saber como o que fazer para contra atacar. Achei bem respetivo na batalha da fronteira a May no grande festival derrotar o Drew e o Harley.

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